POVOAMENTO E ARTICULAÇÃO DAS REGIÕES MERIDIONAIS
Por: Natalia Nunes • 25/5/2015 • Resenha • 871 Palavras (4 Páginas) • 497 Visualizações
POVOAMENTO E ARTICULAÇÃO DAS REGIÕES MERIDIONAIS
A priori este capítulo tem como base, a descrição das articulações da região Sul do Brasil. A grande metrópole encontra-se em profunda pobreza, enquanto as colônias estavam se desenvolvendo nitidamente e com rapidez. E então Portugal, passa a fazer a imigração para terras Brasileiras, imigração esta, com objetivos políticos sendo financiado pelo governo Português, e estas pessoas vinham diretamente trabalhar nos engenhos.
A economia Mineira, por sua vez, abriu um novo ciclo econômico, que oferecia oportunidade ás pessoas, mesmo com seus recursos limitados, embora continuassem escravos, a organização permitia que os escravos trabalhassem por conta própria, desde que fosse pago ao seu Senhor, um valor fixo mensal. Com as dificuldades para o re-arranjo do trabalho e com as dificuldades de locomoção desenvolver-se um sistema de transporte básico, porém, fundamental criando assim um grande mercado de animais de carga (mulas). No Rio Grande do Sul, tornou-se sua principal fonte de renda.
[...] “Desse modo, a economia Mineira permitiu que articulassem as diferentes regiões do sul do país. Ao contrário do que ocorreu no Nordeste, onde se partiu de um vazio econômico para a formação de uma economia pecuária dependente da açucareira, no sul do país a pecuária preexistiu á mineração [...]”
FLUXO E RENDA
Com a imigração nas áreas Meridionais, dividiram-se grupos urbanos e semi-urbanos, o novo sistema econômico da pecuária e com o aumento da procura de gado, adotou-se uma “curva de produção”, em algumas áreas a curva subiu e baixou rapidamente, demonstrando em menor desenvolvimento demográfico e a fixação de núcleos importantes de população, em outras a curva foi menos abrupta, demonstrando em maior desenvolvimento. Com este seguimento as regiões mais “ricas” se incluem entre as de vida produtiva mais curta. A renda estava centrada em uma população livre, fazendo com que a região mineira se tornasse cada vez mais atraente e propícia ao desenvolvimento de Portugal, também na área da manufatura.
Com os comércios interligados e uma época de mercantilismo, que foi o “passo” para o desenvolvimento manufatureiro a economia começou a desenvolver-se tecnologicamente.
REGRESSÃO ECONOMICA E EXPANSÃO DA ÁREA DE SUBSISTENCIA
Na região mineira, não houve forma duradoura e nem permanente de atividades econômicas. Dessa forma a decadência começava seu processo, e as pessoas que possuíam alguma posse continuavam investindo em suas propriedades, a fim de surgir outra atividade econômica. E o declínio, levava á uma economia de subsistência.
[...] “A perda maior foi para aqueles que tenham investido grandes capitais em escravo e via a rentabilidade deles baixar á cada dia. O sistema se descapitalizava lentamente, mas guardava á sua estrutura [...]”
Com a queda econômica, os núcleos urbanos dispersaram-se e formaram pequenos grupos uns para com os outros, o que involuiu completamente. A renda per capita era menos que 50 dólares (atual) este foi o nível de renda mais baixo em todo o Brasil em todo o período colonial.
O MARANHÃO E A FALSA EUFORIA DO FIM DA ÉPOCA COLONIAL
O atual estado do Maranhão articulava-se com a região da periferia-pecuária, interligado com a região mineira por hinterland pecuário.
Essa “colônia” prosperou no fim da época colonial, recebendo em seu porto de 100 á 150 navios por ano e chegando a exportar 1 milhão de libras. O Maranhão dedica-se na produção de açúcar, após o Haiti em colapso.
PASSIVO COLONIAL, CRISE FINANCEIRA E INSTABILIDADE POLÍTICA
As dificuldades econômicas começaram com a decadência do ouro. Em 1808 houve a “abertura dos portos” essa prática beneficiou quase exclusivamente aos inleses e em 1810, a Inglaterra tornou-se uma potencia com direitos extraterritoriais o que ocasionou limitação de autonomia Brasileira, com isso, Portugal passa á assumir “passivo” de suas contas na tentativa da sobrevivência como potencia colonial.
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