A Geladeira e sua Evolução

Alexiane de Souza Lima

Ciclo de vida da geladeira

Introduçao

Durante os anos 80, os refrigeradores eram “invisíveis” na cozinha, painéis de decoração em cozinhas projetadas, ditavam a moda. A fábrica italiana Smeg desafiou essa tendência ao longo da década de 90: seus refrigeradores e freezers de ampla capacidade eram produzidos em cores primárias bem ousadas. A forma geral mantém uma geometria simples com linhas despojadas remetendo a tendência Retro.

Gorrie também foi o primeiro a fabricar um aparelho para comercializar. A primeira apresentação pública do produto foi no dia 14 de Julho de 1850.

Carl Von Linde aperfeiçoou a invenção de Gorrie e substituiu o vapor de água por amônia. No novo processo, quando o gás é comprimido, torna-se líquido, sendo então forçado a circular por um condensador onde perde o calor adquirido na compressão. Em seguida, atravessa uma válvula de evaporação que diminui a pressão exercida sobre a amônia e faz com que ela passe novamente para o estado gasoso. Nesse momento, as moléculas de amônia em expansão precisam de mais calor para se movimentar num espaço maior. O calor é obtido do compartimento interno da geladeira, que assim acaba por resfriar-se. O gás chega então ao compressor e o processo recomeça.

Von Linde passou a se interessar pela construção de refrigeradores domésticos. Em 1891, chegou a vender 12 mil aparelhos para casas de família.

Embora fossem grandes e pesados, obtendo 132cm de altura, possuíam pouca capacidade, pois o motor ocupava um grande espaço na parte inferior do aparelho. Contavam com dois botões para ligar e desligar, bem como controlar a temperatura. Estava sendo produzido pela Thomson-Houston, companhia britânica.

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Maturidade

Primeiramente, o modo de refrigeração era feito por armários de madeira com caixas de gelo. Somente em 1913 surgiram os primeiros refrigeradores, sendo que estes não possuíam recursos estéticos e tampouco um bom espaço interno.

Os europeus detinham certa resistência a aderir esse novo produto, julgavam ser um luxo desnecessário. Já nos Estados Unidos, a concepção foi muito melhor, uma vez que em 30 anos após sua primeira aparição eles já estavam em 60% (considera-se uma grande adesão, levando em consideração a que antigamente não havia essa rapidez no compartilhamento de novos costumes e informações.) dos lares americanos. Partindo, aproximadamente, da década de 50, iniciou-se a introdução do design em tal produto.

Década de 30

A Brastemp lançou o primeiro refrigerador com sistema frost-free. Tecnologia que acontece por meio de uma resistência existentes no evaporador que é acionada várias vezes durante períodos curtos. Essa adição de calor junto ao evaporador derrete o gelo que se forma.

Gorrie também foi o primeiro a fabricar um aparelho para comercializar. A primeira apresentação pública do produto foi no dia 14 de Julho de 1850.

Carl Von Linde aperfeiçoou a invenção de Gorrie e substituiu o vapor de água por amônia. No novo processo, quando o gás é comprimido, torna-se líquido, sendo então forçado a circular por um condensador onde perde o calor adquirido na compressão. Em seguida, atravessa uma válvula de evaporação que diminui a pressão exercida sobre a amônia e faz com que ela passe novamente para o estado gasoso. Nesse momento, as moléculas de amônia em expansão precisam de mais calor para se movimentar num espaço maior. O calor é obtido do compartimento interno da geladeira, que assim acaba por resfriar-se. O gás chega então ao compressor e o processo recomeça.

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A composição das geladeiras já passou por várias mudanças de matérias e de projeto desde suas primeiras versões. Dentre os componentes das geladeiras, os principais contaminantes estão relacionados óleos lubrificantes, o CFC ou HCFC, o poliuretano e o mercúrio. Os óleos lubrificantes, minerais e sintéticos, são utilizados nos compressores e em geral oferecem risco mínimo para a saúde, com baixo risco de inflamação devido à baixa 29 combustão (CHEVRON, 2007), mas que de certa forma, se não tratados corretamente podem contaminar o solo. O CFC é responsável por destruir a camada de ozônio; atualmente, devido a um acordo firmado entre diversos países, a utilização do CFC foi proibida, assim como foram elaborados materiais mais eficientes e mais baratos como solução em isolantes térmicos. Para substituir o CFC foram criados dois tipos de refrigerantes alternativos: os hidroclorofluorcarbonetos (HCFC’s) e o hidrofluorcarbonetos (HFC’s). No HCFC alguns átomos de cloro são substituídos por hidrogênio, e no HFC todos os átomos de cloro são substituídos por hidrogênio (FERRAZ; GOMES, 2008). Em 2011, o governo brasileiro aprovou, junto ao Comitê Executivo do Fundo Multilateral para a Implementação do Protocolo de Montreal, o Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs. Com esse Programa, o Brasil comprometeu-se a eliminar o uso dessa substância até 2040 (MMA; IBAMA; PNUD, 2012).