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O Momento que Submeto ao Instituto Superior de Tecnologias e Gestão

Por:   •  31/1/2017  •  Monografia  •  15.242 Palavras (61 Páginas)  •  580 Visualizações

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Declaração

Declaro por minha honra que esta Monografia, que no presente momento submeto ao Instituto Superior de Tecnologias e Gestão, em cumprimento dos requisitos para a obtenção do grau de licenciatura em Gestão Financeira e Bancária, nunca foi apresentada para a obtenção de qualquer outro grau académico e que constitui o resultado da minha investigação, tendo indicado no texto e na bibliografia as fontes que utilizei.

A candidata                                                        O supervisor

________________________________                        _________________________________

Deolinda Roque Zucula                                             Rui Francisco Sitóe


Dedicatória

Ao longo da minha vida, sempre contei com a ajuda de muitas pessoas, mas, principalmente, de Deus e da minha mãe.

Este trabalho é dedicado especialmente à minha mãe – Antónieta Carlos Manjate Zucula que nos momentos mais difíceis da minha vida sempre esteve por perto, porque, para mim, tudo seria difícil de realizar sem a colaboração dela.


Agradecimentos

Ao longo do meu percurso académico frequentando o curso de Gestão Financeira e Bancária no Instituto Superior de Tecnólogas e Gestão (ISTEG), tive a oportunidade de fazer muitas amizades e tive o apoio de inúmeras pessoas, que directa ou indirectamente, contribuíram para a minha formação.

Neste sentido agradeço a todos amigos, familiares, em especial aos meus irmãos e companheiro, pelo apoio moral e dedicação a minha causa académica, por outro lado, agradeço às instituições que carinhosamente me receberam e facultaram dados para a elaboração do presente trabalho.

E por fim, agradeço especialmente, aos docentes e colegas do curso de Gestão Financeira e Bancária, que em todas as ocasiões, estiveram dispostos a me ajudar.


Resumo

A bancarização da economia, é o processo, que se iniciou em 2007 pelas entidades reguladoras e implantadoras da política monetária em Moçambique, com o objectivo de cobrir todo o território nacional com a prestação de SFs.  

Este trabalho, tem por objectivo, analisar a expansão das Instituições Financeiras às zonas rurais, e o seu impacto para a comunidade rural. Teve-se como suporte metodológico para o alcance dos objectivos da pesquisa, uma pesquisa qualitativa, aliada a pesquisa quantitativa, e como instrumento de recolha de dados, recorreu-se a entrevistas semi-estruturadas, que foram aplicadas aos entrevistados, como forma de explorar ao máximo o seu conhecimento e percepção em relação a expansão das instituições financeiras, esse tipo de técnica, fez com que, os entrevistados respondessem com alguma liberdade, as questões colocadas, segundo a direcção que consideraram adequada dentro do contexto do tema em analise, com base nesta técnica explorou-se de uma forma flexível e aprofundada, os aspectos mais relevantes, para o trabalho.

Nessa óptica, com base no instrumento de recolha de dados, os resultados revelaram que, as infraestruturas, o dinamismo económico do posto administrativo de Xinavane são factores preponderantes para a instalação e operação dos SFs em funcionamento a nível da comunidade local. Esses factores são impulsionados pela açucareira de Xinavane, e pelas actividades comerciais do posto administrativo. Com a instalação dos SFs no posto administrativo de Xinavane, já é notável um relativo crescimento e desenvolvimento económico a nível da comunidade local, bem como facilidades em termos de obtenção de créditos, não só, como também a comunidade começa a entender a necessidade de se ter uma conta bancária.

Nessa base, o estudo conclui, por um lado que, quanto maior for a concentração de infraestruturas nas zonas rurais, maior será a concentração dos SFs para estas zonas e o impacto será positivo para a comunidade local, e por outro lado a pouca concentração dos serviços financeiros, as zonas rurais, prende-se com o menor dinamismo económico, elevados custos operacionais e investimento para a instalação e operação dos serviços financeiros que as zonas rurais oferecem em relação as zonas urbanas o que traz um impacto negativo, mas, não é o caso de Xinavane, pois o posto administrativo possui atractividade para o investimento e instalação de serviços financeiros, porém se estas condições não existissem, haveria pouca concentração de serviços financeiros.


Índice

Lista de Tabelas        V

Lista de Gráficos        V

Lista de Abreviaturas        VI

Introdução        1

Capítulo 1 - Parte Introdutória        3

1.1 Contextualização do Tema e Delimitação do Estudo        3

1.2 Importância do Estudo        4

1.3 Relevância do Estudo        4

1.4 Problema da Pesquisa        4

1.5 Hipóteses        5

1.6. Objectivos        5

Capítulo 2 - Revisão da Literatura        7

2.1 Delimitando o Conceito de Inclusão Financeira/Expansão        7

2.2 Aspectos Jurídico-legal e Institucionais da Expansão dos Serviços Financeiros em Moçambique        9

2.3 Constrangimentos a Expansão dos Serviços Financeiros        14

2.4 Argumentos a Favor da Expansão dos Serviços Financeiros        14

2.5 Desafios da Expansão do Sistema Financeiro em Moçambique        16

2.6 Papel das Microfinanças        17

2.7 Sector das Microfinanças em Moçambique        18

2.8 Intermediação Financeira        19

2.9 Funções dos Bancos Comerciais        20

2.10 Conceito de Crédito        21

Capitulo 3 – Metodologia        23

3.1 Pesquisa        23

3.2 Métodos e Técnicas de Colecta de Dados        24

3.3 População e Amostra        24

Capítulo 4 - Estudo de caso        25

4.1 Caracterização do Distrito da Manhiça e do Posto Administrativo de Xinavane.        25

4.2 Chegada de Serviços Financeiros ao Posto Administrativo de Xinavane        26

Capitulo 5 – Conclusão        33

Recomendações        36

Bibliografia        37

Anexos        40

Lista de Tabelas

Tabela – 1 :Distribuição de atm’s por bancos, DE 2000-2009        38

Tabela – 2 : Distribuição dos balcões dos bancos (2000-2009)        40

Tabela – 3 : Comparação dos distritos sem agencia bancária em 2006 e 2010        41

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