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Pragmatismo e a Inflação monetária

Por:   •  14/3/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  852 Palavras (4 Páginas)  •  227 Visualizações

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A teoria pragmática, para qual a verdade só existe com aplicações, resultados, práticas é experiência define o conhecimento como algo verdadeiro nunca se mostrou com tanta força dentro da economia, como quando falamos do conceito de ‘’inflação monetária’’. O estado como o controlador da moeda acaba emitindo dinheiro de forma exagerada e descontrolada, levando a um aumento nos preços é criando mais desigualdades sociais. Muitos são os momentos na história da economia que comprovam isso, há inflação já existe a muito tempo, mas seu estudo começou no século XX.

De acordo com o Jornalista Alexandre Versignassi (2015, p. 49)

 A ECONOMIA É BURRA. OU, PELO MENOS, MAIS SIMPLES DO QUE PARECE. TÃO SIMPLES QUANTO UM AQUÁRIO DE UM PEIXE SÓ. SE VOCÊ JOGAR RAÇÃO DE MENOS ALI, O BICHINHO MORRE DE FOME; SE DER DE MAIS, A RAÇÃO ROUBA OXIGÊNIO DA ÁGUA, E O PEIXE SUFOCA. O dinheiro é a ração da economia. Se o governo imprimir de menos, ela morre de fome – ninguém produz mais nada, porque ninguém vai ter dinheiro para comprar mais nada. Só que, se você dá de mais, ela afoga de tanta moeda. A inflação sufoca a economia. Na Grécia Antiga, souberam manter o peixinho da economia saudável. Na hora em que a economia deu sinais de fome, eles aumentaram a quantidade de dinheiro. O Estado cortou um pouco a quantidade de prata em cada moeda para ter como produzir mais moeda. Se exagerassem na dose, o remédio seria tão ruim quanto a doença. Mas souberam segurar as pontas. Em Roma, porém, a história foi diferente. Quando tentaram a mesma solução por lá, o peixe da economia acabou sufocado, e a consequência desse assassinato foi trágica: um período de estagnação econômica que você conhece como Idade Média.

Alemanha, Hungria, Iugoslávia é Zimbabué mostraram na prática o qual a impressão descontrolada de dinheiro pode se mostrar perigosa, os quatro países passaram pelas maiores hiperinflações do mundo. Ainda na 1 Guerra mundial, o governo alemão precisava manter a economia girando, a impressão de dinheiro ajudou o governo financiar a guerra, o problema foi após a mesma. A Alemanha com mais da metade de suas forças produtivas destruídas com duras imposições de indenizações do tratado de Versalhes, se viu com pouca produção é muita moeda circulando, em outubro de 1923 o aumento de preços chegou ao ápice, atingindo a taxa de 29,5 mil por cento ao mês, ou 20,9% ao dia. A inflação fazia com que as mercadorias dobrasse de valor a cada 3,7 dias. A grande inflação fez também com que Hitler é o partido nazista ganharam muita popularidade como uma saída a todas as desgraças que estavam acontecendo na Alemanha, mesmo que sempre culpando as pessoas erradas, muitos historiadores chamam Hitler de o ‘’filho da Inflação’’.

Na Hungria, a população com medo da segunda guerra, começou a poupar tudo o que ganhava, enquanto o estado colocava mais dinheiro na economia para sustentar a guerra ao lado do eixo. A derrota do eixo é a destruição do país no conflito pela união soviética, levou a população a gastar o que tinha poupado, mas devido a tanta moeda circulando na economia em 1946, sem que houvesse serviços e produtos em quantidade suficiente, o poder de compra dos húngaros foi reduzido a nada, passaram por uma inflação onde os preços no país dobravam a cada 15 horas. Em 1949 a Hungria virou um país socialista alinhado a União Soviética.

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