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Os Economistas

Por:   •  28/6/2019  •  Resenha  •  609 Palavras (3 Páginas)  •  238 Visualizações

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Questão 1:

 Walras conceitua Riqueza Social como um conjunto de coisas materiais ou não, que possuem algum tipo de utilidade e não existem em quantidade abundante. Para explicar o que é a Riqueza Social, o autor utiliza as palavras “utilidade” e “raridade”, as quais não se opõem uma a outra, já que uma coisa pode ser útil, mas pode não ser rara. Como exemplo de algo que é útil mas está disponível em quantidade ilimitada, ou seja, não é rara, Walras cita o ar que respiramos. O autor afirma que o oxigênio não faz parte da riqueza social, pois, para obtermos, basta abrirmos a boca.

Walras também comenta sobre as 3 consequências advindas da relação entre utilidade e quantidade. A primeira delas é a apropriação, pois, quando uma coisa é útil, o ser humano apropria-se dela para satisfazer suas necessidades e para obter como troca do excedente . A segunda é a permutação, já que, uma vez apropriadas, as coisas podem ser utilizadas para obter-se algo em troca. A terceira e última é o fato de as coisas poderem ser multiplicadas industrialmente, ou seja, a indústria diz respeito à riqueza social.

A partir disso, Walras passa a explicar a riqueza social utilizando 3 diferentes ramos da Economia, são elas a Economia Política Pura, a Economia Política Aplicada e a Economia Social.

O objeto de estudo da Economia Política Pura é comparado ao da Matemática, pois, o método utilizado não é experimental, mas sim racional. Para estudar os mercados, as demandas, os tipos de capitais e de produção, a Economia Política Pura deve observar as experiências reais, raciocinar sobre e só retornar à realidade depois que a ciência estiver feita e aplica-la em seu estudo, chegando assim, no ideal. Em suma, a Economia Política Pura fornecerá as soluções dos principais problemas da Economia Política Aplicada e da Economia Social.

 A Economia Política Aplicada possui como objeto de estudo a teoria da produção industrial da riqueza social. Para explicar a organização industrial, Walras fala sobre a apropriação do homem sobre as coisas. O autor afirma que a apropriação das coisas raras é um fato humanitário e não natural, ou seja, advém da vontade do homem e não das forças da natureza. Essa vontade humana não é individual, mas sim coletiva.

A Economia Social procura tratar sobre o problema advindo da propriedade: a desigualdade. Walras comenta sobre a má divisão da riqueza social e coloca em questão a moral. Isso porque a justiça precisa prevalecer no momento em que a riqueza social é dividida. O autor comenta sobre o comunismo e o individualismo para explicar essa questão.

Questão 2: Walras tenta resolver o problema de equilíbrio de mercado evidenciado por Cournot, por meio de cálculos matemáticos e de uma análise do mercado como um todo e não por suas particularidades e das relações econômicas entre os indivíduos e as firmas. Para Walras, o equilíbrio de mercado seria atingido, em condições de livre concorrência, no momento em que a oferta de um produto correspondesse exatamente à sua demanda. Walras desenvolveu vários modelos para que o equilíbrio acontecesse. O modelo de trocas puras prova que o equilíbrio ocorreria quando se atingisse um preço de equilíbrio estacionário.

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