TRABALHO DE MACROECONOMIA
Por: liltteo • 30/9/2020 • Trabalho acadêmico • 665 Palavras (3 Páginas) • 247 Visualizações
TRABALHO DE MACROECONOMIA
ALUNO: MATTEO LA SPINA - 587274
De acordo com os argumentos usados por alguns dos economistas e pelo livro sugeridos na atividade é possível concluir que o banco central é o principal responsável pela promoção do equilíbrio entre os setor real e o setor monetário, assim podendo controlar por meio da produção de moeda manual a liquidez da economia para atingir a meta que o banco central estimula, e assim promover o controle inflacionário.
‘’Não há dúvida. Evidentemente que a expressão "imprimir dinheiro" muitas vezes é uma expressão forte que pode preocupar as pessoas. Existem maneiras mais técnicas de dizer isso: "expandir ou recompor a base monetária". Não é exatamente (imprimir) dinheiro no sentido de dinheiro físico. Ele expande a moeda porque a expansão se dá principalmente em contas correntes, das empresas, dos bancos, é distribuído isso (por meio das contas bancárias). Então, é na realidade uma expansão contábil’’ (trecho da entrevista de Meirelles ao ser questionado sobre a impressão de moeda)
O trecho destacado exemplifica o primeiro parágrafo. Já Roberto Campos Neto não acredita que a emissão de mais dinheiro faria bem a economia Brasileira no momento vivido, já que o mesmo deixa claro no trecho seguinte:
Eu acho que o argumento de imprimir dinheiro porque a inflação está relativamente baixa é perigoso porque se temos um sistema de meta de inflação que tem assimetrias, se você imaginar que, quando você está embaixo, você vai imprimir dinheiro para atingir a meta, você vai fazer com que o seu equilíbrio de juros neutros seja um pouco mais alto’’...
Roberto, em sua entrevista deixa claro que visa evitar a concentração bancaria na futura crise, alegando que em situações passadas tal concentração agravou ao revés de facilitar a situação:
Obviamente quando você tem essa corrida por liquidez e o preço do dinheiro fica mais caro, você tende, pela forma como o BC opera, a colocar mais liquidez nos bancos maiores, então sim, isso tem uma consequência. Eu acho que a nossa tarefa aqui é não deixar que essa crise nos leve ao ponto anterior, onde as pessoas estavam relativamente tranquilas com o sistema que nós tínhamos e não provocavam a competição"....
- Usando como exemplo Meirelles, o economista acredita que após o fim da Pandemia e todo o isolamento que o COVID-19 acarretou, ocorrera a volta da austeridade fiscal, uma visão um tanto quanto otimista, pregando o aumento dos gastos públicos por parte do governo (um dos componentes dos PIB), assim não ocasionando uma queda tão brusca do PIB e consequentemente não ocasionando um problema tão grave na inflação já que Henrique Meirelles crê que que ocorrerá uma deflação de 5%, assim deixando claro sua visão otimista em relação a crise econômica. Em contrapartida analisarei o Cientista Político José Luís Fiori, que possui uma opinião adversa em relação a Meirelles, o cientista politico é um tanto quanto pessimista em relação a crise, já que o mesmo crê que o impacto causado pela pandemia é algo desconhecido até então por todos, pois não há relatos de nada parecido ou alguma solução já pressuposta para um problema com tais características, e um embasamento tendo como exemplo crises causadas por guerras ou qualquer outra causa já conhecida não faria sentido, pois tal situação nunca foi vivida assim, portanto não é possível prever através de leis econômicas uma solução. Já o atual Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto crê que a impressão de mais moeda devido a relativa baixa inflação, é uma ideia um tanto quanto arriscada pois com as assimetrias do sistema de métodos de inflação brasileiro a impressão de moeda visando a meta irá acarretar em termos de valores pelados o equilíbrio de juros neutros seja um pouco mais elevado portanto ele crê que não é uma ideia viável apesar de deixar claro que sua opinião pode mudar e a solução está sendo discutida e avaliada constantemente.
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