A CONTABILIDADE E O CAPITAL INTELECTUAL
Exames: A CONTABILIDADE E O CAPITAL INTELECTUAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mararw • 19/7/2013 • 9.406 Palavras (38 Páginas) • 599 Visualizações
A CONTABILIDADE E O CAPITAL INTELECTUAL
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO *
2 – EVIDÊNCIAS DA EXISTÊNCIA DO CAPITAL INTELECTUAL *
3 – CONCEITOS E DEFINIÇÕES *
4 – SUPORTE CONTÁBIL DO CAPITAL INTELECTUAL 6
5 – BALANÇO ECONÔMICO E O CAPITAL INTELECTUAL *
6 – CONCLUSÕES *
7 - BIBLIOGRAFIA *
1 – INTRODUÇÃO
O presente estudo pretende apresentar uma discussão sobre o tema " A Contabilidade e o Capital Intelectual" no que concerne a conceituação, operacionalização, registros das transações, eventos, atividades, processos, áreas de decisão, vantagens competitivas e estratégias competitivas.
A constatação de que ações das companhias que negociam alta tecnologia têm se apresentado como o setor da economia que mais se valorizaram nos últimos anos, bem como as facilidades oferecidas pelo comércio de produtos e serviços realizados com conhecimento intensivo aplicado, denominado "Capital Intelectual", as questões que surgem desta observação e de interesse a Contabilidade podem ser: Como valorizar o Capital Intelectual? Quais os critérios de atribuição de valor à organização que dispõe de capital intelectual como fator crítico de sucesso?, Qual o sistema de controle contábil mais adequado a este tipo de empresa?
Tradicionalmente, chega-se a valorizar uma empresa estudando suas curvas de receita, custos, faixa de lucro, pontos de ruptura, fluxo de caixa, e assim por diante, a fim de se poder constituir uma forma de demonstrar seu patrimônio como a expressão monetária de bens direitos e obrigações.
Decorre da interpretação da Teoria da Firma ou Modelo Econômico de Negócios as definições de valor, encontrado nos textos de Gestão Econômica [Managerial Economics], onde define-se valor da empresa como:
Valor da Empresa = Valor Presente dos Lucros Futuros Esperados ou Fluxos de Caixa Futuros esperados, descontados a uma taxa apropriada de juros para traze-los ao Valor Presente.
Vo = = ( I – 1)
Desta formA O Balanço Patrimonial pode ser expresso como na Figura 1.
Figura 1 - Balanço Patrimonial
Os critérios de apreciação das contas mais representativas, já bem divulgadas e conhecidas, são auto-explicativas, exceto para os Ativos Fixos que representam a somatória dos fluxos de benefícios futuros esperados, trazidos a valor presente por uma taxa de desconto apropriada, deduzidos dos custos os serviços de manutenção futuros esperados, também descontados a uma taxa de juros apropriada, bem como o Patrimônio Liquido representa a somatória de Fluxos de caixa esperados, ou esperança matemática dos fluxos de caixa futuros, descontados a uma taxa de custo de capital apropriada, ou esperança matemática da taxa de custo de capital apropriada. Todos os fatores considerados por certo período de tempo.
A figura do goodwill surge quando há uma diferença entre o valor do fluxo de caixa esperado do patrimônio líquido e a soma algébrica do passivo deduzido o ativo registrado nos livros contábeis, ou projetados, considerados os fatores de realização, inclusive as taxas de capitalização e inflação diferenciados, para cada classe de ativo.
Tendo conseguido projetar por estimativas e prospecção de produtos similares, o valor do empreendimento, pode ser estimado a partir destes e ter-se-á um ponto de partida para a determinação por análises lógicas, do valor da empresa.
Acredita-se que o valor decorrente das projeções deve estar sustentado por pesquisa junto a fornecedores, concorrentes, clientes e consumidores, numa cadeia de relacionamentos que permite inferir-se dados com os quais operar a função objetivo que representa a empresa e assim construir análises bem suportadas para o processo de tomada de decisões informadas.
Projeções que permitem alcançar um valor esperado, denominado pela empresa de consultoria Stern Stewart de M.V.A. – Market Value Added – Valor Adicionado de Mercado, representativo da capitalização do endividamento, ações preferenciais e ordinárias de uma empresa deduzido o capital investido, isto é, MVA = Valor de Mercado – Capital, onde Capital é a medida de todo caixa levantado dos investidores ou retido dos lucros para financiar novos investimentos nos negócios desde o início.
Esta crença tem sido desafiadora nos anos mais recentes dadas as alterações nos padrões de relacionamentos de negócios estabelecidos entre os agentes econômicos, cujo processo de tomada de decisões, até então admitido que estivesse suportado por racionalidade plena em tal magnitude, que pesquisadores têm proposto novas abordagens para avaliar-se tais relacionamentos.
Uma das abordagens tem sido a análise estratégica das cadeias de suprimentos (supply chain) e cadeia de valores, conceitos de operacionalização de rede de negócios que utiliza intensamente a informática como suporte.
Isto significa que a análise da cadeia de suprimentos e da cadeia de valores fornece discernimentos mais ricos para o entendimento das forças que forjam tais relacionamentos, centrados mais sobre as vantagens competitivas que sustentam as estratégias competitivas do que em resultados de artefatos (organizações) plenamente definidos e certos, no jogo competitivo, de forma que a análise estratégica mais a análise econômica forneçam bases confiáveis de julgamento sobre o valor do negócio, incluindo parcelas de goodwill.
Tendo em vista que a tecnologia de informação e o comércio eletrônico, ou e-business, constitui-se de uma atividade recente, e que há algumas vantagens competitivas em utiliza-las, a impressão que se tem é que o produto (serviço) virtual contém um valor intrínseco, bastando reconhecer quais as vantagens competitivas, a forma de organizar-se para explora-la e controla-la.
Todavia, há que se pesquisar no mercado onde se encaixam os preços relativos e a demanda potencial por serviços de uma organização virtual e os benefícios e custos do comércio eletrônico, na configuração da economia digital e gestão digital, dentro da nova economia institucional em desenvolvimento propiciado pela globalização
...