Problemas de gerenciamento de inventário

Gattorna et al (2003), em sua abordagem, comenta que o estoque é definido como a acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação. De um modo geral esse termo é utilizado para se referir a recursos de entrada transformados. Para o autor todas as operações produtivas mantêm diversos tipos de materiais armazenados.

A gestão de estoques é o ato de gerir recursos ociosos possuidores de valor econômico e destinados ao suprimento das necessidades futuras de material em uma organização, ela visa, portanto, manter os recursos ociosos expressos pelo inventário, em constante equilíbrio em relação ao nível econômico ótimo dos investimentos. Isto é possível, mantendo-se estoques mínimos, sem correr o risco de não tê-lo em quantidades suficientes e necessárias para manter o fluxo da produção em equilíbrio com o fluxo de consumo.

Estudiosos ressaltam que os estoques podem ser entendidos, de forma generalizada, como uma certa quantidade de itens mantidos em disponibilidade constante e renovados permanentemente, para produzir lucros ou serviços. O principal problema dos estoques resume-se no equilíbrio entre as necessidades da produção e do consumo e as exigências de capital de giro, e isto significa que muito mais importante que definir esse termo é desenvolver os conceitos relacionados com a gestão dos estoques.

Na indústria do petróleo, por exemplo, as refinarias recebem seu petróleo bruto através de oleodutos, que em geral, está ligado à um terminal portuário onde os navios petroleiros descarregam. No oleoduto tipos de petróleo adjacentes compartilham uma interface comum, que tem de ser manipulada corretamente. Esse óleo bruto, é armazenado em tanques cilíndricos com capacidade total da ordem de dezenas de milhares de metros cúbicos. O armazenamento tem um intervalo de tempo específico, ou seja, até que possa ser processado nas unidades de destilação. Nesse intervalo, ocorre a separação da salmoura que forma emulsão com o óleo