Principais fusões no Brasil nos últimos anos
Artigo: Principais fusões no Brasil nos últimos anos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: sabrinasousa22 • 24/8/2014 • Artigo • 804 Palavras (4 Páginas) • 496 Visualizações
Principais fusões de empresas ocorridas no Brasil nos últimos anos
As Fusões constituem uma forma de as empresas tornarem-se mais competitivas no mercado internacional. Isso porque, fusões e aquisições, aumentando o porte da empresa, proporcionam:
• Economia de escala, o que dilui os custos físicos;
• Melhores condições para captação de recursos externos. As novas empresas têm maior presença no mercado financeiro internacional;
• Maior rede agente no exterior, o que facilita as suas exportações e as suas importações.
Há casos em que uma empresa, em vez de difundir-se, compra a concorrente. Muitas vezes, as fusões e as aquisições são realizadas sob a modalidade stock-swaps. Isto é, as empresas trocam ações entre si.
O ano de 1998 foi aquele em que ocorreu o maior número de fusões.
O jornal O Estado de São Paulo publicou, em 26/01/2004, relatório feito pela empresa KPMG sobre fusões no Brasil. Eis os principais fatos apresentados:
• De 1998 a 2003 houve, no Brasil, 1.810 fusões;
• Empresas que foram campeãs de aquisições: Petrobrás, 38 aquisições; Bradesco,25; Vale do Rio Doce, 21; Grupo Pão de Açúcar, 18; Votorantim,18; e Unibanco, 18.
• Na área industrial, por exemplo, pode ser citado o caso das empresas de bebidas, Antártica e Brahma, que em 1999 anunciaram a sua fusão criando a AmBev. Em 2004, a AmBev Uniu-se a empresa belga Interbrew.
• Ainda na área industrial, recentemente foi anunciada a fusão de duas empresas do ramo alimentício, a Sadia S. A. e a Perdigão S. A. criando a Brasil Foods S. A.
O setor bancário brasileiro foi palco de grandes fusões. Em 1996, havia no Brasil 247 bancos. Em 1998, apenas 208. A grande diferença, 39 bancos, deveu-se a fusões ou aquisições (O Estado de S. Paulo, 03/01/1999).
Segundo levantamento feito pela Pricewaterhousecoopers, os motivos que levaram os brasileiros a vender suas empresas foram:
• Falta de tecnologia;
• Dificuldade de acesso ao mercado exterior;
• Falta de competitividade global.
A importância de o Estado regular as atividades econômicas
Segundo o professor André Ramos Tavares, "o mercado livre é considerado como a origem da desigualdade, de modo que é defendida não apenas a intervenção do Estado sobre a economia, como também o comando, pelo Estado, de toda a atividade econômica".
Não se trata de afirmar que o Estado existe, tão somente, em função da atividade econômica, ou que seu interesse envolve somente estas questões. Trata-se de analisar o contexto histórico e perquirir onde está o erro, qual é o problema a ser solucionado, onde se verifica a desigualdade entre os cidadãos, e após isso impingir atos eficazes para o contorno da situação prejudicial.
A intervenção do Estado na economia, e também em outros setores, deve ser mais que algumas leis abstratas, esparsas, editadas ao vento, servindo-se de camuflagem, de um pseudo Estado Democrático de Direito. Deve-se impedir que a democracia e o direito compreendam partes fundamentais para a garantia do interesse de uma elite, desprovida de compromisso com o bem-estar geral, senão com o próprio.
A atuação do Estado é uma tentativa
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