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Artigo: Siga o Estadão PME nas redes sociais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: morenafeh • 17/9/2013 • Artigo • 520 Palavras (3 Páginas) • 473 Visualizações
Depois de 20 anos trabalhando com importação e distribuição de cervejas especiais com a Bier & Wein, o empresário Marcelo Stein aproveita a experiência adquirida para investir em um novo projeto: a Confraria Paulistânia. Trata-se de um modelo de franquias que une distribuição para revendas locais, empório e bar. A unidade piloto entrou em funcionamento em julho, em São Caetano do Sul, no região do Grande ABC.
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Para formatar o modelo de negócio, o empresário investiu cerca de R$ 1 milhão com serviços de consultoria e obras. Já o investimento inicial para abrir uma franquia gira em torno de R$ 500 mil, com retorno previsto em até dois anos.
O negócio vai funcionar como um distribuidor da Bier & Wein em uma microrregião em torno do estabelecimento para outros bares, hotéis, supermercados e restaurantes, além de oferecer treinamento para os varejistas, degustações e palestras. O local também vai abrigar um empório e bar para atender o consumidor.
“A Confraria será um ponto de informação e cultura em torno do universo da cerveja. Também teremos filmes das cervejarias e livros sobre o assunto”, afirma Stein, que começou a fazer o cadastro dos interessados no site da Bier & Wein.
No plano de negócios, a expectativa é abrir 16 unidades no período de um ano. Mas Stein é cauteloso e não se sente pressionado para cumprir esse número rapidamente. “Não pretende ser o campeão em unidades de negócios abertos, pretendo ser o campeão em satisfação do franqueado e do consumidor”, diz.
A ligação do empresário com o universo das cervejas começou quando Stein trabalhava como consultor de empresas e foi contratado por uma cervejaria, em 1993. “Meu pai é alemão e o amor pela cerveja está um pouco no sangue. No Brasil, as cervejas eram homogêneas e tive a vontade de iniciar um movimento, de trazer as cervejas especiais”, relata.
Um dos grandes acertos, segundo Stein, foi o lançamento da alemã Erdinger, em 2000, no Brasil. “Ela foi o ponto de partida de muitos adoradores de cerveja no Brasil”, pontua o empresário. Nove anos depois, a empresa também lançou sua própria cerveja, a Paulistânia, e, agora, foca no projeto de franquias.
No ano passado, a empresa faturou R$ 42 milhões com a venda de cervejas e espera aumentar essa cifra para R$ 54 milhões este ano. “O negócio é uma realização, fazemos o que gostamos. Trabalhar com cerveja é muito bom, lidamos com cultura, com tradição e com a celebração das pessoas”, destaca.
Análise. Para o diretor de relações internacionais da Associação Brasileira de Franchising (ABF), André Friedheim, o negócio é interessante, principalmente pelas duas fontes de faturamento: distribuição com volume de venda maior e margem menor, e o varejo, com volume menor, mas margem maior. “O ponto de atenção é a taxa de câmbio, por trabalhar com produtos importados”, afirma Friedheim, que também é diretor da consultoria Francap.
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