TG RESUMO
Por: RicardoOTH • 30/3/2016 • Resenha • 346 Palavras (2 Páginas) • 558 Visualizações
No ano de 2011 o cenário mundial se deparou com uma grande crise econômica, com os países da zona do euro protagonizando fragilidades causadas pelos altos déficits de suas economias, e assim tendo dificuldades para refinanciar suas dívidas públicas. Alguns países da União Europeia sentiram grandes impactos, como a alta na taxa de desemprego e contrações econômicas, o que gerou uma grande instabilidade no plano econômico e financeiro.
Apesar de toda essa instabilidade, o aumento de investimento de países europeus no mercado brasileiro apresentou um aumento de três vezes em comparação ao ano anterior (2010), o que chamou atenção de grande parte da mídia do setor econômico, que buscou razões e explicações para este fato.
Se por um lado a economia no continente europeu apresentava uma retração e gerava desconfiança para os investidores, o Brasil mantinha a economia em crescimento, e com riscos considerados baixos em comparação com outros países emergentes. Isto fez com que o investimento no mercado brasileiro se tornasse muito atrativo e seguro, fato que colaborou com essa alta significativa do investimento europeu nesse período.
Alguns outros fatores que podem ter sido influentes neste caso são o fato de o país ter sido escolhido para sediar eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, e também o crescimento no ramo da construção civil, amparado por programas governamentais como o “Minha Casa Minha Vida” e o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento)1. O que se considerou em 2011 uma “Tsunami” de investimentos europeus no Brasil pode ter tido outro fator isolado que teve influência significativa: a transação entre a Telefônica e a Vivo.
Por fim, se considerarmos que em 2012 o valor dos investimentos europeus no mercado brasileiro não obteve o mesmo êxito que em 2011, apresentando apenas 8,4 bi de janeiro a abril (42% a menos que no mesmo período em 2011)2, temos que considerar os valores de 2011 como valores extraordinários.
Então, temos que o mercado brasileiro continua sendo bastante atrativo para investidores internacionais, e, embora com crescimento moderado, ainda é um potencial destino para investimentos estrangeiros.
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