A Samarco Depois do Desestre
Por: 803711 • 13/5/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 660 Palavras (3 Páginas) • 479 Visualizações
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MODELO DE GESTÃO – MÓDULO BÁSICO
A SAMARCO DEPOIS DO DESASTRE
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Guarulhos
2016
A SAMARCO DEPOIS DO DESASTRE.
Trabalho apresentado ao Curso Tecnologo em Marketing da Faculdade ENIAC para a disciplina Modelos de Gestão.
Prof. Renato José
Guarulhos
2016
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Respostas
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1º Não, pois a vida humana não tem valor, podemos até acreditar que dentro de muitos anos o Rio Doce venha a ter vida novamente após longos tratamentos e investimentos já às vidas perdidas jamais serão recuperadas.
2º A responsabilidade não tem limites, nenhuma empresa é dona da natureza por isso não existe a possibilidade de medir até onde vai à responsabilidade da
Organização, ainda mais quando se trata de extração de minérios que não é uma fonte renovável, para saber até quando explorar é necessário abrir mão da ganância humana e certamente não é fácil quando não há uma fiscalização acompanhando de perto para evitar os exageros como, por exemplo, no caso do Garimpo de Serra pelada na década de 1980, quando se trata de cuidar do patrimônio “Mundial” que é a Natureza. A organização deve no mínimo estar de acordo com as normas de segurança estabelecida pelos órgãos competentes.
3º Não, pois infelizmente no Brasil a corrupção é enorme e quem pode pagar mais, acaba saindo ileso de muitas situações que deveriam ser condenados, neste caso quem irá pagar pela Natureza?
Devido a Samarco ser uma empresa envolvida diretamente com órgãos governamentais é nítido o interesse de ambos de que o caso seja dado como acidente ambiental para limpar a imagem da empresa.
4º Acredito que este caso levara anos para ser resolvido, devido à ineficiência dos Políticos Brasileiros, e quando forem solucionados os valores das Multas não serão mais os mesmos. A Samarco irá pagar sim à multa do IBAMA as indenizações das famílias até mesmo para melhorar sua imagem, mas na realidade não parara nem a metade do que seria necessário para iniciar uma lenta recuperação dos danos causados ao meio ambiente.
5º Sim, a população irá querer sim que a Samarco permaneça na cidade, pois depende economicamente da Samarco, e na verdade a população não tem outra opção, pois a fonte de renda principal do Distrito para saúde, educação e alimentação vem da Samarco, sem a operação dela o Distrito ficaria sem condições financeiras de se reerguer e manter os níveis básicos de recursos necessários.
6º Sim, se a empresa for realmente culpada e assumir isso e arcar com todos os danos e prejuízos ajudando as famílias, em poucos anos será vista como bem feitora pela população. Os Brasileiros têm o péssimo habito de ter memória curta quando acha que está sendo beneficiada financeiramente. E se a Samarco conseguir provar que foi vitima de causas naturais logo não será mais apontado como causadora da catástrofe.
7º A culpa foi dos dois, por que se os Diretores da Samarco achassem realmente que um técnico para verificar 75 barragens fosse pouco, deveria te entrado com recursos para tentar mudar essa situação. Já o estado estava acreditando que era dono da natureza e confiante de que nada iria acontecer e por má fiscalização e falta de manutenção preventiva, para evitar uma ação corretiva, teriam evitado a catástrofe.
Conclusão:
Em virtude dos fatos mencionados somos levados a acreditar que por interesses políticos e econômicos entre governo e a Samarco, houve muita negligência na fiscalização das medidas corretas de manutenções preventivas para assim evitar o acontecido. Infelizmente no Brasil tudo se resolve com o famoso “Jeitinho brasileiro” até mesmo quando se trata de assuntos de tamanha importância. É preciso que a população Brasileira aprenda a não se omitir e a cobrar dos Políticos o que é de nosso direito, não deixando que casos como esse acabe sendo esquecido devido a demora do julgamento dos fatos.
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