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TAXA SELIC, ALTA DO DÓLAR E SUPERÁVIT PRIMÁRIO UMA PERSPECTIVA ANALÍTICA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Por:   •  19/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  988 Palavras (4 Páginas)  •  302 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITARIO DE ANÁPOLIS – UniEVANGÉLICA

ENGENHARIA MECÂNICA 7º PERÍODO

TAXA SELIC, ALTA DO DÓLAR E SUPERÁVIT PRIMÁRIO UMA PERSPECTIVA ANALÍTICA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Prof: Ricardo Wobeto

Alunos: Marcondes Silva de Paula

Ronaldo Rodrigues Borges

Luismar Gonçalves de Oliveira

Eder Firmino de Morais


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TAXA SELIC, ALTA DO DÓLAR E SUPERÁVIT PRIMÁRIO UMA PERSPECTIVA ANALÍTICA DA ECONOMIA BRASILEIRA

A Taxa Selic é também conhecida como taxa básica de juros da economia brasileira. É a segunda menor taxa de juros da economia brasileira e é base de referência para a economia brasileira. Ela é usada nos empréstimos feitos entre os bancos e também nas aplicações feitas por estas instituições bancárias em títulos públicos federais. [1]

A cada 45 dias a taxa Selic é definida a pelo COPOM (Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil). Para definir o piso dos juros no país. A partir da Selic os bancos definem remunerações de aplicações financeiras feitas pelos clientes. A Selic é usada também como referência de juros para empréstimos e financiamentos entre bancos que tomam dinheiro emprestado pela Taxa Selic e ao emprestar para seus clientes embutem seu lucro, custos operacionais e riscos no valor emprestado.

A Taxa Selic é o instrumento usado pelo Banco Central para controle da inflação.

Quando está alta favorece a queda da inflação desestimulando o consumo, elevando os juros cobrados nos financiamentos, empréstimos e cartões de crédito. O valor do dólar tende a diminuir no país. Isso ocorre, devido investidores externos fazer aplicações no Brasil atreladas aos juros. Entrando e circulando mais dólares na economia brasileira, esta moeda se desvaloriza, enquanto o real ganha força. Fica mais caro comprar de forma parcelada. Logo, a Selic alta desestimula o consumo, reduzindo a venda de mercadorias e serviços. As empresas brasileiras e os consumidores acabam sendo prejudicados com este fator.

Quando está baixa, favorece o consumo reduzindo os custos de cartões de credito, empréstimos e financiamentos, por reduzir os juros nestas operações.

Um cenário econômico com a Taxa Selic alta não é favorável para a Bolsa de Valores. Isso ocorre, pois com a queda no consumo, cai também a produção e o lucro das empresas que possuem ações na Bolsa. Neste cenário, muitos investidores preferem fazer aplicações financeiras em produtos atrelados a juros deixando de investir em ações onde o risco é maior. [2]

Quanto maior a taxa Selic, maior é o rendimento da poupança, pois esta taxa de juros é usada na definição deste tipo de aplicação financeira.

Superávit primário é o resultado positivo de todas as receitas e despesas do governo, excetuando gastos com pagamento de juros. O déficit primário ocorre quando esse resultado é negativo. Ambos constituem o "resultado primário".

O resultado primário é importante porque indica, segundo o Banco Central, a consistência entre as metas de política macroeconômicas e a sustentabilidade da dívida, ou seja, da capacidade do governo de honrar seus compromissos. A formação de superávit primário serve para garantir recursos para pagar os juros da dívida pública e reduzir o endividamento do governo no médio e longo prazos.

O governo acumula dívida pública bruta para atender à necessidade de financiamento do setor público e para comprar ativos, aumentando as reservas internacionais e os créditos junto a instituições financeiras oficiais com a finalidade de gerar ativos líquidos deduzindo valores da dívida bruta gerando o conceito de dívida líquida.

A taxa Selic que é a menor das taxas de juros sobre a dívida bruta, a taxa de juros implícita da dívida líquida tem um patamar variando entorno de ao ano, enquanto a taxa Selic declina continuamente. O descolamento entre as duas taxas deve-se à acumulação de ativos e à diferença entre as taxas de juros sobre a dívida bruta e sobre os ativos.

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