A ARTE DE ADMINISTRAR RISCOS

A ARTE DE ADMINISTRAR RISCOS.

Observar e tomar posições perante as mudanças ocorridas no mundo e nos negócios se tornou uma tarefa árdua àqueles cuja função é administrar uma empresa, pois não a espaço para adivinhações frente às variáveis cada vez mais complexas.

Em contra partida as companhias de seguro trabalham cobrindo riscos alem de cientes das falhas que possam acontecer perante esta responsabilidade, outro ponto fulminante é a sobrevivência no mercado que é cada vez mais acirrada, com um retorno não mais em curto e sim em longo prazo.

O administrador se tornou fundamental no processo decisório, pois apenas detendo conhecimentos diversificados e uma percepção das tendências é possível questionar quais riscos é interessante correr e quais devem ser definitivamente evitados. A partir destas informações é possível não adivinhar, mas sim criar hipóteses sobre o futuro, exemplo disso àquelas onde a base é a permanência ou continuidade em relação ao passado denominada projeção onde não há grandes mudanças, geralmente fundamentadas em estatísticas ou dados obtidos por tabuas de mortalidade, invalidez ou qualquer que seja na a necessidade em questão, a aquelas onde o futuro diverge do passado por motivos fora do controle o que seria predição e as de planejamento onde é possível trazer mudanças do passado para o futuro através de agentes sobre controle.

Mesmo com uma gama de informações disponível é essencial questionar a permanência, pois nem sempre o futuro vai ser uma continuação do passado, coisas que funcionaram antes talvez não funcionem da mesma forma amanhã, existe e sempre vão existir riscos que não se pode controlar. Perante isso as empresas de seguros trabalham com a diluição de riscos onde a probabilidade possibilita de certa forma prevê eventos coletivos que se repetem, o que as dá uma média para atuação o que no caso seria uma margem de segurança e o que foge do padrão observado, as seguradoras pulverizam o excedente com técnicas de compensações, regra esta que não se pode seguir cegamente, pois sempre há “armadilhas” que não se pode ver ou prever.

Portanto o administrador só conseguira obter êxito se as decisões tomadas hoje repercutirem de forma positiva no futuro, sintetizando conhecimento em competência, se antecipando às mudanças e lidando com questões complexas para amenizar possíveis perdas, para só assim poder fazer frente aos seus concorrentes e a um mercado cada vez mais globalizado onde o mesmo já se mostrou instável.