Modernidade e Identidade
Por: Dalton Pereira • 4/10/2015 • Resenha • 363 Palavras (2 Páginas) • 963 Visualizações
Aluno: Dalton Pereira da Silva Curso: Gestão de Negócios
Texto 02: Modernidade e Identidade |
Anthony Giddens, relata no texto a Teoria da Estruturação, ao descrever as características de uma sociedade que vive um processo de modernidade tardia ou de alta modernidade.
Giddens classifica a modernidade como instituições e modos de comportamento estabelecidos depois do feudalismo na Europa. A industrialização é um dos fatores desse processo como também o desenvolvimento de relações capitalistas; o estabelecimento de instituições de vigilância por meio do uso da informação como mecanismo de submissão e o estabelecimento de formas sociais distintas como as organizações e o Estado-Nação.
No texto o autor expõe as consequências que as instituições na modernidade causa na vida cotidiana dos indivíduos. As instituições têm um crescimento acelerado, impactando processos em nível global. Tais instituições com maior dinamismo, amplitude e profundidade afetam práticas sociais e modos de comportamento. E os impactos na vida cotidiana são inescapáveis, a construção do eu e a identidade são feitos de forma reflexiva, as pessoas sabem o que estão fazendo e por que estão fazendo, mas dentro de determinadas opções.
É um mundo cheio de possibilidades, e o autor usa o exemplo dessas transformações o estudo Segunda chance, de Wallerstein e Blakeslee, sobre divórcio e casamento. Uma pesquisa que aponta e ao mesmo tempo influencia a identidade, transforma a subjetividade, os perigos e as oportunidades. Um novo mundo, nos quais os riscos são calculados e exigem constantes adaptações.
A mídia não poderia ficar de fora, desempenhando um papel fundamental, ajudam a difundir informações que antes eram de conhecimento de grupos restritos e que agora podem chegar a milhares de indivíduos. A mídia reconstrói a realidade, serve como disseminadora de conhecimentos e guias de estilos de vida e de construção da identidade.
Para o autor esse encontro entre o indivíduo e a sociedade torna a auto-identidade problemática, mas que não se define em uma perda, que é o momento dos indivíduos e das instituições maiores da modernidade lidar com “uma expressão da reflexividade do eu”.
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