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Teoria económicas a ciência e a Tecnologia

Por:   •  26/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  11.995 Palavras (48 Páginas)  •  220 Visualizações

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Introdução

O presente trabalho, pretende abordar de forma concisa e objectiva a relação que existe entre aquilo que são as teorias económicas e sua dependência sobre as ciências sociais e o contínuo avanço tecnológico. Para tal procurou-se explicar de forma estruturada e na vertente histórica o surgimento de cada um em particular, demonstrando não só as suas particularidades mas também suas implicações no comportamento humano.

Assim explicaremos primeiramente como surgiu o conhecimento científico, a visão comum da ciência suas objeções, e ainda faremos referencia a Lakatos e a sua visão contemporânea da ciência. Da mesma forma abordaremos sobre o surgimento das tecnologias e suas implicações sobre as ciências sociais. Abordaremos ainda as teorias económicas seguindo um raciocínio temporal, demonstrado o impacto de cada uma de acordo com o seu contexto histórico, deixando claro a moldura daquilo que se considera o corpo da economia.

No final iremos clarificar as teorias económicas sobre a acção das ciências sociais e dos avanços tecnológicos, estabelecendo de forma genérica, ou seja em geral como estes estão diretamente ligados.

Definição do Problema

As teorias económicas vem impactando a vida do homem ao longo dos séculos, o que provoca grandes transformações as sociedades, algumas transformações não foram benéficas á aquilo que se considera o ``bem-estar´´ do homem, dividindo a sociedade em classes, sendo uma detentora das regalias e outra obrigada a se submeter ao julgo daqueles que têm o poder. Tais transformações respigam sobre as demais ciências sociais, pois ambas procuram explicar e dar resolução aos fenómenos sociais, o que na maioria das vezes provoca uma certa conflitualidade entre as diferentes ciências. Com esta informação chegamos a seguinte pergunta de partida:

  • Até que ponto as teorias económicas invadem o campo de acção das demais ciências sociais e como podemos atenuar os conflitos entre as mesmas ciências de maneira a dar resolução aos fenómenos sociais?

Hipóteses

  • As teorias económicas devem limitar-se a resolver os fenómenos económicos de acordo com o seu próprio objecto de estudo.
  • Podemos atenuar esta situação por deixar que cada ciência cuide de seu próprio campo de acção.

Objectivos

  • Objectivos Gerais
  • Compreender a relação existente entre as teorias económicas a ciência e os avanços tecnológicos.

  • Objectivos Específicos
  • Identificar os aspectos fundamentais.
  • Identificar as teorias económicas com maior repercussão na sociedade e conhecer o seu contexto histórico.

Delimitação do Tema

Delimitamos este tema as primeiras teorias de carácter científico com maior repercussão na história de maneira a permitir uma maior reflexão sobre o seu impacto e as suas metas.

Justificativa

Escolheu-se este tema por ser foco de diversas divergências entre autores de diversas teorias cada um procurando descobrir as demais leis económicas dando assim abertura a novos caminhos em direção ao bem-estar e a utilização de optima dos recursos diversos.

Metodologia

Os métodos utilizados no presente são:

  • Método Histórico na qual acompanhamos a evolução do decorrente problema ao longo do espaço temporal.
  • Método Dedutivo pela qual procuramos abordar sobre um caso particular resultante do raciocínio sobre uma preposição geral.

Variáveis

  • Variável Dependente: As Teorias Económicas
  • Variáveis Independentes: A Ciência e a Tecnologia

Capitulo I- Fundamentação Teórica

  1. História da ciência.
  1. Surgimento e Concepção do Conhecimento Científico.

Os Gregos, na Antiguidade, buscavam através do uso da razão, a superação do mito ou do saber comum. O avanço na produção do conhecimento, conseguido por esses pensadores, foi estabelecer vínculo entre ciência e pensamento sistematizado (filosofia, sociologia...), que perdurou até o início da Idade Moderna.

A partir daí, as relações dos homens tornaram-se mais complexas bem como toda a forma de produzir a sua sobrevivência. Gradativamente, houve um avanço técnico e científico, como a utilização da pólvora, a invenção da imprensa, a Física de Newton, a Astronomia de Galileu, etc.

Foi no início do século XVII, quando o mundo europeu passava por profundas transformações, que o homem se tornou o centro da natureza (antropocentrismo). Acompanhando o movimento histórico, ele mudou toda a estrutura do pensamento e rompeu com as concepções de Aristóteles, ainda vigentes e defendidas pela Igreja, segundo as quais tudo era hierarquizado e imóvel, desde as instituições e até mesmo o planeta Terra. O homem passou, então, a ver a natureza como objeto de sua ação e de seu conhecimento, podendo nela interferir.

Portanto, podia formular hipóteses e experimentá-las para verificar a sua veracidade, superando assim as explicações metafísicas e teológicas que até então predominavam.

O mundo imóvel foi substituído por um universo aberto e infinito, ligado a uma unidade de leis. Era o nascimento da ciência enquanto um objeto específico de investigação, com um método próprio para o controle da produção do conhecimento. Assim sendo, ciência e filosofia se separam.

Portanto, podemos afirmar que o conhecimento científico é uma conquista recente da humanidade, pois tem apenas trezentos anos. Ele transformou-se numa prática constante, procurando afastar crenças supersticiosas e ignorância, através de métodos rigorosos, para produzir um conhecimento sistemático, preciso e objetivo que garanta prever acontecimento e agir de forma mais segura.

Sendo assim, o que diferencia o senso comum do conhecimento científico é o rigor. Enquanto o senso comum é acrítico, fragmentado, preso a preconceitos e a tradições conservadoras, a ciência preocupa-se com as pesquisas sistemáticas que produzam teorias que revelem a verdade sobre a realidade, uma vez que a ciência produz o conhecimento a partir da razão.

Desta forma, o cientista, para realizar uma pesquisa e torná-la científica, deve seguir determinados passos. Em primeiro lugar, o pesquisador deve estar motivado a resolver uma determinada situação-problema que, normalmente, é seguida, por algumas hipóteses. Usando sua criatividade, o pesquisador deve observar os fatos, coletar dados e então testar suas hipóteses, que poderão se transformar em leis e, posteriormente, ser incorporadas às teorias que possam explicar e prever os fenômenos.

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