Valor Presente Líquido do Projeto
Trabalho acadêmico: Valor Presente Líquido do Projeto. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: betovem.coura • 5/11/2014 • Trabalho acadêmico • 1.674 Palavras (7 Páginas) • 711 Visualizações
1.1) Valor Presente Liquido
O valor presente líquido de um projeto é o valor presente do investimento feito ao longo do tempo descontado a uma taxa de desconto menos o custo do investimento inicial, assim se chega ao valor presente do projeto.
A regra de decisão nesse caso é: se VPL for maior ou igual a zero significa que o projeto é viável porque no mínimo o valor presente das entradas de caixa é igual ao valor presente das saídas de caixa, caso o VPL seja menor que zero o projeto é inviável porque significa que o valor presente das entradas caixa é menor que o das saídas de caixa e o investimento não terá o retorno positivo.
Exemplo: Uma empresa deseja investir em um novo produto que tem um investimento inicial de R$ 200 mil e a previsão de fluxo de caixa da seguinte forma – no mês 1 R$ 40.000; no mês 2 R$ 80.000 e no mês 3 R$ 100.000. A taxa de desconto apropriada para esse fluxo de caixa é de 1% ao mês. O VPL nesse caso é de R$ 15,086.66, logo maior que zero, portanto o investimento é viável. Caso, a taxa de desconto apropriada fosse de 5% ao mês, o VPL seria de - R$ 2.958.64, menor do que zero, o projeto nesse caso seria inviável e a empresa não optaria pelo lançamento do produto.
Esse modelo de avaliação econômica de projetos informa se o projeto irá aumentar o valor da empresa; a taxa de desconto utilizada já incorpora todos os riscos do projeto e considera o valor do dinheiro no tempo, sendo essas as vantagens desse modelo. Entretanto, podemos citar algumas desvantagens como a dificuldade para determinar a taxa a ser utilizada e o fato do resultado ser em valor monetário fica difícil comparar um investimento, por exemplo, de R$ 50 com VPL de 5 e um investimento de R$ 10 com VPL de 3.
1.2) Índice de Lucratividade;
O índice de lucratividade de um projeto mede o retorno do projeto através de um índice, ou seja, mede quanto se tem de retorno para cada valor investimento no projeto. O IL é o valor presente líquido do projeto dividido pelos investimentos feitos neste projeto, ou seja, é a relação “custo/benefício” do projeto.
A regra de decisão nesse caso é: se IL maior ou igual a um (1) o projeto é viável, caso contrário o projeto deve ser rejeitado.
Seguindo o exemplo dado para o valor presente líquido no item anterior, temos que para o caso da taxa de desconto 1% o IL é 1.08, portanto o projeto é considerado viável. No caso da taxa de retorno 5% o IL é 0.98, o projeto não é viável e não pode ser aceito.
As vantagens desse modelo de avaliação econômica podem ser descritas como o fato de considerar o valor do dinheiro no tempo e o fato da a taxa de desconto
utilizada já incorpora todos os riscos. Uma das desvantagens pode ser o fato da dificuldade de se determinar a taxa a ser utilizada.
1.3) Taxa Interna de Retorno:
A Taxa Interna de Retorno (TIR) representa o valor do custo de capital que torna o VPL nulo, sendo então a taxa que remunera o valo investido no projeto - o retorno econômico do projeto.
A regra de aprovação nesse caso é se a TIR for maior que o custo de capital deve-se aprovar o projeto, caso contrário, rejeita-se.
Considere o fluxo de caixa abaixo e um custo de capital de 12%:
Meses 0 1 2 3 4 5
Fluxo de Caixa (7,000.00) (5,000.00) 4,400.00 4,400.00 4,400.00 6,000.00
A TIR é de 16.22%. Portanto, o projeto deve ser aprovado, pois apresenta um retorno maior do que o custo de capital. Caso o custo de capital fosse de 20% o projeto deveria ser rejeitado porque TIR < Custo de Capital.
As vantagens da TIR são que esse modelo de decisão está intimamente ligada ao VPL, geralmente levando à mesma decisão; o cálculo da TIR considera o valor do dinheiro no tempo e, por ser expressa em percentuais, é de fácil vizualização e entendimento.
As desvantagens são que não se pode usar esse modelo quando o fluxo de caixa não é do tipo simples (e apresentar mais de uma TIR); requer a análise dos fluxos de caixa incrementais na seleção de projetos mutuamente exclusivos; difícil de ser obtida manualmente; os fluxos de caixas intermediários são reaplicados à taxa do projeto (TIR) o que nem sempre ocorre e, por fim, pode levar a decisões erradas na comparação de projetos mutuamente excludentes.
1.4) Pay-Back Simples
O método de avaliação do Pay-Back simples medo o tempo necessário para se recuperar o investimento inicial sem considerar o valor do dinheiro no tempo e o custo de capital.
Critério de decisão nesse caso é o tempo que o valor investido retorna antes do fim do projeto (vida econômica). Se a recuperação do investimento se dá antes do fim do projeto, este deve ser aceito, caso contrário rejeita-se.
A facilidade de cálculo e de entendimento é uma das vantagens desse método de avaliação. As desvantagens são a não especificidade do período apropriado, pois não utiliza fluxos de caixa descontados; não considera integralmente o valor do dinheiro no tempo; não reconhece os fluxos de caixa após o período de pay-back e favorece projetos em que os cash flows positivos iniciais ocorrem mais rapidamente.
Considere o fluxo de caixa abaixo:
Meses 0 1 2 3 4 5
Fluxo de Caixa (15,000.0) 7,000.0 6,000.0 3,000.0 2,000.0 1,000.0
O período de Pay-Back Simples nesse caso se encontra entre o segundo e o terceiro mês, quando o investimento inicial de R$ 15.000 é recuperado.
1.5) Pay-Back Descontado;
O método de avaliação do Pay-Back descontado medo o tempo de retorno do investimento inicial considerando o valor do dinheiro no tempo e o custo de capital.
Critério
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