O papel de concorrência da indústria de Business Intelligence Brasileiro farmacêutico
Pesquisas Acadêmicas: O papel de concorrência da indústria de Business Intelligence Brasileiro farmacêutico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: josianealvesg • 8/5/2013 • Pesquisas Acadêmicas • 1.212 Palavras (5 Páginas) • 708 Visualizações
Resumo: A indústria farmacêutica brasileira, com faturamento atingindo a marca de US$ 5,2
bilhões em 2002, ao longo dos últimos anos, vem experimentando alterações profundas em
seu ambiente que contribuíram para acirrar a sua competitividade: a abertura econômica e a
liberação dos preços dos medicamentos; a aprovação da Lei de Patentes em 1996; a criação da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em 1999 e, principalmente, a
promulgação da Lei dos Genéricos regulamentada em agosto de 1999. Além disso, nenhuma
empresa isoladamente possui parcela expressiva de mercado, não sendo forte o suficiente para
influenciar de maneira significativa o resultado da indústria como um todo. Diante disto, este
artigo busca identificar o papel da Inteligência Competitiva de Negócios na indústria
farmacêutica brasileira. Para tanto, realizou-se um estudo de caso na Alcon Labs do Brasil,
empresa do segmento químico-farmacêutico que figura entre as 50 maiores empresas do
segmento. Foram identificadas as principais características de um modelo de Inteligência
Competitiva de Negócios, o posicionamento do departamento de inteligência dentro da
estrutura empresarial e também os resultados que este departamento vem obtendo juntamente
com a área comercial da organização estudada.
Palavras Chave: Inteligência Competitiva de Negócios; Indústria Farmacêutica;
Competitividade
Abstract: The Brazilian pharmaceutical industry, with sales reaching US$ 5,2 billion in 2002,
during the last years, has been facing deep changes in its enviroment that contributed to
incite its competitiveness: the economical opening and prices of medicines liberation; the
approval of The Law of Patents in 1996; the creation of ANVISA in 1999 and, principally, the
poromulgation of the Law of the Generic regularized in 1999 August. Besides, there’s no
isolated company that has expressive share of market, which isn’t strong enough to
significantly influence the resuts of overall industry. Knowing this, this article tries to identify
the Business Competitive Intelligence role in Brazilian pharmaceutical industry. In order to
do this, na study was developed in Alcon Labs in Brazil, a chemical-pharmaceutical company
that figures among the 50 biggest companies that market. The main characteristics of a
Business Competitive Intelligence model , the rating of the intelligence department inside the
company’s structure and also the results that this department’s been having along with the
commercial area of the studied organization.
Key-words: Business Competitive Intgelligence; Pharmaceutical Industry; Competitiveness
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INTRODUÇÃO
A indústria farmacêutica brasileira, ao longo dos últimos anos, vem experimentando
alterações profundas em seu ambiente que contribuíram para acirrar a sua competitividade: a
abertura econômica e a liberação dos preços dos medicamentos; a aprovação da Lei de
Patentes em 1996; a criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em
1999 e, principalmente, a promulgação da Lei dos Genéricos regulamentada em agosto de
1999. Além disso, nenhuma empresa isoladamente possui parcela expressiva de mercado, não
sendo forte o suficiente para influenciar de maneira significativa o resultado da indústria
como um todo.
O presente estudo justifica-se pela magnitude do setor farmacêutico na economia
nacional. Dados da ABRAFARMA – Associação Brasileira de Redes de Farmácias e
Drogarias, apontam que o Brasil é o quinto produtor mundial de medicamentos e o oitavo
mercado farmacêutico em termos de faturamento atingindo a marca de US$ 5,2 bilhões em
2002.
Com investimentos em pesquisa e desenvolvimento que representaram, em 1997, 21,2%
das receitas totais dos laboratórios americanos, contra 4% do restante da indústria (FAGAN,
1998), o segmento farmacêutico é bastante fragmentado, visto existirem somente no Brasil
372 laboratórios. Mesmo assim, as cinqüenta maiores empresas englobam aproximadamente
90% do mercado nacional em termos de unidades vendidas e 92% em termos de faturamento
(ABRAFARMA, 2008). Diante deste cenário, conclui-se que qualquer ganho percentual de
participação de mercado, devido a ações estratégicas bem-sucedidas, pode significar um
aumento expressivo nos resultados das corporações.
Sob esta ótica, os autores, por meio de uma pesquisa exploratória, pretendem identificar
qual o papel da Inteligência Competitiva de Negócios na estratégia de um laboratório
farmacêutico.
Para tanto, este artigo está dividido em seis seções, além desta introdução. A primeira
seção descreve o mercado farmacêutico brasileiro. A segunda seção aborda os principais
conceitos de Inteligência Competitiva de Negócios. A terceira seção
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