Resumo Capitulo do Livro O capital
Por: Ligia Santana • 2/12/2018 • Trabalho acadêmico • 405 Palavras (2 Páginas) • 492 Visualizações
Marx começa o primeiro capítulo do livro ‘O Capital”, falando a definição de mercadoria, que é antes de tudo, um objeto externo, que tem como objetivo suprir as necessidades humanas. Essas necessidades podem ser tanto vitais (água, vestuário), como supérfluas. Ele começa o livro pela mercadoria, pois segundo ele a riqueza na sociedade capitalista apresenta-se como uma “imensa coleção de mercadorias”, então a mercadoria é uma forma elementar da sociedade burguesa moderna.
Um bem só pode ser considerado mercadoria quando se tem valor de uso e valor de troca.
A utilidade de uma coisa faz dela um valor de uso. É um bem que é produzido para consumo próprio.
O valor de troca aparece inicialmente como a relação quantitativa, a proporção na qual valores de uso de um tipo são trocados por valores de uso de outro tipo.
O que produz o valor de uso é o trabalho, que pode ser dividido entre trabalho concreto e abstrato. O trabalho concreto analisava características específicas de processos específicos de trabalho, onde essas qualidades particulares eram necessárias para produzir valores de uso também singulares (de cada mercadoria), é a qualidade. Já o trabalho abstrato desconsidera essas particularidades e cria valor de troca. Assim, o valor de uma mercadoria significa trabalho humano no sentido abstrato, além de gasto de trabalho humano em geral. É a quantidade.
Para se dar valor em uma mercadoria deve-se contar as quantidades de horas de trabalho socialmente necessário, o trabalho requerido para produção de valor de uso nas condições de produção socialmente normais, que dependem do grau médio de tecnologia, de habilidade do trabalhador e organização do processo produtivo.
Ao longo do tempo as formas de valor foram evoluindo, no qual antes era selecionado uma mercadoria para ser o equivalente geral, que é uma mercadoria de alta aceitação, no qual todas mercadorias podem ser trocadas por ela. O ouro foi por muito tempo considerado como equivalente geral. Depois a moeda passou a ser o equivalente geral.
Para finalizar o capitulo, Marx fala sobre o fetiche da mercadoria, no qual ele nota que a mercadoria quando finalizada, não mantinha o seu valor real de venda, que segundo ele era determinado pela quantidade de trabalho materializado no artigo, mas ela adquiria uma valoração de venda irreal, como se não fosse fruto do trabalho humano e nem pudesse ser mensurado, o que ele queria denunciar com isto é que a mercadoria parecia perder sua relação com o trabalho e ganhava vida própria.
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