Os Mercados Internacionais
Por: Flavia Henriques • 27/8/2019 • Relatório de pesquisa • 1.367 Palavras (6 Páginas) • 372 Visualizações
ATIVIDADE PRÉVIA – 08 pontos
Participante: |
Disciplina: | Mercados Globais |
Professor: | Helvidio Prisco |
A Atividade Prévia, realizada antes do início da disciplina, proporciona o contato com o conteúdo básico para acompanhamento das aulas. Tem o objetivo de nivelar o conhecimento necessário à participação de todos. Portanto, trata-se de uma atividade estratégica para potencializar o seu aproveitamento na disciplina.
ORIENTAÇÕES
- A Atividade Prévia é INDIVIDUAL, COM CONSULTA.
- Critério de distribuição de pontos:
- Até 100% dos pontos para atividade entregue com cinco dias antes do início da disciplina.
- Até 50% dos pontos para atividade entregue até dois dias antes do início da disciplina.
- Esta atividade deverá ser postada no site preferencialmente usando fonte de tamanho 12 e espaço entre linhas 1,5. Não sendo necessária a impressão (FDC comprometida com a Sustentabilidade).
TAREFA
- Leia os dois textos com atenção e faça uma síntese de cada um deles.
- Quais das teorias respondem melhor as cinco questões básicas: por que, o quê, quando, onde e como as empresas internacionalizam suas atividades? A teoria de Cadeias Globais e redes de empresas, ou as seis teorias consagradas sobre internacionalização: Teoria do Poder de Mercado, Teoria da Internalização, Paradigma Eclético, Modelo de Uppsala, Perspectiva de Networks e Empreendedorismo Internacional? Por quê?
- Justifique a resposta anterior baseando-se nas conclusões e recomendações dos dois textos
Textos:
- Cadeias Produtivas Globais e Competitividade Internacional
- Internacionalização Empresas
Cadeias Produtivas Globais e Competitividade Internacional
O primeiro texto aborda a entrada de empresas têxteis brasileiras nos mercados globais, os desafios e as estratégias que devem ser adotadas para ter sucesso neste cenário. E para isso, inicialmente temos a consideração de que o Brasil hoje apresenta um cenário de exportação extremamente favorável, e embora o setor têxtil sofra com alterações nos ambientes regulatórios, os investimentos recebidos podem impulsionar a expansão das empresas desses setores nos mercados globais.
O autor afirma que a expansão para mercados globais é mandatória e necessária para a expansão da empresa, pois as vendas internacionais impulsionam o negócio e sustentam a estratégia, captando vantagens nos novos países em que se alocariam e permitindo uma economia de escala global. Alguns autores afirmam que para ser bem sucedida no mercado internacional não basta vender produtos lá, mas é necessário produzir lá também, e outros autores citam que a construção de rede de relações internacionais entre empresas fora de seus territórios de origem, e seus destinos seriam selados pelas estratégias que adotam nos mercados globais e como competem globalmente, daí a importância da internacionalização de qualquer empresa.
Entre os conceitos abordados, surge uma diferenciação: internacionalização e globalização. O primeiro refere-se à diversificação da atividade econômica, enquanto a segunda implica em interdependência entre as empresas no mundo global, que, conforme o autor, é a mais adequada para o sucesso de uma organização, citando até que a empresa deveria enfrentar os melhores rivais do mercado para manter e aprimorar sua vantagem em relação às outras. Além disso, o autor cita que a competitividade não se dará por empresas isoladas mas sim por empresas inter-relacionadas, daí a necessidade de se trabalhar em rede e globalmente.
As cadeias produtivas globais, ou seja, as redes de empresas inter-relacionadas, podem ser divididas em dois tipos: dirigidas pelo produtor e dirigidas pelo comprador, e posteriormente surgiu uma terceira definição chamada de dirigida pela internet. Todas elas referem-se a empresas interdependentes e a diferença reside em quem puxa o negócio. No caso das empresas têxteis, considera-se que o modelo adequado é o “dirigido pelo comprador”, onde a ligação com o setor de serviços é fundamental para o valor do produto que se está produzindo (ou seja, embora possa se desenvolver um produto inovador, o serviço de compra que se oferece para este produto é fundamental para que o consumidor perceba este valor inovador do produto). Como tudo é facilmente copiável, as empresas têxteis dirigidas a compradores tem de manter um portfolio de inovação sempre intenso, garantindo destaque em relação aos concorrentes.
Entrando mais profundamente nas cadeias produtivas de confeccionados têxteis, o autor cita que este tipo de indústria é um dos mais primitivos de qualquer estágio de industrialização de um país, e por isso tem exigências grandes de buscar sempre ofertas de mão-de-obra baratas e flexibilidade operacional. Embora o baixo custo seja então um dos diferenciais, as empresas de bens de consumo mais simples tendem a se diferenciar das demais apostando também em design e inovação, pois é um mercado altamente concorrido e é necessária a diferenciação dos concorrentes.
Nos estudos de caso realizados, pegando-se empresas nacionais e multinacionais, de pequeno, médio e grande porte e com datas de fundação diferentes, observa-se que em todos os casos, o relacionamento que tiveram com empresas estrangeiras pareceu contar a favor daquelas que apresentam maior oportunidade de se tornarem empresas globais, ou seja, expandirem seus negócios internacionalmente. Segundo a pesquisa, isto pode estar relacionado ao porte da empresa, dado que as multinacionais de grande porte são as que apresentam maior tendência de globalização, corroborando o apresentado na pesquisa bibliográfica. O fato de serem empresas globais as coloca em uma pressão competitiva alta e técnicas modernas, gerando impactos positivos no crescimento destas, e mesmo as empresas pequenas apresentaram esta tendência.
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