Modelos de gerenciamento de empresas Dasa

Prezado Acionista,

O ano de 2009 representou mais um marco na história da Companhia. A eleição de um novo

Conselho de Administração, apoiado por um grupo representativo e pulverizado de acionistas

minoritários, significou uma das mais importantes alterações quanto à condução dos negócios e

da busca de melhoria de governança corporativa da história recente do mercado de capitais do

País.

O novo Conselho de Administração passou a contar com membros com forte representação

médica, bem como profissionais das áreas financeira e empresarial. O conselho implementou um

novo modelo de gestão, com base na adoção de processos de informações gerenciais, extinção de

operações com partes relacionadas e melhoria dos controles internos, ampliando o campo de

atuação da Diretoria Executiva, que passou a ter amplos poderes para conduzir a reestruturação

das operações financeiras, de tesouraria e adequação de custos, sem perder em nenhum momento,

a preocupação maior com a qualidade na prestação de serviços aos nossos clientes

Encerramos o exercício com um crescimento de receita de 21,9% em relação ao ano anterior, em

um ano que o País apresentou crescimento do PIB e criação de empregos mais baixos dos últimos

cinco anos. O ano de 2009 foi também marcado pela consolidação da liderança da DASA no

mercado brasileiro de medicina diagnóstica, através do foco em qualidade, geração de escala pelo

crescimento de seus volumes, diversificação de negócios, sustentação de sua rede de distribuição

e estabelecimento de uma cultura baseada em sólidos valores humanos e performance

Visão Geral

A DASA é a maior empresa prestadora de serviços de medicina diagnóstica da América Latina,

estando entre as 5 maiores empresas de capital aberto do setor no mundo1. Possui operações em

12 estados brasileiros e no Distrito Federal através de 19 marcas distintas. Em dezembro de 2009,

a DASA contava com 11.899 empregados ante 11.771 em dezembro de 2008 e 321 unidades2,

incluindo 40 Mega Unidades com mais de 1.500 m2 cada. No ano de 2009 foram processadas

25,6 milhões de requisições, atingindo um crescimento de 25,5% sobre 2008.

Seus serviços podem ser divididos entre três linhas de negócios:

Ambulatorial & Hospitalar: O segmento mais tradicional da empresa,

atendendo diretamente através das 321 unidades de atendimento espalhadas

pelo território brasileiro. Oferece os seguintes serviços:

o Análises Clínicas;

o Diagnósticos por Imagem;

o Vacinas

• Apoio a Laboratórios: Com a marca Alvaro, a DASA presta serviços para

pequenos e médios laboratórios. Possui 3.643 laboratórios clientes distribuídos

por todo o território nacional.

Setor Público: Atua no setor através da marca CientíficaLab cujo foco é oferecer

serviços de medicina diagnóstica ao setor público. Em dezembro de 2009,

atendia 749 pontos de coleta, entre hospitais e rede ambulatorial, em 37 clientes

públicos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais

e Tocantins.

Conjuntura econômica

Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Banco Central do Brasil

Por conta dos efeitos remanescentes da crise financeira global, a atividade econômica brasileira

deve permanecer estável para o ano de 2009, com projeção da variação no PIB em torno de 0,2%.

Percebemos ao final do último trimestre que as perspectivas estão voltadas para uma aceleração

do crescimento, movimento associado ao reequilíbrio dos estoques, continuidade do crescimento

do emprego e da renda e aos efeitos defasados da flexibilização das políticas monetária, fiscal e

creditícia.

Sobre o mercado de trabalho, dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)

indicam recuperação da geração de vagas no setor formal na segunda metade de 2009, em que

pese o fechamento, sazonal, de vagas em dezembro. Com isso, foram criados 995 mil postos de

trabalho em 2009 (1.452 mil em 2008). De acordo com a divulgação do IBGE, a inflação, medida

pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), seguiu desacelerando e fechou o ano em

4,31%.

O saldo da balança comercial acumulado em doze meses mostrou estabilidade na margem,

atingindo US$ 25,3 bilhões. O maior dinamismo da demanda doméstica frente à externa contribui

para o estreitamento do superávit comercial. Por sua vez, os investimentos estrangeiros diretos

totalizaram US$25,9 bilhões em 2009, equivalentes a 1,7% do PIB.

Este cenário de recuperação contribuiu para a queda do dólar norte-americano, que oscilou de R$

2,33/US$ em dezembro de 2008 para R$ 1,74/US$ em dezembro de 2009.

A expectativa é que 2010 seja um