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Uso das bicicletas na melhora da qualidade de vida

Por:   •  5/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.940 Palavras (16 Páginas)  •  487 Visualizações

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Escola Estadual de Ensino Médio Ana Néri

A Importância das Bicicletas na Melhora da Qualidade de Vida.

Nome: Willian Felipe Essig

Professora: Magda Cristiane Schena

Marques de Souza

2014

Introdução

Desde o século XVII as bicicletas fazem parte da vida das pessoas, passou a ser o meio de transporte das grandes massas, por serem acessíveis economicamente, rápidas e sem gastos adicionais

Nesse contexto, o seguinte trabalho tem como objetivo mostrar os demais benefícios da bicicleta, ambientais, econômicos, sociais e da saúde, através dados existentes e opiniões públicas.

Por outro lado, para chegar a tais benefícios, a sociedade precisa passar por diversas mudanças relacionadas a preconceito e principalmente infra estruturais.

No 1ºcapitulo, abordarei a evolução histórica da bicicleta e de seu uso. A partir disso poderei falar no 2º capitulo sobre os diversos benefícios trazidos por ela. Para chegar a tais benefícios, devem haver algumas mudanças dentro do espaço físico da cidade, que serão tratados no 3º capitulo. O 4º capitulo irá tratar sobre as diversas formas de inclusão da bicicleta ao transporte público. No quinto e último capítulo, irei expor os resultados das entrevistas e relaciona-las ao trabalho.

1.Evolução histórica das bicicletas e de seu uso.

Seguindo a ordem cronológica, a invenção da bicicleta ocorreu antes dos motores a vapor e a explosão, além de ser considerada o “primeiro veículo mecânico” para o transporte individual. Porém, a verdadeira história de sua invenção não é certa, existem diversas versões. Um dos primeiros desenhos da bicicleta e ainda estudos sobre transmissões por corrente foram encontrados em projetos do século XV, feitos pelo artista renascentista italiano Leonardo da Vinci.                                           Dados mais precisos mostram que a bicicleta tem origem por volta do ano de 1790 quando o conde francês Mede de Sivrac inventou o celerífero – um cavalo de madeira com duas rodas, que se empurrava com um ou os dois pés – cujo nome é derivado das palavras latinas “celer” (rápido) e “fero” (transporte). Em 1817, o barão alemão Karl Friederich von Drais construiu a draisiana, espécie de celerífero, com a roda dianteira servindo de direção e gerando mobilidade através de um comando de mãos, que viemos a conhecer mais tarde como guidão.         Por volta de 1938, a bicicleta toma outra forma, quando o ferreiro escocês Kirkpatrick MacMillan desenvolveu um veículo que ficou conhecido como velocípede, de duas rodas e uma biela, montados no centro da roda traseira e acionadas por duas alavancas presas na estrutura principal (lembram o sistema usado para tração das locomotivas). Em 1865, o francês Pierre Michaux incorporou pedais à roda dianteira do velocípede, sendo este o primeiro grande avanço. Por volta de 1880, outra mudança significativa foi introduzida pelo inglês Lawson, com a colocação da tração dos pedais sobre um disco que através de uma corrente, passava o esforço para a roda traseira. Poucos anos depois, surgiu o câmbio de marchas, por Johann Walch, da Alemanha, o quadro trapezoidal, por Humber, da Inglaterra e, em 1891, os pneus tubulares e desmontáveis, pela Michelin, da França. Essas últimas mudanças acabaram por construir a bicicleta com a forma aproximada da que ela tem nos dias de hoje.

Hoje, as bicicletas se transformaram totalmente em comparação a década de 1970-80, foram implantadas tecnologias como freios a disco hidráulicos, quadros feitos de fibra de carbono e alumínio (tornando-se mais leve, resistente e aerodinâmico), entre outras tecnologias, que abriram espaço para um grande mercado da bicicleta.

Não a estudos que comprovam em que momento a bicicleta chegou ao Brasil, mas especula-se que foi entre os anos de 1859 e 1970, na capital do império, onde se concentravam as pessoas com maior poder aquisitivo e que mantinham contato direto com a Europa, onde haviam as primeiras fabricas para montagem de bicicletas.

Desde sua chegada, a bicicleta foi muito popular entre os trabalhadores, especialmente junto aos empregados de industrias e de pequenos estabelecimentos comercias e de serviço das grandes áreas urbanas. Em 1973, apareceram problemas decorrentes do acréscimo nos preços dos combustíveis e de outros derivados junto aos consumidores, conhecido como 1º choque do Petróleo. Neste momento, apareceram, nos principais jornais do mundo, as fotos dos reis da Holanda e da Dinamarca andando de bicicleta, sob as manchetes: “Nós temos uma boa alternativa de transporte”.

                               (PROGRAMA BRASILEIRO DE MOBILIDADE POR BICICLETA, 2007,p.25).

        

A partir dos anos 1975, com o aumento considerável na aquisição de bicicletas, passa a ser feitos estudos em 66 municípios para implantação de um “Planejamento Cicloviário”, um conjunto de regras, e projetos para melhoria da segurança dos ciclistas, como os tipos de placas, tamanho de ciclovias, etc. Mas somente em 2004 é criado o Programa Bicicleta Brasil, defendido pelo governo federal, que procura implantar a bicicleta as redes de mobilidade.

2.Benefícios

A bicicleta é considerada o veículo de transporte individual mais utilizados nas cidades brasileiras, mas está perdendo espaço nos centros urbanos, que tenham uma infraestrutura viária e de transporte mais movimentadas, por trazerem riscos ao ciclistas.

        Mas de qualquer forma, é um transporte bastante importante, por ser confiável e barato e pode ser usado por qualquer pessoa saudável desde a infância até a terceira idade.

Ela é utilizada por expressiva porcentagem dos habitantes das cidades pequenas e médias, em todos os rincões do Brasil, independente da base cultural, clima, nível de renda e escolaridade da população. Entre seus usuários mais frequentes encontram-se industriários, comerciários, operários da construção civil, estudantes, entregadores de mercadorias, carteiros e outras categorias de trabalhadores (AQUINO; ANDRADE, 2007,)

De acordo com dados da Abradibi e Abraciclo (2005), a distribuição de frota de bicicleta por região é: região sudeste (44%), nordeste (26%), sul (14%), norte e centro-oeste (8%). O Brasil, atualmente, pode ser considerado a sexta maior frota de bicicletas do mundo, perdendo apenas para China, Índia, EUA, Japão e Alemanha. Entre os benefícios que o uso da bicicleta pode proporcionar, destaca-se prática do exercício físico regular na saúde humana e as questões relacionadas ao meio ambiente.

No primeiro aspecto, a pratica esportiva do ciclismo pode trazer inúmeros benefícios a saúde dos seu praticantes, por ser considerado um do exercícios mais completos, já que movimenta e sobrecarrega praticamente todos músculos e articulações do corpo.

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