O Protocolo de Kyoto
Por: kimbelyroberth • 11/5/2017 • Trabalho acadêmico • 385 Palavras (2 Páginas) • 331 Visualizações
Protocolo de Kyoto
O protocolo de Kyoto teve vários entraves e o principal foi lutar contra o aquecimento global que não deu certo, não daria certo e não vai dar certo. O acordo internacional começou errado e a adesão dos Estados Unidos não faria qualquer diferença. O plano, segundo eles, precisava ser mais amplo. O Protocolo de Kyoto, de 1997, obriga as nações consideradas “industrializadas”, como Reino Unido e França, a cortar suas emissões de gases do efeito estufa, (em relação aos níveis de 1990) entre 2008 e 2012. Países como o Brasil, considerados “em desenvolvimento”, são encorajados a reduzir emissões, mas não obrigados. O primeiro erro do Protocolo de Kyoto foi “emprestar” as ideias que deram certo em outros documentos internacionais, como o Protocolo de Montreal, para a proteção da camada de ozônio, e o tratado de não proliferação nuclear, e colocar metas de redução “simplistas”. “A estratégia de Kyoto é elegante, mas mal guiada”. A destruição do ozônio, a chuva ácida e o controle nuclear são problemas sérios, mas comparados ao aquecimento global, são relativamente simples. Para alguns especialistas, o Protocolo sempre foi “a ferramenta errada para o trabalho”. E a tão criticada não adesão de Estados Unidos e Austrália não faria qualquer diferença, simplesmente porque o problema é maior do que simplesmente controlar as emissões de carbono na atmosfera. O maior problema, no entanto, é que além de não cumprir os seus próprios objetivos, Kyoto teria também abafado qualquer ideia diferente para combater o aquecimento global ou para mitigar seus efeitos.
Os esforços climáticos precisam ser reorganizados e concentrados apenas nos principais emissores de gases estufa o que seria mais fácil do que procurar um acordo entre os 176 Estados que ratificaram o Protocolo. Uma vez que os 20 maiores poluidores respondem por 80% das emissões, envolver os demais países seria apenas complicar a história. Um bom protocolo seria em investir mais em pesquisar em novas formas de energia e que passassem a ser encarados como prioridades “de guerra”. “Parece razoável que os líderes em economia e poluição do mundo devotem tanto dinheiro a esse desafio quanto o que gastam atualmente em pesquisa militar, no caso dos Estados Unidos, cerca de US$ 80 bilhões por ano”.
Aluno: Roberth da Silva Costa
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