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POSSÍVEIS CAUSAS PARA CRISE NA ECONÔMIA DO BRASIL EM 2015

Por:   •  8/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.965 Palavras (8 Páginas)  •  442 Visualizações

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POSSÍVEIS CAUSAS PARA CRISE NA ECONÔMIA DO BRASIL EM 2015

        

As perspectivas dos economistas do mercado financeiro é pouco otimista. As estimativas de crescimento para a economia ficaram menores para o ano de 2015.  E é possível a qualquer pessoa com um mínimo de conhecimento de economia e finanças, ver facilmente os sinais da crise por todos os lados. Não é preciso nem ler revistas e relatórios de consultorias especializadas, basta fazer as compras mensais em qualquer supermercado.

                                                                     Orientação: Profº. Fabio Quirino Lucas

        

Inhumas/GO 2014.

O economista Adolfo Sachsida em seu Blog “OPINIÕES” fez algumas previsões da economia para o ano de 2015. Para ele serão quatro ajustes de grande relevância para uma crise na economia. O primeiro ajuste a ser citado é o fiscal, segundo Sachsida, as contas públicas brasileiras já estão calamitosas, e em 2015 provavelmente o ajuste será feito segundo inflação, levando em consideração o modo PT de governar, o que seria sem dúvida a pior maneira de se fazer um ajuste fiscal. O que consiste em deixar a inflação na casa dos 7% a 8% mais ou menos. Deixando a inflação nessa margem por três anos “basicamente se acaba o problema fiscal”, porque as receitas do governo são indexadas, então a arrecadação aumenta, mas as despesas não.  De acordo com a estrutura do orçamento brasileiro não dá para fazer um corte muito grande de um ano para outro, serão feitos vários cortes ao longo de dois três anos. Quais seriam esses cortes? – Salário mínimo, que não deverá ser reajustado, investimento público vai continuar baixo, vai ser preciso aumentar a parceria pública e privada, serão cancelados os repasses do tesouro nacional para o BNDS, o que, aliás, é ótimo, funcionalismo publico não terá reajuste, serão congeladas uma serie de despesas.

O segundo ajuste será na inflação. Na opinião do economista não tem como a inflação não sofrer aumento no ano de 2015. Basicamente, ela esta acima de 6% ao ano, mas isso é porque o governo está congelando o preço do combustível, e diminuiu artificialmente o preço da energia elétrica, isso sem contar que o governo tem dado desonerações tributaria pra maquiar a inflação, lembrando que o governo tem usado congelamento meio explicito na questão de preços administrados. Então inevitavelmente, serão aumentados os preços do combustível, da energia elétrica, varias desonerações tributarias vão deixar de ocorrer e alguns produtos vão aumentar mais ainda de preço. Ele lembra ainda que, a desoneração tributária não combate a inflação, e sim, as “varre para debaixo do tapete.” Mas em algum momento essa sujeira não vai caber mais lá! Por isso em 2015 teremos um repique inflacionário, justamente por causa dos preços administrados, do congelamento explicito que o governo tem feito.

        

        O terceiro ajuste será na Taxa de Câmbio.  Segundo Adolfo, sofreremos ajuste cambial assim que o governo americano sinalizar aumento na taxa de juros, o real vai desvalorizar.

          O quarto ajuste será no Mercado Imobiliário, segundo o economista, o índice FIPE ZAP de preços de Imóveis tem uma limitação, pois visa o preço de pedida do imóvel, isso quer dizer que quando o preço aumenta não quer dizer que o preço do imóvel esta aumentando, porque não se sabe o desconto que está sendo dado. Outro motivo são os crescentes números de “destrato”, àquelas pessoas que adquiriram o imóvel na planta e depois não conseguem pagar as prestações e tem que voltar atrás no negócio.  Ele acredita que os preços de imóveis, ou vai se estagnar, ou cair em torno de 5% no ano de 2015. quem tiver dinheiro no bolso fará ótimos negócios.

(SACHSIDA, 2014)

 Eliseu Nantes, economista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, onde atuou como presidente do maior Diretório Acadêmico do Brasil também se posicionou a respeito da provável crise econômica em 2015 em uma entrevista ao DIÁRIO DIGITAL.  Ele afirma que olhando as variáveis, como estão sendo avaliadas, realmente existe uma tendência provando que existe uma recessão técnica. A matemática está mostrando que estamos indo para um período mais turbulento. Um pouco é por causa da opção da atual estratégia econômica do atual governo que a gente acredita que não é o mais propício para o momento. Independente de quem vença, terá que ser feito uma reformulação estrutural no que diz respeito às políticas econômicas. A matemática, às vezes, é extremamente racional e ela dá resultados que realmente nos deixam angustiados. Porém o brasileiro tem uma característica peculiar, ele já está acostumado a lidar com situações difíceis. 

A inflação é o que mais reflete diretamente no bolso do brasileiro. A primeira variável que vai acontecer é o aumento de preço até porque está represado desde 2013 o aumento da gasolina e da energia. Isso é ruim porque uma empresa, quando o custo dela começa a aumentar, ela naturalmente precisaria aumentar seu preço de venda também. Com a energia elétrica e gasolina teria que ser a mesma coisa, porém o custo começou a aumentar, mas o governo resolveu segurar. Se soltasse o aumento em 2013, a inflação ao invés de 6% iria para próximo de 9%, segundo especialistas. O governo teve que segurar para ficar dentro da meta. A Petrobras hoje está operando no prejuízo justamente por estar represando o aumento da gasolina. E o governo está criando estratégias para começar a repassar aos poucos isso ao consumidor, porque se fosse repassar tudo que está represado a inflação vai para quase 10%. 

A inflação é a principal vilã. Mas tem outros pontos que devem ser considerados como o programa assistencialista do governo como o Bolsa Família. É interessante, é geração de renda, mas a onda que ela produz é sentida agora. É preciso ter habilidade da equipe econômica para tentar acalmar, dissipar essa onda na economia. O preço aumenta não só porque há muita gente comprando, mas porque o custo está alto também. 

O economista afirma que para a grande maioria será impossível passar ileso pela crise, exceto as instituições bancárias que devem estar preparadas para enfrentar esse momento, a maioria dos brasileiros não se preparou. Aproximadamente 70% da população brasileira têm algum problema financeiro, ou estão devendo ou vivem no limite, ou seja, o que ganham, gastam. O restante, 30%, está com certo equilíbrio, ou até mesmo com crescimento de patrimônio. Nesse sentido, se eu puder fazer um alerta eu falaria que seria interessante segurar todo e qualquer tipo de despesa, cortar mesmo, fazer um ano de vacas magras, por mais que a pessoa tenha um rendimento bom, tentar segurar o máximo possível qualquer tipo de gastos, financiamento, de investimentos, principalmente em imóveis. Se possível ter uma reserva ano que vem porque vai ter muito aumento de preço. O dólar vai subir, automaticamente vai encarecer a importação que acarreta a inflação de custos.

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