SIMULAÇÃO DE PROJETO DO EXECUTIVO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE
Por: fabricioleal • 8/11/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 1.117 Palavras (5 Páginas) • 369 Visualizações
Gabriele Hansel
Fabricio Leal Nunes
SIMULAÇÃO DE PROJETO DO EXECUTIVO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE
Disciplina: ADM01188 – Oficina II:
Administração e Governo do Brasil
Orientador:
Professor Clezio Saldanha dos Santos
Porto Alegre, outubro de 2017
Disciplina: ADM01188 – ADM GOV DO BRASIL E OFICINA II
1 - SECRETÁRIA MUNICIPAL DE DIREITOS HUMANOS
Para simulação de implementação de projeto foi escolhido a Secretária Municipal de Direitos Humanos, criada pela Lei 11.399, de 27 de dezembro de 2012, que trata da defesa e promoção dos Direitos Humanos em Porto alegre, mais especificamente trabalharemos com a Secretaria Adjunta da Livre Orientação Sexual (SALOS) que compete: coordenar e controlar as políticas públicas relativas a população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) no Município de Porto Alegre.
2 - ETAPA DO PLANEJAMENTO TRADICIONAL
Para que pudéssemos realizar um planejamento foi realizada a etapa de pesquisa junto aos periódicos da SOMOS Comunicação, Saúde e Sexualidade, grupo formado em 2001, situado em Porto Alegre/RS que atua na realização de ações transdisciplinares para o publica LGBT, após a analise dos periódicos foi elencado os três maiores problemas vividos pela comunidade LGBT em Porto Alegre, que são demostrados a seguir:
Problemas | G | U | T | Resultados |
Gravidade | Urgência | Tendência | ||
Falta de atendimento as vitimas de violência contra LGBTs | Alta | Muito Urgente | Piora a curto prazo | 150% |
Falta de atendimento ao publico LGBT | Alta | Urgente | Piora a médio prazo | 110% |
Falta de conscientização sobre diversidade a população em geral | Baixa | Urgente | Piora a longo prazo | 50% |
Após o elencar os problemas, foi usado a Matriz GUT de forma a definir quais que carecem de rápida resolução e para isto foi utilizado a sistemática de estados e a cada um foi dado uma pontuação variando entre 10%, 30% e 50%, esta forma da uma melhor visão sobre as reais necessidades além de poder analisar cada problema com uma ótica clara e resumida acerca dos possíveis tendências de cada uma, conforme informado abaixo:
Gravidade | Gravidade Alta | Gravidade Média | Gravidade Baixa |
Urgência | Muito Urgente | Urgente | Pouco Urgente |
Tendência | Piora a Curto Prazo | Piora a Médio Prazo | Piora a Longo Prazo |
Pontuação | 50% | 30% | 10% |
Ao analisar os dados acima, verifica-se que o maior problema enfrentado atualmente pela população LGBT é a falta de atendimento as vitimas de violência contra LGBTs, isso se mostra em pesquisas realizadas através das denuncias realizadas pelo Disque 100, que em 2013 recebeu cerca de 39 ligações, um aumento de cerca de 39,3% em relação ao mesmo ano.
Dessa forma, foram buscadas soluções passiveis de serem executados pela Secretária, ao final forma elencadas três possíveis soluções conforme abaixo:
Soluções | B | I | T | Resultado |
Beneficiados | Impacto | Tempo | ||
Criação de Centro de Acolhimento de Vitimas de Violência LGBT | Muitos | Grande | Longo | 110% |
Realização de pesquisa para criação de mapa de violência homo-lesbo-tranfóbica | Mais ou menos | Pequeno | Médio | 70% |
Criação de um observatório municipal contra LGBTfobia | Mais ou menos | Médio | Médio | 90% |
Abaixo tabela utilizada para pontuação das variáveis utilizadas para mensurar cada possível escolha de solução:
Beneficiados | Muitos | Mais ou menos | Poucos |
Impacto | Grande | Médio | Pequeno |
Tempo | Longo | Médio | Curto |
Pontuação | 10% | 30% | 50% |
A criação de um centro de acolhimento seria a solução mais eficiente frente ao problema apresentado, atualmente a cidade de Porto Alegre não dispõe de nenhum centro de acolhimento de pessoas LGBT, segundo dados da própria prefeitura os únicos centros de acolhimento disponíveis são para imigrantes, moradores de rua, crianças em situação de abandono e idosos, algumas famílias Porto-alegrenses liberam suas casas para colhimento de vitimas de LGBTfobia dentro de casa, mas mesmo essas propostas não perfazem o necessário para eficácia no combate a LGBTfobia.
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