5. Casos De SAF

O álcool também pode influenciar na quantidade de óbitos de recém-nascidos, pois o consumo de álcool na gravidez tem grandes possibilidades de atingir o feto, podendo apresentar várias alterações em órgãos do corpo e face, peso abaixo do normal, retardo mental, problemas de aprendizagem, memória, fala audição atenção e alterações de comportamento que são conhecidas com Síndrome Alcoólica Fetal (SAF).

Essa síndrome não tem cura e nem todos os bebes apresentam todos os sintomas, em muitos casos esses sintomas são reconhecidos tardiamente recebendo várias denominações como SAF parcial ou espectro de alterações relacionadas ao álcool.

A exposição ao álcool durante a gestação não resulta necessariamente em SAF, porém o ideal é não ingerir bebida alcoólica na gravidez e quando há intenção de engravidar, pois o quanto antes parar de consumir será melhor para a gestante e para o bebê.

De acordo com o estudo realizado em 2008 em um hospital municipal da cidade de São Paulo, apontou que 33,29% das mulheres que acabaram de ser mãe consumiram álcool em algum momento da gestação e a gravidez não foi planejada por 71,40% dessas mulheres.

Estima-se que a prevalência média mundial seja de 0,5-2 casos de SAF para cada 1000 nascidos vivos, e que para cada criança com a síndrome completa, tenham 3 que não apresentem todas as características da síndrome, mas que tenham déficits neurocomportamentais resultante da exposição ao álcool no pré-natal.