RESUMO CAPÍTULOS 2 E 3 DO LIVRO SOBRE HISTORIA - Eric HOBSBAWM
Por: Diego Braga • 17/3/2019 • Resenha • 990 Palavras (4 Páginas) • 1.006 Visualizações
No capítulo 2, “O SENTIDO DO PASSADO “, o texto inicia analisando a relação entre o presente e o passado, onde as gerações presentes se baseiam em seus predecessores até onde é possível, abrindo um certo espaço para a inovação, desde que essa não afete automaticamente o sistema.
O “passado social formalizado”, segundo o texto, é mais rígido, já que fixa o padrão presente, sendo uma espécie de tribunal para as incertezas do presente, seja por documentos, seja por sabedoria dos mais velhos. Contudo, ainda é possível uma consciente e radical havendo poucas maneiras de legitimá-las, como uma redescoberta “esquecida” no passado, ou algo anti-histórico, baseando em uma revelação religiosa ou profecia. Esse processo do presente basear-se no passado, gera um ritmo, segundo o autor, positivamente lento de mudanças histórica.
Ao passo que tentar reverter este processo de inovação se torna praticamente impossível, na medida do avanço da mudança social, já que essa, não é um simples objeto estranho, que pode ser simplesmente retirado, deixando como era antes, envolve uma série de pequenas alterações, todavia é possível resgatar alguma parte do passado mas não sua totalidade, tendo, portanto, uma nova sociedade e não a cópia fiel da sociedade antiga.
O texto ainda fala que a novidade ou mesmo a inovação constante é aceita mais prontamente na medida em que se refira ao controle humano sobre a natureza não humana, por exemplo, à ciência e à tecnologia, já que grande parte desse controle é obviamente vantajoso mesmo para os mais tradicionalistas, mesmo nesse cenário mais aceitável, ainda há os grupos que rejeitam tal inovação e o autor do texto associa essa rejeição ao medo da inovação social, ou seja, da ruptura que ela acarreta.
O autor fala também que em alguns casos é possível recorrer ao passado para tentar entender o presente e projetar o futuro, contudo não se pode imaginar todo futuro baseando-se estritamente no passado, uma vez que existem mudanças continuas que não permitem uma direta ligação entre o passado e o futuro.
Ao final do capítulo, o autor apresenta dois exemplos de emprego do passado pela sociedade, a genealogia e a cronologia. O autor fala que a continuidade dos eventos extrema importância para a sociedade, mesmo para os mais inovadores, ao passo que a cronologia, nos leva ao extremo oposto da possibilidade de generalização, uma vez que é difícil pensar em alguma sociedade conhecida que, para determinados objetivos, não ache conveniente registrar a duração do tempo e a sucessão dos eventos.
No capítulo 3, “O QUE A HISTÓRIA TEM A DIZER-NOS SOBRE A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA?”, o texto inicia falando que a relação com o passado é indispensável e como todos aprendemos com o passado. “É inevitável fazer comparações entre o passado e o presente: é essa a finalidade dos álbuns de fotos de família ou filmes domésticos. Não podemos deixar de aprender com isso, pois é o que a experiência significa.”. O autor comenta que os historiadores são o banco de memória da experiência e as pessoas na sociedade contemporânea precisam confiar neles.
Ainda, até o século 18, o passado funcionava como um modelo para o presente e para o futuro, Daí o significado do velho, que representava sabedoria não apenas em termos de uma longa experiência, mas da memória de como eram as coisas, como eram feitas e, portanto, de como deveriam ser feitas. O autor ainda fala que o passado também servia de modelo utópico e nostálgico para o presente problemático.
O texto fala que são necessárias duas partes para aprender as lições da história ou de qualquer outra coisa: uma para dar a informação e outra para ouvir.
Como falado no capítulo anterior, Hobsbawm fala que o presente não é, nem
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