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O Empreendedor na Teoria e na Pratica

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Por:   •  27/5/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.558 Palavras (7 Páginas)  •  578 Visualizações

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O Empreendedor na Teoria e na Pratica

RESUMO

No trabalho vimos que o empreendedorismo é de grande importância para as empresas do país, as necessidades de se preparar para o mercado de trabalho e dar grandes fins lucrativos e como saber administrar os negócios.

O empreendedor tem como características o espírito criativo e pesquisador e está sempre buscando novos caminhos e novas soluções. Este trabalho também apresentou além das características do empreendedor as diferenças do administrador e o empreendedor, abordando quando e de que forma surge a necessidade de se difundir uma cultura empreendedora e salienta a distinção entre empreendedor e administrador, não estando absorto da correlação existente entre eles.

Palavras chaves: Palavras-chaves: Empreendedorismo; Empreendedor; Administrador; Planejamento.

INTRODUÇÃO

O empreendedorismo é um termo novo ainda, principalmente para os brasileiros, somente se despontou para nós a partir da década de 90 e veio crescendo juntamente com o processo de privatização de grandes empresas estatais e com a abertura do mercado interno. A definição de empreendedorismo é muito subjetiva, todos parecem conhecer, mas não conseguem conceituar realmente o que seja. Por isso a importância de desenvolver empreendedores que ajudem o país no seu crescimento e gere possibilidade de trabalho, renda e maiores investimentos.

O trabalho irá citar as características do empreendedor, quais são as diferenças entre o empreendedor e o administrador, a importância do papel do administrador dentro da organização.

EMPREENDEDORISMO: HISTÓRICO E DEFINIÇÃO

No inicio do século XIX, foi o economista francês Jean-Baptiste Say, que conceituou que o empreendedor é uma pessoa capas de mover recursos econômicos de uma área de baixa para outra de maior produtividade e retorno. Depois um dos mias importantes economistas do século XX, utilizou a palavra empreendedorismo como uma forma uma pessoa criativa e capaz de fazer sucesso com inovações.

Em 1967 com K. Knight e em 1970 com Peter Drucker foi introduzido o conceito de risco, uma pessoa empreendedora precisa arriscar em algum negócio. E em 1985 com Pinchot foi introduzido o conceito de intra-empreendedor, uma pessoa empreendedora, mas dentro de uma organização.

Buscando ainda historias do empreendedorismo, Dornelas (2001) faz um resgate histórico e identifica que a primeira definição de empreendedorismo é creditada a Marco Polo, sendo o empreendedor aquele que assume os riscos de forma ativa, físicos e emocionais, e o capitalista assume, conhecido como um capitalista, alguém que assume os riscos de forma passiva.

Na Idade Média, o empreendedor deixa de assumir riscos e passa a gerenciar grandes projetos de produção principalmente com financiamento governamental.

No século XVII, surge a relação entre assumir riscos e o empreendedorismo. Bem como a criação do próprio termo empreendedorismo que diferencia o fornecedor do capital, capitalista, daquele que assume riscos, empreendedor.

Mas somente no século XVIII, que capitalista e empreendedor foram complemente diferenciados, certamente em função do início da industrialização. Com as mudanças históricas, o empreendedor ganhou novos conceitos, na verdade, são definições sob outros ângulos de visão sobre o mesmo tema, conforme Britto e Wever (2003, p. 17), “uma das primeiras definições da palavra empreendedor, foi elaborada no início do século XIX pelo economista francês J. B. Say, como aquele que “transfere recursos econômicos de um setor de produtividade mais baixa para um setor de produtividade mais elevada e de maior rendimento””. No século XX, tem-se a definição do economista moderno, de Joseph Schumpeter, já citada acima sucintamente, “o empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de3novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais” (SCHUMPETER, 1949, apud DORNELAS, 2001, p. 37). Contudo, parece que uma definição de empreendedor que atende na atualidade é de Dornelas (2001, p. 37), que está baseada nas diversas definições vistas até então, “o empreendedor é aquele que detecta uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados”. Caracteriza a ação empreendedora em todas as suas etapas, ou seja, criar algo novo mediante a identificação de uma oportunidade, dedicação e persistência na atividade que se propõe a fazer para alcançar os objetivos pretendidos e ousadia para assumir os riscos que deverão ser calculados.

EMPREENDEDORISMO NO BRASIL

O empreendedorismo no Brasil, cresceu com a abertura econômica dos anos 90. A economia passou por grandes mudanças, muitas empresas tiveram que demitir funcionários porém os funcionários demitidos usaram seu conhecimento e abriram seu próprio negócio. Antes da abertura econômica o termo empreendedor era quase desconhecido no Brasil. A abertura de pequenas empresas era difícil devido a estabilidade econômica e política.

Segundo o serviço brasileiro de apoio as micros e pequenas empresas (SEBRAE) surgiu em 1972 onde é uma entidade sem fins lucrativos e promove o desenvolvimento dos empreendedores pelo país.

As pequenas empresas são responsáveis por grande parte dos empregos oferecidos no Brasil e portanto são essenciais para o desenvolvimento e para a economia do Brasil.

CARACTERISTICAS DO EMPREENDEDOR

As características do empreendedor ou do espírito empreendedor, da indústria ou da instituição, não é um traço de personalidade.

Para Dolabella (1999, p. 12), para se aprender a empreender, faz-se necessário um comportamento pró-ativo do indivíduo, o qual deve desejar “aprender a pensar e agir por conta própria, com criatividade, liderança e visão de futuro, para inovar e ocupar o seu espaço no mercado, transformando esse ato também em prazer e emoção”.

No campo científico e acadêmico, a formação empreendedora pode ser caracterizada por situações que contribuem diretamente para que esta ação aconteça. Entre elas, podem-se citar duas características que incidem diretamente, a primeira é a natureza da ação, caracterizada por buscar fazer algo inovador ou diferente do que já é feito. Neste ponto, o empreendedorismo está ligado diretamente às modificações de processos (ou de produtos). E a segunda é a falta ou inexistência de controle sobre

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