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Perspectivas da teoria econômica

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Por:   •  30/8/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.588 Palavras (7 Páginas)  •  373 Visualizações

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Introdução (CONTRIBUIÇÃO DA ROBERTA- INICIAL)

A teoria econômica iniciou-se na França, mas com um enfoque maior quando foi publicada a obra de Adam Smith “Uma investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações”, em 1776.

Em épocas anteriores a Economia era vista como parte da filosofia moral, social e ética. Sendo assim, todos teriam que se orientar de acordo com alguns princípios éticos, de justiça e igualdade. Não existia um estudo científico e sistemático sobre a Economia.

Durante o séc. XIX, a Economia era vista como Economia política, essa visão mudou somente a partir do séc. XX, por influência da teoria Marginalista, que proporcionou a Economia em se tornar uma ciência, a Ciência Econômica.

Percursores da Teoria Econômica

Na antiguidade, encontramos referências sobre Economia na Antiga Grécia, nas obras de Aristóteles (384-322 a.C.), dando relatos da economia de finanças públicas e privadas. Platão (427-347 a.C.), também deu sua colaboração na ordem econômica e Xenofonte (440-335 a.C.) foi o primeiro a citar a palavra economia (oikonomia), se dirigindo ao gerenciamento dos bens privados.

A partir do séc. XVI surgiu à primeira escola econômica, o Mercantilismo. Sua principal preocupação era na acumulação de riquezas de uma nação, sobretudo o acúmulo de metais e moedas.

Para eles um país forte e poderoso, seria aquele que mais metais preciosos teria estocado. Devido a essa visão mercantilista, muitas guerras tiveram início, o Estado tinha uma forte presença e participação na Economia.

Já no séc. XVIII, a Fisiocrácia, acreditava que a terra era a única fonte de riqueza, e que uma força divina é quem escolhiam as pessoas que mereciam ser felizes. Ela veio para se contrapor ao mercantilismo.

Os fisiocratas acreditavam que as riquezas vinham através do trabalho feito na natureza, como a lavoura, pesca e mineração. E achavam desnecessário o Governo regulamentar a economia, já que para eles era a natureza que proporcionava a riqueza de cada um.

O fisiocrata que mais se destacou na época através de sua obra foi o Drº. François Quesnay, escritor do livro Tabloi Êconomique, contribuiu para a evolução da economia, dando origem “ao sistema de circulação monetária”, que começou a ser aplicado a partir do séc. XX.

Os clássicos

Adam Smith (1723-1790), através do seu livro “A Riqueza das Nações”, mostrou os aspectos monetários, distribuição do rendimento e recomendações políticas.

Ele acreditava na livre concorrência, sem nenhuma interferência, onde as empresas buscavam lucrar o máximo, acabavam colaborando para o bem-estar da comunidade. Isso quer dizer a economia podia fluir normalmente sem a interferência do Estado, o mercado podia tomar as decisões econômicas e traria um bem coletivo. Essa era a visão do Liberalismo.

Sua idéia era que a produtividade vinha através da divisão de trabalho, a ampliação do mercado e das iniciativas privadas, para que pudessem investir em melhorias e riquezas. O Estado entraria somente com um papel de proteção social, e não para interferir nas leis de mercado e na economia.

David Ricardo (1772-1823), também compartilhava das idéias de Smith, mas trouxe alguns modelos econômicos, um deles era que o trabalho traz a acumulação do capital, juntamente vem o aumento da população, que acabava provocando uma elevação da renda da terra.

Ele também realizou um estudo sobre o comércio internacional. Por que nações negociavam entre si e até onde era vantajoso, a importação e a exportação. Através desse estudo ele colaborou com a teoria das vantagens comparativas.

Muitos estudiosos acreditam que Ricardo deu origem a duas correntes contraditórias, a corrente neoclássica e a corrente marxista.

John Stuart Mell (1806-1873), teve o seu trabalho como principal ferramenta para o ensino da Economia, ele incrementou mais elementos ao que os anteriores já tinham feito e acrescentou vantagens, regras e funcionamento de uma economia de mercado.

Jean Bapteste Say (1768-1832), ele concordava com as idéias de Smith, porém criou a lei de Say “a oferta cria sua própria procura”. Quanto mais se produz, mais aumenta a rendas do trabalhadores e dos empresários, esse dinheiro volta para o mercado sendo gasto com mercadorias e serviços.

Thomas Malthus (1766-1834), ele acreditava na teoria que o crescimento populacional dependia da oferta de alimentos e que seria fundamental o salário de subsistência.

Ele achava que o crescimento populacional era um mal social, já que a produção de alimentos decaía. Ele defendia que teria que existir um controle rígido sobre a natalidade, propondo idéias polêmicas para o controle do crescimento populacional.

Através das contribuições que esses pensadores clássicos deram a Economia, começaram a desenvolver instrumentos de análise para as questões econômicas. Ainda existem normas do período clássico, mas pertencendo a ciência positiva, para ajudar nas leis gerais, e regulamentar o comportamento econômico. (CONTRIBUIÇÃO DA ROBERTA- FINAL)

Originou-se na década de 1870 a teoria neoclássica,e teve continuidade até as primeiras décadas do século XX .Nessa época passava por um período de interrogação diante de outras teorias contratantes como a teoria fisiocrata.Os aspectos microeconômico(interação entre as entidades individuais da economia (consumidores, produtores, empresas comerciais, trabalhadores, grandes proprietários de terras etc.) favoreciam-se nesse período ,acreditando na economia de mercado e em sua capacidade autocontrole fez com que os teóricos econômicos não desses importância,enfim não se preocupassem com a política e com o planejamento econômico em geral ou macroeconômico.Os neoclássicos consolidaram o raciocínio matemático explícito originado por Ricardo,buscando ilhar outros aspectos da realidade social.

Alfred Marshall (1842/1924) foi um grandioso destaque desta forte corrente, no qual também faziam parte vários outros grandes teórico como William Jevons,Léo Walras,Eugene Böhm-Bawerk,Joseph Alois Schumpeter,Vilfredo Pareto, Arthur Pigou e Francis Edgeworth.

A analise econômica desse período progrediu-se muito, é analisado a fundo o comportamento dos consumidores, seus desejos de satisfação

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