Teoria das necessidades de Abraham Maslow
Resenha: Teoria das necessidades de Abraham Maslow. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: erika1992 • 16/8/2013 • Resenha • 1.792 Palavras (8 Páginas) • 1.094 Visualizações
Conceitos Motivacionais
Erika Myrella Pereira de Araújo Cunha
Professor: Cleysom Monteiro
Novembro
2012
Teoria das necessidades de Abraham Maslow
Maslow nunca perdeu de vista a psicologia humana e descobriu uma relação próxima entre os fatores de motivação dos homens e dos primatas. Verificou que os orangotangos recusam o alimentos da sua dieta diária a partir do momento em que a fome está saciada, preferindo amendoins ou chocolates, e que os seres humanos também estabelecem prioridades nas necessidades não satisfeitas, o primeiro passo para a pirâmide das necessidades.
A necessidade é um forte sentimento de desconforto acerca de um qualquer aspecto da
vida de uma pessoa que cria uma enorme tensão.
O modelo de Maslow sugere que as pessoas têm um conjunto de cinco categorias de necessidades que ele organizou por prioridade: fisiológicas, de segurança, sociais, estima e de realização pessoal. Quando um nível de necessidades for satisfeito, passa-se automaticamente ao próximo.
Assim, os dois primeiros níveis de necessidades (fisiológicas e de segurança) constituem as chamadas necessidades primárias o os restantes níveis constituem as necessidades secundárias.
Segundo Maslow, as necessidades não satisfeitas são os motivadores principais do comportamento humano, havendo precedência das necessidades mais básicas sobre as mais elevadas. Logo, se as necessidades fisiológicas não estiverem satisfeitas, um indivíduo não se sentirá estimulado pelas necessidades de estima. No entanto, satisfeitas as necessidades de um nível, automaticamente surgem as necessidades de nível superior no indivíduo, deixando as de nível inferior de serem motivadoras.
– Pirâmide das necessidades, de Maslow
Necessidades pessoais ou fisiológicas constituem o nível mais baixo de todas as necessidades humanas, mas de vital importância. Neste nível estão as necessidades de alimentação (fome e sede), de sono e repouso (cansaço), de abrigo (frio e calor), o desejo sexual, etc. São necessidades que já nascem com o próprio indivíduo, contudo estão relacionadas com a sobrevivência e com a preservação da espécie. Quando alguma destas necessidades está insatisfeita (como por exemplo, a fome), o ser humano não pensa em outra coisa. A maior motivação, neste caso, será a necessidades fisiológicas e o comportamento do indivíduo terá a finalidade de encontrar alívio da pressão que nessas necessidades produzem sobre o organismo.
As necessidades de segurança constituem o segundo nível das necessidades humanas. É as necessidades de segurança ou de estabilidade, a busca de proteção contra a ameaça ou privação, a fuga ao perigo. Estas têm grande importância no comportamento humano, uma vez que todo o empregado está sempre em relação de dependência com a empresa, na qual as ações administrativas arbitrárias ou decisões incoerentes podem provocar incerteza ou insegurança ao empregado quanto a sua permanência ao emprego.
As necessidades sociais ou de associação surgem no comportamento, quando as necessidades mais baixas (fisiológicas e de segurança) se encontram relativamente satisfeitas. Dentro das necessidades sociais, está a necessidade de associação, de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade, de afeto e amor. Quando estas necessidades não estão satisfeitas, o indivíduo torna-se resistente e hostil em relação as pessoas que o cercam. Em nossa sociedade, a frustração das necessidades de amor e de afeição conduz a falta de adaptação social e a solidão.
As necessidades de estima são os desejos de respeito próprio, sentimento de realização pessoal e de reconhecimento por parte dos outros; estão relacionadas com a maneira pela qual o indivíduo se vê e se avalia. Para satisfazer estas necessidades as pessoas procuram oportunidades de realização, promoções, prestígio e status para reforçar as suas competências. Contudo a frustração pode produzir sentimentos de inferioridade, fraqueza, dependência e desamparo que podem levar à sua total desmotivação.
As necessidades de auto realização pessoal são os desejos de crescimento pessoal e da realização de todos os objetivos pessoais. Uma pessoa que chegue a este nível aceita-se tanto a si como aos outros. Estas pessoas normalmente exibem naturalidade, iniciativa e habilidade na resolução de problemas. Correspondem às necessidades humanas mais elevadas e que estão no topo da hierarquia.
Assim, o modelo de Maslow baseia-se em quatro pontos base:
− Uma necessidade satisfeita não é motivadora;
− Várias necessidades afetam uma pessoa ao mesmo tempo;
− Os níveis mais baixos têm de ser satisfeitos primeiro;
− Há mais maneiras de satisfazer os níveis mais altos do que os níveis mais baixos.
Teoria Motivacional de Alderfer
Alderfer também defende que a motivação pode ser obtida através da satisfação das necessidades dos trabalhadores, mas ao contrário dos cinco níveis que Maslow
preconiza, Alderfer defende apenas três níveis hierárquicos de necessidades, sendo eles
obtidos por via de agrupamento de categorias: necessidades de existência, de
relacionamento e de crescimento. A relação entre estas categorias e o esquema de
Maslow é óbvia:
Maslow Alderfer
Necessidades fisiológicas
Necessidades de segurança Necessidades de existência
Necessidades sociais
Necessidades de estima Necessidades de relacionamento
Necessidades de auto-realização Necessidades de crescimento
Existência: (Existence) que compreende
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