Micro e macro economia

[pic 1]UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA – UEL       03/04/19

RAQUEL LOUISE CANEZIM, ZOOTECNIA 4° ANO

Economia, no sentido literal da palavra, significa administração da casa, porém pode ser traduzida como “administração da coisa pública”. Ela estuda a forma como o indivíduo e a sociedade utilizam recursos escassos na produção de bens e serviços e os distribuem com a finalidade de satisfazer às necessidades humanas. Sendo assim, pode-se dizer que a escassez, ou seja, a forma como economizar recursos, é o objeto de estudo da economia.

Todas as sociedades são obrigadas a escolher em relação ao O QUE E QUANTO, COMO e PARA QUEM produzir, pois as necessidades humanas são ilimitadas, mas os recursos produtivos não. Para que sejam feitas essas escolhas, existem duas formas de organização econômica que podem ser aplicadas: economia de mercado (ou descentralizada) e economia planificada (ou centralizada).

A economia de mercado pode ser analisada por dois sistemas, o de concorrência pura, onde não há interferência do governo, e o de economia mista, onde há intervenção do governo.

Dentro da concorrência pura, a lei da oferta e da demanda são as chaves de funcionamento do mercado, onde é o produtor quem decide as questões de produção (o que, como, quanto e para quem). Nesse sistema, há alguns pontos negativos, onde dentre eles podem ser citados o poder dos monopólios e oligopólios sobre a formação de preços no mercado, a intervenção do governo via tarifas, impostos etc.

Na economia mista o governo interfere atuando com o objetivo de eliminação das distorções alocativas e distributivas, promovendo melhor padrão de vida da população. Tal atuação se dá através da intervenção na formação de preços, tabelamento, fixação de salários mínimos e juros, complemento da iniciativa privada; fornecimento de serviços públicos como iluminação, água, saneamento básico; fornecimento de bens públicos como educação, saúde e segurança; compra de bens e serviços do setor privado.

Na economia planificada, as tomadas de decisão na escolha de alternativas para resolver os problemas, são efetuadas por uma Agência ou órgão Central de Planejamento, e não pelo mercado. Nesse sistema, os meios de produção são de propriedade pública (Estado). Tanto o processo produtivo, como a distribuição do produto e a repartição do lucro, são determinados pelo governo.

Em suma, podemos comparar as economias de mercado e planificada, como sendo uma capitalista e uma socialista, consecutivamente. Onde a economia de mercado é regida pela propriedade privada, e tem uma maior eficiência alocativa, e a economia planificada é regida pela propriedade pública, e tem uma maior eficiência distributiva.

CONCEITO DE CUSTOS E OPORTUNIDADE

A Curva de Possibilidades de Produção (CPP), ou Curva de Transformação, mostra como a limitação de recursos leva à necessidade de a sociedade ter que fazer escolhas em relação às alternativas de produção, ou seja, relaciona as quantidades máximas que se é possível produzir entre dois ou mais produtos.

O custo de oportunidade indica o custo daquilo que se deixa de fazer quando é preciso fazer uma escolha, na produção de um bem. É baseado e um custo qualitativo do que poderia ser feito, como por exemplo, em um cenário de escassez, onde cabe escolher o que possibilita melhores benefícios, em troca de menor custo.