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O que é a gestão financeira

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Por:   •  14/9/2014  •  Trabalho acadêmico  •  1.648 Palavras (7 Páginas)  •  328 Visualizações

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INTRODUÇÃO:

O vasto conhecimento sobre as funções, o papel, os objetivos, as áreas de decisões na administração financeira é de fundamental importância na gestão das empresas.

É preciso conhecer o mundo das finanças, para isso se faz necessário aprofundar o conhecimento através da pesquisa, para facilitar o entendimento sobre o assunto afim de que o administrador financeiro faça as melhores decisões nas empresas.

Nesta ATPS abordaremos assuntos relacionados a administração financeira e orçamentária para um maior conhecimento desta disciplina que é de fundamental importância no ramo da Administração.

ETAPA: 1

O que é Administração Financeira

Administração Financeira é o conjunto de atividades visando gerir as finanças de uma empresa ou organização.

O objetivo primordial da Administração Financeira é maximizar os lucros das empresas com fins lucrativos, no entanto, até mesmo organizações que não visam à geração de lucro necessitam de uma boa Administração Financeira, como exemplo tem-se as associações e entidades sociais, que para prover a sua finalidade, devem dispor de mecanismos para obtenção e correta aplicação de recursos financeiros em suas atividades.

A administração financeira visa à maior rentabilidade possível sobre o investimento efetuado pelos sócios ou acionistas, através da melhor utilização de recursos, de modo geral e escassos. Por isso, todos os aspectos de uma empresa estão sob a ótica da administração financeira.

A administração financeira nas organizações é de extrema importância, pois muitas questões envolvem esse assunto, inclusive outros assuntos que possuem gerências separadas de diversos setores e enfoques bem diferentes, tem um relacionamento muito forte com a gestão financeira. Praticamente tudo que se pensa dentro de uma organização tem um impacto financeiro no orçamento, sendo então necessária uma avaliação profunda no diz respeito a novos investimentos e seus prováveis retornos e custos reais.

Interferência do tempo sobre a moeda

É necessário verificar o aspecto do valor do dinheiro no tempo, para dar uso dos recursos financeiros disponíveis. A administração financeira avalia este aspecto muito bem, discutindo a viabilidade de operações e oportunidades financeiras. A decisão de investimento ou consumo, para Gitman (op. cit.), pode ser feita, inclusive, por meio de conceitos do valor do dinheiro no tempo, de risco e de retorno.

Para determinar o que a empresa deixaria de ganhar no momento, é preciso verifica o custo de oportunidade, onde envolve tempo e dinheiro, podendo ganhar mais no futuro, equacionando assim seus valores disponíveis. A administração financeira orienta as tomadas de decisões, considerando as entradas e saídas de caixa, tanto no presente quanto no futuro. Para analisar oportunidades é necessário avaliar a existência de uma vantagem entre risco e retorno esperado, podendo também as técnicas e cálculos serem utilizados para verificar oportunidades visando o valor do futuro e o valor presente de receitas futuras (SOUZA, 1997).

O valor do dinheiro sofre influência dos juros a ele aplicada, sendo em um investimento que o faça render, o custo de sua captação ou até mesmo o custo de oportunidade, quando o mesmo não é investido. Estamos sujeitos a conviver com a inflação e/ou variação cambial, mas quando estas variáveis não existem, o que ocorre com o valor do dinheiro? Muda da mesma forma. Receber um determinado valor hoje vale mais que receber a mesma quantia daqui um mês ou um ano. (HALFELD, 2008).

Segundo Weston (2000) os juros, são os “aluguéis” pagos pelo uso do dinheiro. Para quem empresta, os juros são uma compensação do capital. E para quem investe, os juros representam o retorno de um capital investido.

O valor emprestado é chamado de capital principal, e a porcentagem do capital principal é chamada de taxa de juros. O capital resultante entre a soma do valor investido e os juros aplicados, pode ser conhecido através do uso de duas ferramentas: cálculo do juro simples ou juro composto.

Para Tracy (2000), o juro simples, visa que a remuneração é diretamente proporcional ao seu valor e ao tempo de aplicação, onde a taxa de juros incide apenas sobre o capital inicialmente investido, não alterando ao longo do tempo.

Já o juro composto é popularmente conhecido como o “juro sobre juros”, pois o juro de um determinado período incide sobre o “juro” do período anterior. O regime de juro composto incide sobre o capital, a diferença é que ao final de cada período de capitalização, o juro gerado no período (mês, ano, etc.), é somado ao capital, formando o capital inicial (base de cálculo do juro) para o próximo período.

Enfim o primeiro pilar das finanças é o valor do dinheiro no tempo. As decisões financeiras envolvem custos e benefícios que estão espalhados sobre o tempo. Tomadores de decisão financeira, na família e nas empresas, têm todos que avaliarem se investir o dinheiro hoje é justificado pelos benefícios esperados no futuro.

Reforçando os conceitos teóricos.

Resolver a seguinte questão:

Um investidor decide que a taxa de desconto a ser aplicada a uma ação é de 6%; outra ação, com o dobro dos riscos, terá uma taxa de desconto de 12%. Determinado o nível de risco, realizar o ajuste dos retornos futuros.

Ra = 6% - retorno maior do que o mercado devido à beta > 1,5.

Rb = 12% - retorno maior do que o mercado devido à beta > 2,4m = 0,05.

Beta de Ação A = 0,06/0,04 . 1,0 = 1,5

Beta de Ação B = 0,12/0,05 . 1,0 = 2,4

Riscos A e B

O risco de aplicar o montante na segunda opção é maior, porém trará maior retorno caso tudo corra como esperado. A escolha por um ou outro investimento vai depender do negócio e do retorno que se deseja alcançar.

Risco e Retorno

O risco e o retorno associados a qualquer tipo de investimento são as duas faces da mesma moeda. Quanto mais "apetite" por rentabilidades elevadas tiver, maior será o nível de risco que terá de aceitar.

Uma coisa com que tanto os investidores como os especuladores têm de lidar constantemente é a necessidade de equilibrar o risco e o retorno. Como regra geral, quanto maior o risco associado

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