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Recuperação e Liquidação de Empresas

Por:   •  23/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.822 Palavras (16 Páginas)  •  122 Visualizações

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INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

Curso de Licenciatura em Solicitadoria

RECUPERAÇÃO E LIQUIDAÇÃO EMPRESAS

TEMA DO TRABALHO

CASAMENTO DE CONVENIÊNCIA

Disciplina: Recuperação e Liquidação de Empresas            Trabalho Elaborado por:

Docente: Fernando Teixeira                                           Custódia Entradas - Aluna nº. 9983

 Beja

17 de Maio 2013

INDICE

                                                                                                                                Pag.

Introdução                                                                                2

1 - Formas de Reestruturação

  1. Fusão e Aquisição de empresas                                                        2

1.2 Condição de êxito e fracasso para uma operação de fusão & aquisição                  5

Reflexão final                                                                                                     7

Bibliografia                                                                                 9                

                                                


TRABALHO DE RLE

CASAMENTO DE CONVENIENCIA

Introdução

Atualmente, vivemos no tempo de economia globalizada, em que a concorrência entre as empresas é cada vez mais estimulada, tem-se vindo a assistir a uma forte tendência mundial no sentido da concentração das atividades.

Esta concorrência faz com que as empresas se tornem cada vez mais competitivas, seja para poder abranger uma fatia mais significativa do mercado, seja para não ser absorvidas pela concorrência, em que se impõe uma otimização na produção e ao mesmo tempo possibilita a colocação no mercado de produtos mais competitivos e que possam, unitariamente, agregar o máximo possível de valor.

Intrínseco ao processo produtivo temos o processo tecnológico, que favorece uma produção cada vez mais intensiva em conhecimento, que implica mais esforços e despesas de investigação e desenvolvimento, indutora de novos produtos. Esta necessidade de uma forte componente tecnológica, motiva as empresas à formação de alianças, em busca de economias de escala.

A realidade coloca-nos perante factos que apresentam saídas e estratégias criadas pelas empresas para aumentar sua competitividade.

Dentre estas estratégias econômicas, temos as fusões, cisões, aquisições, a incorporação de empresas, principalmente daquelas de maior poderio econômico, entre outras.

Em termos gerais, pode-se dizer que as causas que levam as empresas a iniciarem um processo de fusão são inúmeras, porém algumas destacam-se por serem inerentes em quase todos os processos como: a globalização, competição entre empresas, ameaças externas (Políticas, económicas, tributárias, etc), oportunidades de negócios etc.

No entanto não são só estes os fatores que fazem com que se verifique esta forma de reorganização das empresas, mas também a possibilidade da empresa incorporadora ingressar em um determinado nicho do mercado que está sob o domínio da empresa incorporada, ou, ainda, o caso de duas ou mais empresas se unirem em uma só a fim de se tornarem mais fortes frente à concorrência ou para trocarem tecnologias úteis às duas empresas, ou seja as empresas optam por uma comunhão de bens.

As empresas recorrem a essa estratégia integradora para crescer internacionalmente, consolidar-se e eliminar a concorrência. Além disso, um dos principais argumentos para esse tipo de operação é a procura de sinergias entre as empresas envolvidas que podem ser sinergias de custos, sinergias de receitas e sinergias financeiras.

1 - Formas de Reestruturação

1.1 Fusão e Aquisição de empresas

Desde a segunda metade dos anos 80 que se verifica, um intenso movimento de fusões e aquisições (F&A) de empresas, quer na Europa, quer a nível mundial.

No período de 1991-1998, o valor da produção internacional resultante de operações de F&A apresentou uma tendência crescente, sendo que na segunda metade deste período (1996-1998) verificou-se uma taxa anual de crescimento significativa, quando na primeira metade do período (1991-1995) a taxa correspondente foi menor.

De acordo com o artº 97º do Código das Sociedades Comerciais "uma fusão consiste na reunião numa só de duas ou mais sociedades, para formar uma nova sociedade, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações".

A fusão surge nas situações em que as empresas envolvidas apresentam pontos de identidade comuns (atividades e mercados similares ou complementares), sendo possível a sua avaliação de modo a concretizar a absorção de uma por outra empresa.[1]

Estas operações de concentração, permitem que as empresas atinjam rapidamente uma dimensão que levaria mais tempo a adquirir crescendo naturalmente. Normalmente envolvem uma empresa adquirente e uma empresa alvo, ou adquirida.

Estas podem ocorrer num ambiente de consentimento mútuo, em que as empresas cooperam nas negociações. Neste caso designa-se a operação de “fusão” ou “aquisição amigável”.

Podem também tomar a forma de “aquisição hostil” quando a empresa alvo não se presta a ser comprada ou o seu Conselho de Administração não teve conhecimento prévio da oferta.

Existem duas formas distintas de se realizarem as fusões, através da incorporação e da constituição de nova sociedade.

A fusão por incorporação faz-se através da transferência global do património de uma ou mais sociedades para outra que se designa sociedade incorporante.

A fusão por constituição de nova sociedade faz-se mediante a constituição de uma nova sociedade em que se transferem os patrimónios das empresas fundidas e ambas as empresas originais são extintas.

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