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Análise da teoria da burocracia na perspectiva de Hannah Arendt

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Por:   •  7/11/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.240 Palavras (9 Páginas)  •  882 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD)

Curso Superior: Tecnologia em Gestão Pública

POLO: TANGARÁ DA SERRA (MT)

DISCIPLINA: Administração Pública

Edilaine de Souza Lacerda da Silva RA: 430274

Eliseu Oliveira Delabenetti RA: 7981717417

Jurandi Ferreira dos Santos RA: 7986738011

Larissa Bernardes Viana RA: 422621

Marcio José Netto RA: 8137744873

Wesley Marques Santana RA: 414671

Elaboração de Artigo acadêmico

Profª : Msc. Mônica Satolani

Tangará da Serra/MT

Abril 2014.

Introdução

O presente trabalho apresenta a análise da Teoria da Burocracia a partir da visão de Hannah Arendt que criou a Teoria do Dente de Engrenagem a fim de refletirmos sobre um sistema burocrático que apenas descarta as pessoas em detrimento de suas normas e regras.

Além disso, abordamos sobre o perfil do agente público e suas capacitações, bem como a questão da Burocracia vista com uma forte conotação negativa, principalmente no âmbito da administração pública.

Por fim, levando em consideração todas as teorias abordadas, apresentam-se dois modelos de gestão pública bem-sucedidos, uma no Brasil e a outra no âmbito mundial.

Etapa 1

O que é um burocrata atual e qual sua visão de mundo.

Entende-se que o Burocrata atual, compreende o exercício de sua função como atividade principal, pois depende disso para sua sobrevivência, o que determina seu aprisionamento na máquina burocrática. Sendo assim, ele não consegue ter uma visão de mundo.

Ao analisarmos o artigo cara e coroa, percebemos que todo ser humano é usuário de algum sistema burocrático e que o artigo busca esclarecer a Teoria da Burocracia nas organizações, uma reflexão sobre as vantagens e diferenças entre as disfunções do mau uso da burocracia.

O sociólogo Max Weber preocupado em compreender a organização, desenvolveu a Teoria da Burocracia no período de transição entre os séculos XIX e XX. No contexto histórico, onde houve muitas mudanças como o fim da revolução industrial, a chegada da máquina a vapor, as produções em série, em grande escala, começa um redesenho nas estruturas organizacionais.

A Teoria da Burocracia vista através da administração, busca transformar as organizações em um sistema, impessoal, formal e racional para que assim atinja a máxima eficiência.

A Teoria da Burocracia surgiu na década de 40 e dentro da teoria geral da administração, havia a Teoria Clássica que lutava com a das relações humanas entre si pela conquista de espaço, pois já apresentavam sinais de obsolescência para sua época, afirma Chiavenato.

Para Chiavenato (1993), a Teoria da Burocracia, veio para melhorar alguns aspectos das teorias anteriores, dentre eles a fragilidade e a parcialidade legadas pela teoria clássica e a das relações humanas, pois no geral elas não possuíam visão global, integrada e envolvente dos problemas das organizações. Com isso, passou-se a exigir sistemas eficazes, já que haviam sido esquecidos.

Quando o artigo fala de cara e coroa, está apresentando duas visões, pois Chiavenato, afirma que a burocracia é visualizada como uma empresa ou organização, onde o papelório se multiplica impedindo as soluções rápidas ou eficientes. Já para Weber, este conceito está equivocado, pois o verdadeiro sentindo da burocracia é a organização eficiente por excelência, no qual o indivíduo procura oferecer respostas às suas necessidades, desde que haja entendimento a cerca de suas características.

Etapa 2

TEORIA DO DENTE DE ENGRENAGEM

Segundo Hannah Arendt argumenta que existem três atividades relacionadas à vida do homem, o “labor” que é o processo interminável de manutenção do próprio corpo para atender suas necessidades biológicas; a “fabricação” que é o mundo criado pelo homem para dar certa durabilidade à vida morta, como ocorre na produção de uma obra de arte a ser legada para a posterioridade; e por fim a ”ação” que é a única atividade exercida pelo homem, sem mediações da matéria.

Na visão de Marx Weber o burocrata profissional está preso à sua atividade por toda sua existência material e ideal. Na grande maioria dos casos, ele é apenas uma engrenagem num mecanismo sempre em movimento, que lhe determina um caminho fixo.

Seguindo na linha dessa visão de Weber, Hannah Arendt criou o “a Teoria do Dente de Engrenagem”, em que cada pessoa deve ser descartável sem mudar o sistema, já que a Burocracia diz que a responsabilidade é do cargo e não da pessoa, pois quando existem as ações e omissões a falha é do sistema burocrático.

Etapa 3

PERFIL DO AGENTE PÚBLICO E SUAS CAPACITAÇÕES

Segundo Weber, as principais características de um aparato burocrático moderno são: funcionários que ocupam cargos burocráticos que são considerados servidores públicos; funcionários que são contratados em virtude de competência técnica e qualificações específicas; funcionários que cumprem tarefas que são determinadas por normas e regulamentos escritos; remuneração baseada em salários; funcionários sujeitos às regras hierárquicas e códigos disciplinares que estabelecem relações de autoridade.

Na década de 80 despontou-se uma crise de governabilidade frente à prestação ineficiente dos serviços públicos e do déficit de legitimidade dos governos perante aos cidadãos, passou então a ser exigido um melhor desempenho do aparato público estatal em sua atuação. A legislação contribui muito nos processos de admissão através de concursos de servidores públicos, pois em determinados momentos, havia irregularidades nesse

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