O CAFÉ DO BRASIL NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG INSTITUTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS, ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS - ICEAC

CURSO  DE COMÉRCIO EXTERIOR

TANISSE VITOR ANTUNES – 136897

Metodologia de Pesquisa em Comércio Exterior – Prof. Rafael Mesquita

Santa Vitória do Palmar 2021

O CAFÉ DO BRASIL NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

Com sua chegada ao Brasil, em 1927, o café tonou-se o maior gerador de riquezas e o produto mais importante da história nacional. A sua principal forma de exportação é o café em grãos. Em 2019, a exportação do café chegou então a 40,6 milhões de sacas de café, considerando a soma de café verde, solúvel, e torrado & moído, segundo  relatório consolidado pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). O dado representa um recorde histórico das exportações do produto.

O tema escolhido foi abordado a partir da suma importância do café no agronegócio, sendo o Brasil o produtor mundial. Vejo em base disso, que este projeto possui muito potencial em pesquisa.  Além de ser a bebida mais consumida em todo o mundo, tendo o seu consumo cada vez mais difundido, o café trás consigo uma série de  benefícios à saúde, como o alivio de sintomas do mal de Parkinson e Alzheimer, entre outros.      

A produção do café no Brasil diferencia-se principalmente entre dois tipos de café: o café arábica e o café robusta, categorizados como cafés verdes.  A partir destes dois tipos principais, surgem os chamados cafés industrializados que são os cafés torrado e moído e os solúveis. O Brasil conta com todos estes tipos de café em sua pauta de exportações.

A problemática da minha pesquisa seria de que, até que ponto os fatores tais como, fatores climáticos, doenças ou a ampliação da oferta no comércio mundial de café, afetaria o posicionamento do Brasil como importante player do comércio internacional de café? A partir dessa problemática, o meu estudo visa também abordar a importância desse produto no Brasil.

O Brasil sendo a escolha para a análise, deve-se ao fato de ser um dos países mais expressivos da América do Sul, no que tange ao comércio internacional de café. O período de análise da minha pesquisa vai desde 1995, que ocorreu a quebra da safra brasileira, em função de problemas climáticos, ao ano de 2020, que segundo CECAFÉ (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), houve queda na demanda do café.

  Dessa forma, objetivo do meu estudo é analisar a evolução das vantagens comparativas do Brasil nos segmentos do café, além de verificar os ganhos ou perdas de competitividade no comércio mundial, identificando as principais fontes de crescimento e as quedas de exportações do Brasil.

Caracterizando os principais tipos de café produzidos no Brasil, principalmente em Minas Gerais que assumi posição de maior estado produtor e exportador do país

O Brasil apesar de tudo é reconhecido mundialmente como produtor de quantidade e não qualidade. Essa imagem contribui para a diminuição da participação brasileira no mercado mundial. A minha perspectiva é se com a introdução de novas tecnologias, bem como a melhoria do produto, o Brasil não teria condições de recuperar a “boa fama” de mercado perdida.

De acordo com uma reportagem da TV Brasil, o Brasil bate recorde de exportação no ano de 2020, foram 44,5 milhões de sacas vendidas ao exterior e isso mesmo em cenário de pandemia da COVID 19. Desse total 40,4 milhões de sacas foram de café verde. E esse número representa quase 91% do total, que significa que por todo histórico do café do país que somam quase 300 anos, o Brasil ainda não evoluiu na agregação de valor com relação a exportação de café industrializados  no Brasil.

Uma boa estratégia de pesquisa seria analisar a vantagem comparativa de cada um dos principais cafés produzidos no Brasil em relação aos maiores países competitivos de exportação de café.       Segundo uma pesquisa do site YARABRASIL, em torno de 155 milhões de sacas de 60 Kg de café são produzidos anualmente em aproximadamente 10,5 milhões de hectares de mais de 50 países.