A Automatização do Processo Produtivo
Por: Mary Macedo • 22/6/2016 • Dissertação • 350 Palavras (2 Páginas) • 334 Visualizações
A Automatização do Processo Produtivo
O feudalismo deu lugar ao ritmo capitalista, em meados do século XIX, quando a Revolução Industrial cresceu pela Europa e o processo produtivo mudou, dando lugar ao trabalho fabril. Esse trabalho, advindo da Teoria Científica da Administração, consiste em parcelar as etapas de fabricação de determinado produto, a fim de conseguir uma maior produção, bem como, controlar melhor os funcionários, que passaram a receber (baixos) salários, reduzindo o valor do produto final e retirando do trabalhador o lucro. O taylorismo (assim também chamada a Teoria científica), viabilizou não só os processos de trabalho, mas também os processos gerenciais, alocando o trabalhador em uma única função e possibilitando um nível hierárquico com vigias em postos de trabalho, a fim de conseguir maximizar a produção. O taylorismo inspirou novos modelos de trabalho e modificou a economia mundial.
Os processos de gestão do trabalho acabaram evoluindo no Japão, após a Segunda Guerra Mundial. Através da empresa Toyota, que fabricava carros, houve a modificação do processo produtivo, a fim de flexibilizar ainda mais o trabalho e aumentar a produção, com a ajuda da automatização, utilizando máquinas que desligavam automaticamente caso ocorresse qualquer problema, ou mesmo um funcionário poderia manusear várias máquinas ao mesmo tempo, diminuindo os gastos com mão de obra.
Tal modificação de processos produtivos, nesse modelo toyotista, expandiu-se na década de setenta (70), e não para de crescer. Com a expansão da tecnologia para as fábricas, além do uso da internet para a evolução do trabalho automatizado, ocorre problemas que devem ser averiguados e ponderados diante de tal evolução: do ponto de vista da modernidade, a automatização acelera o processo produtivo do trabalhador, diminuindo erros, perdas e riscos. Entretanto, a outra vertente a ser observada é de que as máquinas podem tomar o lugar do trabalhador, gerando assim, uma alta de desemprego, já que historicamente, esse mesmo trabalhador, tem o trabalho parcelado, ele não domina o processo produtivo por completo. O problema então é prever qual vertente estará em alta nos próximos anos, mas uma coisa é certa: a automatização em um mundo tecnológico, só tende a aumentar.
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