O Brasil Brasileiro

Nilson da Silva Borges Netto – Atividade de Economia Brasileira

O Brasil brasileiro

Um país de vasta extensão territorial, com uma enorme variedade de riquezas naturais, minerais, ambientais, turísticas entre outras tantas. Com uma frase dessa era de se imaginar que falamos de um país maravilhoso, tanto economicamente quando belo em termos de belezas naturais, mas a realidade é divergente disso.

Como base no descrito acima iremos abordar sobre o desemprego, algo que assola nosso país violentamente, onde diversos fatores interferem para um número alarmante de desempregados em todos os cantos do Brasil. De acordo com um levantamento feito no ano de 2019 TV Brasil, a taxa de desemprego caiu em cerca de 16 estados brasileiros, somando agora um total de 12,6 milhões de desempregados.

Uma outra variável que deve ser acompanhado de perto, principalmente numa sociedade cada vez mais conectado ao mundo digital, é o consumo das pessoas. De acordo com pesquisa da PricewaterhouseCoopers (PwC), em 2018 o número de consumidores que realizaram compras via internet foi de cerca de 21%, semanalmente. Outro fato muito importante é que esse consumo advém de todos as classes socias, até mesmo as mais desfavorecidas, mas que a cada ano que passa aumenta o número de pessoas comprando produtos. Muitas dessas compras são realizadas em grandes lojas, principalmente varejistas, que estão buscando diversificar o seu portifólio de produtos, transformando seus sites em verdadeiras plataformas de vendas, os chamados MarketPlaces, onde marcas e outras lojas anunciam seus produtos. Um exemplo disso é a gigantesca Amazon, que vende de livros até eletrodomésticos, e um citar o Brasil temos como exemplo a Magazine Luiza, que reinventou a sua marca e transformou o mercado de varejo no país.

Existem vários conceitos para o que chamamos de inflação. Um termo muito visto e utilizado por economistas, jornalistas e pessoas envolvidos com assuntos econômicos. A definição mais generalista que temos é a de que a inflação se refere ao aumento dos preços e serviços na economia. Economistas da escola austríaca definem o aumento no suprimento de dinheiro, ou seja, uma expansão monetária. O Brasil sofreu com números altíssimos de inflação no século passado, principalmente entre as décadas de 1980 e 1990, chegando ao índice de 2708,55% em 2013 segundo o IBGE, um número absurdo para a economia do país. Atualmente estamos com uma inflação bem mais controlado, fechada em 4,19%.

Em nosso país temos uma taxa de juros que funciona como a taxa básica para quase todas as coisas, a chamada taxa Selic, que nada mais é do que a taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia para títulos federais. Quanto maior essa taxa, maior serão os juros dos empréstimos e financiamentos. No século passado tivemos anos com taxas em números muito altos, chegando até 132.334,74% em fevereiro de 1990, de acordo com o site IpeData, algo exorbitante par qualquer economia mundial. Hoje contamos com a menor taxa Selic da história, cotada a 4,25%. Essas decisões são tomadas pelo Banco Central, juntamente com o Copom (Comitê de Política Monetária) em reuniões que acontecem periodicamente no ano.