Privatização do setor elétrico no Brasil

O assunto de privatização de empresas de serviços públicos sempre gera discursões entre os que apoiam ou não essa medida, vamos discutir a respeito desta pratica no setor elétrico, discursão que vem se intensificando desde a primeira audiência pública que discutiu a medida provisória 814 de 2017 (MP 814/2017), a mesma abre brechas que permitem a privatização da Eletrobras e suas seis subsidiárias.

Podemos citar dentre muitos, alguns exemplos de privatizações, no setor elétrico que não deram totalmente certo para o consumidor, como a Companhia Energética de Pernambuco (CELPE), que desde a sua privatização, há 18 anos atrás tem aumentado absurdamente sua tarifa 80,25% acima da inflação neste período, o que não ocorre de forma diferente em outras distribuidoras que foram privatizadas.

Justificada pela redução de tarifas e melhoria na qualidade na prestação dos serviços, além de reduzir o endividamento do governo a privatização tem seus pontos positivos, podemos acreditar também que com o capital privado as empresas do setor elétrico podem se modernizar e seguir o avanço tecnológico com maior facilidade pois estará livre de muitas amarras burocráticas que uma empresa pública enfrenta, o que a longo prazo pode trazer uma melhoria real na prestação de serviços, mais agilidade para resolver problemas e preços mais competitivos.

Embora com todas as supostas melhorias, há desconfianças nos impactos que isso trará aos preços pois as empresas privadas visam lucros e reestruturação dos investimentos efetuados.