O CASO BALAS JUQUINHA
Por: saulo.escobar • 4/11/2017 • Trabalho acadêmico • 1.165 Palavras (5 Páginas) • 739 Visualizações
CASO BALAS JUQUINHA
A emblemática marca de balas Juquinha, aquela que leva impressa nas embalagens a carinha de um garoto sorridente, deixou de ser produzida.
Quase onipresente em lembrancinhas de aniversário de criança por muitas décadas, a marca, que foi fundada em 1945, também faz parte da história econômica do país, ao servir de troco em padarias na escassez de moedas em tempos inflacionários.
O produto também foi exportado para dezenas de países. Mas segundo a prefeitura de Santo André, onde a fábrica estava instalada, no dia 18 de março a empresa protocolou documento para o encerramento de suas atividades.
A produção industrial da Juquinha até recentemente ainda exibia grandes números. No final de 2014, Giulio Sofio, proprietário da marca falava em cem toneladas mensalmente.
Em novembro, o italiano, responsabilizava a economia por uma forte diminuição da produção. No setor, ouvem-se histórias de que o desinteresse dos herdeiros da família proprietária teria levado à suspensão da fabricação.
Sofio comprou a fábrica em 1982, de um português. A produção de balas começou na década de 1960, em uma cozinha caseira, com massa cozida em tacho e resfriada em mármore. Senhoras embrulhavam as balas uma a uma. Com o sucesso, o dono criou a marca, batizada com o nome do amigo Juca.
A receita da bala de tutti frutti, a mais vendida, nunca mudou. Eram várias essências de frutas que a própria fábrica combinava.
Segundo distribuidores, os estoques já estão escassos e as balas começam a faltar.
Depois de ter sua produção suspensa, a emblemática bala Juquinha, de 70 anos, conseguiu um novo dono e voltará ao mercado.
A fábrica que a produzia, em Santo André, fechou as portas em março deste ano.
Em abril/2015 o comerciante carioca Antonio Tanque, 57, comprou do proprietário Giulio Sofio a fórmula e a marca do doce e pretende devolvê-lo ao mercado até o feriado de Cosme e Damião, em 27 de setembro.
Tanque, que é administrador do Mercadão de Madureira, na zona norte do Rio, não quis revelar o valor da transação, mas lembrou que a receita vale muito. "Só o Giulio tinha essa receita e ele nunca a revelou a ninguém."
O empresário diz que foi de helicóptero e escoltado por seguranças até Santo André para buscar a receita secreta da bala. "O documento está trancado num cofre protegido por alarme", diz ele.
A receita da Juquinha será a mesma, mas o relançamento trará novidades.
Haverá novos sabores, além dos já conhecidos tutti-frutti (o clássico amarelinho), coco, abacaxi e uva, e uma versão sem açúcar. Tanque também pretende excluir o corante das balas de coco e abacaxi.
O mascote, o menino loirinho, será repaginado. Agora, ele aparece de corpo inteiro numa versão atlética, com uma bola de futebol.
A bala será produzida numa fábrica em Araras, no interior de São Paulo. Tanque diz que pretende produzir 50 toneladas por mês.
Perguntas:
- Em quais mercados internacionais onde as balas Juquinha tiveram penetração no passado?
R: Mais de 46 países dos cinco continentes do planeta já experimentaram e aprovaram as Balas Juquinha dentre eles: Emirados Árabes Unidos, Palestina, Mauritânia, Omã, Egito, Iêmen e Líbano, Austrália, Rússia, Senegal, Bélgica, África do Sul e Estados Unidos. Alves, Francisco Edson (13 de junho de 2015). «Bala Juquinha tem produção suspensa e se despede depois
de 64 anos». O Dia. Consultado em 14 de junho de 2015
- Será que haveria ainda oportunidades para a recuperação destes mercados?
Sim, e estratégia de venda do novo proprietário da marca e fórmula abrange também a exportação do produto.
- Você foi contratado pelo novo dono da empresa Sr. Tanque para estabelecer um Planejamento Estratégico de um “come back” ao mercado internacional para as balas Juquinha em um prazo de 5 anos. Que sugestões você daria em um primeiro momento?
- Avaliar o mercado internacional de modo a identificar quais seriam os principais países consumidores, iniciando a análise pelos que no passado foram os principais destinos da exportação e levantar uma previsão de demanda em toneladas desses possíveis mercados externos.
- Definir um parceiro na área de logística internacional com experiência na atividade de exportação de gêneros alimentícios fim realizar transporte e desembaraço dos produtos;
- Com base nas demandas levantadas no item 2, verificar com o setor de produção da fábrica se a capacidade produtiva da empresa consegue atender o mercado externo.
- Adequar a embalagem do produto a cada país apontado como potencial mercado consumidor no item 1, porém apenas alterando a linguagem do produto fim evitar uma completa descaracterização, já que nesse primeiro momento de “ come back” é importante resgatar os antigos consumidores.
- Estabelecer uma estratégia agressiva de marketing inicial, fim trazer de volta o produto que por algum tempo ficou esquecido no mercado, sugestão seria iniciar a divulgação da bala através de Lojas de Free Shopping dos Aeroportos dos países onde no item 1 foram identificados como potenciais mercados consumidores e além de oferecer amostras grátis em vôos internacionais fim de divulgar que o produtos está de volta.
- Iniciaria a estratégia de marketing na região de Dubai que atualmente é um dos países mais ricos do mundo e um dos principais centros de atração de turistas, tendo em vista que os Emirados Árabes Unidos forram o principal importador do produto no passado.
- A entrada das balas em Dubai, mesmo que indiretamente fará com eu haja uma divulgação maciça indiretamente para o resto do mundo já que o país recebe turistas de várias nacionalidades.
- Após a análise da capacidade produtiva da empresa partiria para seria importante investir na divulgação do produto no mercado americano pois além de ser a maior economia do mundo, foi um dos países
consumidores da bala anteriormente, focando inicialmente nas localidades com uma maior concentração de brasileiros.
- Em relação ao mercado europeu a divulgação poderia ser deixada para um segundo momento já que a divulgação da marca em Dubai, nas Lojas de Free Shopping dos Aeroportos e as amostras grátis das CIA Aéreas Americanas fariam com que os turistas europeus visitantes desses países conhecessem as balas e a partir da demanda desses países analisaria uma nova estratégia de marketing para Continente.
- Por fim, os países da Asia, América Latina e Oceania necessitariam de uma análise de mercado mais profunda tendo em vista que talvez o investimento em marketing não compensaria o retorno em um primeiro momento.
Aluno: Saulo Escobar Araujo Matéria: Marketing Internacional
Pós Graduação em Comércio Exterior UFRJ 2017
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