POLÍTICA DE COBRANÇA DE CONTAS A RECEBER: UM ESTUDO DE CASO NO COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Por: Monique Praciano • 29/8/2020 • Trabalho acadêmico • 949 Palavras (4 Páginas) • 183 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM CONTROLADORIA DE ORGANIZAÇÕES BANCÁRIAS
Resenha Crítica de Caso
Monique Praciano Oliveira
Trabalho da disciplina Engenharia Financeira
Tutor: Prof. James Dantas de Souza
Quixadá
2020
COOPERATIVAS DE CRÉDITO: O FUTURO DA INSTITUIÇÃO DE FINANCEIRA COOPERATIVA
Referência:
Robert C. Pozen e Grace Hou. Cooperativas de crédito: o futuro da instituição de financeira cooperativa. Harvard Business School. 19 de Julho de 2012.
No contexto atual em que vivemos, a sociedade precisa de uma instituição financeira para realizar suas movimentações financeiras, desde pagamentos do dia a dia até algo mais complexo como empréstimos, financiamentos, entre outros. E para isso existem mais de 100 bancos atuando no país para atender as necessidades de todos. O cidadão sabe que nos bancos ele é apenas cliente, mas nem todos sabem que há uma possibilidade de ser dono da sua própria instituição financeira, organizada em forma de cooperativa.
Uma cooperativa é uma associação de pessoas, que nela entram voluntariamente se tornando sócias e passam a fazer suas movimentações financeiras por meio dela, e não mais com os bancos. Esses sócios passam a ser os donos da cooperativa, junto com várias outras pessoas. As cooperativas não visam lucro, e por isso, podem oferecer juros menores para as pessoas e as empresas. Os resultados financeiros são chamados de sobras, e não de lucro, e como os cooperados são os donos, dividem essas sobras entre si a partir da decisão em assembleia.
As cooperativas de crédito mais conhecidas são as cooperativas de crédito de varejo, de acordo com o artigo, que oferecem serviços financeiros as pessoas físicas. Com o tempo foram expandindo, surgindo novos tipos como cooperativas de crédito corporativo, cooperativas de crédito federal central dos EUA, novas associações, expansão das atividades e dois grupos de cooperativas de crédito de varejo.
Comparando as cooperativas de crédito com bancos, as cooperativas são muito menores que os bancos, ainda é um segmento pequeno. As cooperativas são capazes de oferecer taxas de poupanças mais elevadas, tarifas mais baixas e juros menores em comparação aos bancos. São comuns as reclamações de pessoas de cobrança de tarifas na hora de conceder empréstimos, as pessoas devem ficar atentas ao estatuto das cooperativas e aceitar apenas o que está nele, pois no caso de empréstimo, o que se paga é a taxa de juros da operação, e não uma tarifa.
Numa crise financeira, as cooperativas de crédito continuam ganhando dos bancos, de acordo com o artigo, 85 CCs de varejo faliram em comparação a 311 bancos. As cooperativas de crédito de varejo que faliram eram relativamente pequenas, menos de um por cento do total de cooperativas de crédito ativas, enquanto os bancos foram quase dois por cento do total ativo e o governo recapitalizou 600 bancos. Após a crise financeira, foi preciso tomar medidas para melhorar a segurança das cooperativas de crédito corporativas. Essas medidas foram chamadas de reformas regulatórias que contém exigências de capital de risco ponderado, limites de concentração em investimentos, requisitos de gestão de ativos e passivos e os padrões de governança.
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