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O Departamento de Economia Aplicada

Por:   •  2/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  627 Palavras (3 Páginas)  •  104 Visualizações

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UFC – Universidade Federal do Ceará[pic 1]

FEAAC - Faculdade de Economia, Administração e Atuárias e Contabilidade

DEA - Departamento de Economia Aplicada

Disciplina: Introdução às Ciências Socias Aplicadas

Aluno: Fernando Maia Barroso Ponte

Matrícula: 535493

Curso: Ciências Econômicas – Diurno

Avaliação Parcial 02

Fortaleza - CE

2022.1

Questão 02

[pic 2]

        Resposta:

A partir da leitura do terceiro capítulo do livro: “O Capitalismo: sua evolução, sua lógica e sua dinâmica” de Paul Singer, é possível observar sua análise sobre a dinâmica do capitalismo e, principalmente as causas das crises ou, possivelmente, depressões.

        Primeiramente, um ponto crucial citado na literatura pelo autor é que toda crise, mesmo que no fundo, é consequência da superacumulação, ou seja, a partir da acumulação de capital não utilizado devidamente. Dessa forma, os indivíduos capitalistas, que buscam sempre maximizar seus lucros, procuram aumentar a quantidade de capital visando aumentar sua produção, gerando mais receita e, assim, ampliando seu ganho. Contudo, Paul demonstra que quanto maior for a quantidade de capital não utilizado corretamente menor a taxa de lucro aumentará. Tal teoria pode ser comprovada com o esboço do gráfico a seguir:

[pic 3]

Fonte: https://images.app.goo.gl/kA7vCUUkzjaxK3dW6

        De acordo com a imagem acima, é possível ver de forma simples de que o aumento exagerado do capital não é benéfico para a economia, sendo a principal causa para crises. Com isso, o autor cita a crise de 29 (A grande depressão), como um exemplo dessa superacumulação.

        Ademais, Singer adverte que a maior causa para a superacumulação é o avanço tecnológico visto que é a principal causa para a obsolescência do capital, pois com a introdução de um produto mais novo, mais moderno e mais produtivo, o equipamento antigo se torna obsoleto, mesmo estando em plena operação e não necessitando a troca naquele devido momento. Dessa forma, o autor chama esse avanço de “estrangulamento tecnológico”, visto que pressiona os capitalistas a comprar esse novo produto mesmo não necessitando, causando a acumulação de capital e possivelmente um a crise, pois o retorno é decrescente em relação ao aumento do capital.

Outrossim, antes de 1930, predominavam as políticas econômicas nacionais ortodoxas, incluindo a primazia do equilíbrio fiscal da conta pública e a política monetária passiva baseada no padrão-ouro.

Com isso, a partir da crise do século 30, tais pressupostos tornaram-se irreais, e eis que floresceu o pensamento keynesiano. Antes dele, os economistas geralmente acreditavam que a crise do capitalismo era causada por fatores "extraeconômicos", pois acreditavam que havia um equilíbrio "automático" entre demanda e oferta. Keynes discordou desse argumento porque apontou os desequilíbrios sistêmicos como intrínsecos à dinâmica do capitalismo.

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