Prática de mercado
Tese: Prática de mercado. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jofrrgfrgtr • 21/10/2014 • Tese • 574 Palavras (3 Páginas) • 212 Visualizações
praticas do mercado
Esse post é o primeiro da série que vamos fazer sobre pesquisas de mercado, avaliando diversos perfis de fornecedores para esclarecer algumas questões que recebemos dos clientes durante atendimento, algumas dessas tangem preço, então deixem-me contar sobre essas pequenas visitas que fiz:
Primeiramente fui ao Hipermercado BIG, onde o salgadinho frito é vendido por quilo, isso mesmo, o preço é R$ 24,90 o quilo. Não satisfeito pedi para a atendente 1 kg, ela prontamente pegou uma embalagem plástica e começou a guarda-los, contamos juntos, chegamos a 30 peças, fiquei boquiaberto pois fazendo o cálculo de 100 peças (cento) de salgado cheguei no valor de R$ 83,00 o cento, servido numa embalagem plástica, fica suado, chega na sua casa do cliente murcho, foi frito na primeira hora do dia, sendo entregue aquecido ao cliente e não fresco, mesmo assim quase 3,5 x mais caro que o nosso, que custa R$ 25,00 o cento, conosco o cliente recebe embalado, porém com respiro para não murchar, frito no momento da entrega (o tempo de armazenamento é apenas até chegar ao cliente). Fiquei muito curioso sobre o que se pratica no mercado então resolvi pesquisar em outros estabelecimentos (supermercados e padarias) e descobri que a média de preço é essa mesmo, no Supermercado Imperatriz por exemplo a única diferença é na embalagem, que é em saquinho de pão, porém o preço por quilo é o mesmo, variando a quantidade pelo tamanho do salgado, chegando até 40 peças por quilo (beeemmmm pequeno). Resolvi então ampliar a busca, e pesquisar outras fontes, li jornal, redes sociais, até ouvi anúncios de programa de rádio, atrás de mais fornecedores...
Encontrei preços parecidos com os nossos, porém a maioria que pesquisei declaram trabalhar em casa (informal) e por mais que relutassem em dizer, usam a mesma cozinha da casa (ambiente de convívio) para preparar o salgado (contra as regras da vigilância sanitária), porém um caso me impressionou e esse eu não encontrei, esse me encontrou. Atendi uma cliente que achou o nosso preço absurdo (R$ 25,00 o cento), e me disse sobre uma senhora que vende a R$ 13,00 o cento, não me contive, pesquisei e achei a tal "fornecedora", encomendei 1 cento, ela não dispunha de entrega, fui até o seu endereço buscar, precisava entender o milagre de conseguir praticar tal preço! Chegando ao local, a senhora pediu que eu aguarda-se no portão e fiquei observando, era uma casa de no máximo 3 cômodos, de madeira, úmida e contei 3 cachorros e uns 5 ou 6 gatos, perambulando pelas peças da casa, gato na janela, no telhado, em todo lugar. Ela veio, me entregar, de chinelos, coque no cabelo, e realmente me cobrou só R$ 13,00.
Não me contive de curiosidade, tive que experimentar no caminho mesmo, e percebi pela cor e pelo cheiro que fora frito em óleo velho, pela textura da massa que o trigo era refugo, e pelo cabelo que encontrei que ela realmente não usava touca. Após essa pesquisa "in loco", passei realmente mal do estômago e lembrei daquela cliente que fez a festa na escola do filho com aquele salgado, pensei nas crianças, e no quanto é perigoso julgarmos simplesmente pelo preço, nessa hora já não achei mas os salgados do mercado tão caros, muito melhor pagar caro que colocarmos em risco as pessoas que
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