O Agronegócio Desenvolvimento Socieconômico

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA

CURSO: BACHARELADO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS

DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO

PROFESSOR: FRANCISCO JOSÉ CASTRO

1 - INTRODUÇÃO

    O conceito de agronegócio foi desenvolvido pelos pesquisadores da Universidade de Harvard, John Davis e Ray Goldberg. Nasceu com a expressão “agribusiness”, nos EUA, em 1955 e sua popularização ocorreu a partir da década de 1970. É composto pelo conjunto das atividades econômicas ligadas à agropecuária, passando pela produção, industrialização e comercialização dos produtos. 

  O setor responde por cerca de 23% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Com grandes terras cultiváveis, solos férteis e grande disponibilidade de água, o país se destaca como um dos maiores exportadores de produtos agrícolas e pecuários do mundo.  A China é o principal destino dos produtos agropecuários brasileiros, alcançando US$ 13,56 bilhões no primeiro semestre de 2016 em seguida Japão, Coreia do Sul, Irã e Índia.

No Brasil a região Centro-Oeste possui uma economia fortemente dependente do desempenho do agronegócio, sendo facilmente afetada nos momentos de crise e insucesso deste setor. Já o Mato grosso do sul, é o estado em que o agronegócio tem maior peso na economia, pois sua pecuária é forte, além de ser um grande produtor de grãos, passado a atuar no mercado de cana-de-açúcar, devido a forte demanda de etanol.

2 - OBJETIVO

O estudo  tem como objetivo  Investigar o crescimento e desenvolvimento econômico  proporcionado pelo agronegócio na  no País, afim de Identificar os benefícios gerados para a economia e a população. Contudo faz-se uma análise ao papel do governo e/ou instituições  para incentivar os produtores rurais da região.

1. – METODOLOGIA

A metodologia utilizada na elaboração desse trabalho leitura das fontes bibliográfica foi feita através de materiais escolhidos de forma estratégia.

     4 – DISCURSÕES E RESULTADOS

Para os pesquisadores John Davis e Ray Goldberg,  “agribusiness era a soma total de todas as operações envolvendo a produção e distribuição de suprimentos agrícolas; as operações de produção dentro da fazenda; o armazenamento, processamento e distribuição de produtos agrícolas e dos itens produzidos a partir deles”.

O agronegócio divide-se em três partes, sendo elas:

    A primeira representa os negócios agropecuários propriamente ditos, definida como "dentro da porteira", que é composta pelos produtores rurais, constituídos na forma de pessoas físicas (fazendeiros ou camponeses) ou de pessoas jurídicas (empresas).

  A segunda, denominada "pré-porteira", representada pela indústria e comércio que fornecem insumos para a produção rural, como por exemplo, os fabricantes de fertilizantes, defensivos químicos, equipamentos.

   Na terceira temos a"pós-porteira", nela são tratados os seguimentos de compra, transporte, beneficiamento e venda dos produtos agropecuários até o consumidor final. Enquadram-se nesta definição os frigoríficos, as indústrias têxteis e calçadistas, empacotadores, supermercados, distribuidores de alimentos.

    O Brasil é o país mais extenso da América do Sul contendo cerca de 8,5 milhões de km, e ocupa a quinta posição no ranking de maior potencial de expansão de capacidade agrícola sem necessidade de agredir o meio ambiente. Aproximadamente 30% das terras brasileiras são utilizadas para agropecuária e em media 61% do território ainda é coberto por matas originais. O País possui um clima diversificado, chuvas regulares, energia solar abundante e quase 13% de toda a água doce disponível no planeta. Esses fatores compõem um lugar de vocação natural para a agropecuária e todos os negócios relacionados à suas cadeias produtivas.

   O agronegócio vem cada vez mais beneficiando a população brasileira, e com a introdução da tecnologia, esse setor se desenvolve rapidamente com o passar dos anos criando novos empregos e assim movimentado muito mais a economia. Isso gera uma diminuição na pobreza, um maior aproveitamento do solo, além de contribuir para a conscientização das pessoas sobre como evitar os danos na há natureza.  Segundo o presidente da Federação da agricultura e pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul), Eduardo Riedel, o agronegócio corresponde em media a 37% dos empregos no Brasil.