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Pesquisa da teoria do capital

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Por:   •  1/9/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.362 Palavras (6 Páginas)  •  412 Visualizações

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rarefeito, com a percepção que cada indivíduo forma da realidade e suas consequentes ações e a moeda é o meio de troca, aquele que é usado em todas as transações econômicas.

''Quando a moeda "entra" na economia ela não o faz por igual, digamos, uma cédula de 50 reais por cada metro quadrado do país: ela "entra" em determinados setores da estrutura de produção e a partir daí vai se espalhando, o que, por si só, é um argumento contrário ao princípio da neutralidade da moeda, segundo o qual variações nesta não produziriam efeitos sobre o setor real da economia, mas apenas sobre os preços. Na verdade, justamente porque a moeda, ao "entrar" na economia, o faz, para usamos a imagem de Hayek, como um fluxo de mel sendo despejado em um pires, os preços relativos - formados ao longo da estrutura de capital (ou, em linguagem moderna, na cadeia produtiva) -, necessariamente precisam se alterar, o que provoca efeitos sobre o setor real da economia. Somente após todas as mudanças nos preços relativos acontecerem é que o montículo central de "mel" termina de se assentar, tornando a superfície plana, tal como a teoria monetarista sugere.

Por exemplo, se a "nova" moeda cai primeiro em mãos de pessoas muito pobres, provavelmente elas irão utilizá-la para comprar alimentos e roupas, o que aumentará a demanda por esses produtos e tenderá a elevar os seus preços em relação, digamos, aos preços de automóveis. Os vendedores de alimentos e roupas, por sua vez, ao receberem dinheiro pelas suas maiores vendas, comprarão mais de seus fornecedores e assim por diante, até que a moeda "nova" se espalhe por toda a estrutura de produção. Esta é uma das vantagens que a Teoria do Capital proporciona, integrada com a Teoria Monetária.

Diante de todas essas considerações, parece claro que os economistas deveriam ter acesso, desde os cursos de graduação, aos ensinamentos da Escola Austríaca, que oferece "insights" muito interessantes para uma compreensão adequada dos fenômenos econômicos do mundo real. Na pior das hipóteses, tais ensinamentos servem sem dúvida para auxiliar a comparar as metodologias utilizadas pelos teóricos das diversas escolas econômicas.

CAPITAL E TEMPO

William Stanley Jevons já afirmava que uma das maneiras de se concretizar a noção de "mercado de tempo" consiste em reconhecer o aspecto temporal essencial dos mercados de bens de capital em sua concepção mais ampla. Menger, como sabemos, introduziu em seu livro seminal, que deu origem à Escola Austríaca, a idéia de "bens de várias ordens", em que "ordem" denota uma relação temporal entre um bem de capital e o eventual bem de consumo que esse bem de capital contribui para produzir. Por exemplo, se o pão é um bem de consumo e a farinha um bem utilizado na fabricação de pães, então o primeiro é considerado um bem de primeira ordem e a segunda um bem de segunda ordem.

Seria bem interessante se pudéssemos comparar a noção de capital da Escola Austríaca com alguma visão alternativa formulada por Keynes, mas isto não é possível, porque, apesar de haver repudiado a contribuição de Böhm-Bawerk, Keynes não a substituiu por nenhuma outra. Assim, o keynesianismo representa um perigoso desligamento do pensamento macroeconômico das importantes questões relacionadas com a Teoria do Capital e representa também, infelizmente, o abandono direto das abordagens que têm o objetivo de lidar com o fator tempo, caracterizadas por aquela famosa frase de que "no longo prazo estaremos todos mortos"...

É claro que sua teoria requer algum tipo de especulação em relação ao futuro, mas, quando o "espírito animal" dos investidores keynesianos é colocado diante das "forças obscuras do tempo e da ignorância", estas parecem vencer sempre. Esta característica da teoria keynesiana (e da Macroeconomia em geral), deriva diretamente do abandono da Teoria do Capital utilizada antes de Keynes para incorporar o "mercado de tempo". Vejamos, agora, o papel da moeda para os austríacos, os keynesianos e os monetaristas (novos clássicos).

Etapa 2 1.1

- Define-se Taxa Selic como a taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais. Para fins de cálculo da taxa, são considerados os financiamentos diários relativos às operações registradas e liquidadas no próprio Selic e em sistemas operados por câmaras ou prestadores de serviços de compensação e de liquidação (art. 1° da Circular n° 2.900, de 24 de junho de 1999, com a alteração introduzida pelo art. 1° da Circular n° 3.119, de 18 de abril de 2002).

- CIRCULAR N° 3.671, DE 18 DE OUTUBRO DE 2013

Dispõe sobre a metodologia de cálculo da Taxa Selic.

A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, em sessão realizada em 16 e 17 de outubro de 2013, no uso da competência descrita no art. 2° do Decreto n° 3.088, de 21 de junho de 1999, e tendo em vista o disposto no art. 2° da Circular n° 2.900, de 24 de junho de 1999,

RESOLVE:

Art. 1° Para fins de cálculo da Taxa Selic são consideradas as operações de compra e venda de títulos federais com compromisso de revenda assumido pelo comprador conjugado com compromisso de recompra assumido pelo vendedor para liquidação no dia útil subsequente, que tenham por contratantes:

I - dois participantes distintos do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic); ou

II

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