A UTILIZAÇÃO DE CANAIS DIGITAIS NAS PEQUENAS EMPRESAS FRENTE A PANDEMIA DO COVID-19

1 INTRODUÇÃO

A cada ano que passa os canais digitais vem ocupando mais espaço nas empresas como forma de ponte entre ela e os consumidores, a pandemia da COVID-19 enfatizou como nunca antes a necessidade das empresas se manterem atualizadas sobre novas tecnologias e sobre como utilizarem as ferramentas digitais a seu favor, implantação de tecnologias no âmbito empresarial mostrou-se como algo extremamente necessário para a sobrevivência das organizações sabendo que muitas delas tiveram que se manter de portas fechadas devido as restrições impostas visando diminuir o impacto da doença.

A necessidade de reconversão de relações e concepções para a manutenção dos serviços essenciais (e outros nem tão essenciais assim) pressionou esferas legais e organizacionais em todos os níveis. Legislações foram flexibilizadas, políticas organizacionais foram revisadas e posturas profissionais pessoais, revistas. FIORIN (2020)

Considerando a situação, busca-se neste estudo identificar quais foram os meios e os canais digitais mais comuns que as empresas buscaram como recurso para sobreviver a este cenário e suas tomadas de decisões frente as novas necessidades criadas através da pandemia do COVID-19. O presente trabalho é uma proposta de projeto de pesquisa, que tem como objetivo analisar a implantação de canais digitais nas pequenas empresas do ramo varejista, classificadas como atividades não essenciais situadas na cidade de São José/SC, para isso ficou definido os seguintes objetivos específicos:

• Levantar o número de empresas do comercio varejista classificadas como atividades não essenciais

• Levantar os números de empresas que devido a crise do COVID-19 migrou suas vendas para canais digitais.

• Identificar quais os canais digitais mais utilizados por essas empresas

• Mensurar o crescimento de suas vendas a partir delas.

Com esta análise é possível minimizar os erros, e ajudar na tomada de decisão de gestores que buscam iniciar a implantação das novas ferramentas digitais na buscam pela sobrevivência de suas organizações.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Em primeiro lugar serão apresentadas as definições necessárias para delimitar o conceito de administrador recém formado e, a seguir, serão apresentadas pesquisas similares.

2.1 COVID-19 E O ABALO NO COMERCIO VAREJISTA

A chegada do vírus COVID-19 no Brasil trouxe enorme abalo econômico, condições que foram estabelecidas as empresas com a intenção de controlar a disseminação do vírus afetou rigorosamente os caixas destes estabelecimentos, de todas as organizações o setor que vem sofrendo muito com os decretos governamentais é o comercio varejista que se classifica como de consumo não essencial. “Em razão do coronavírus, o varejo nos maiores centros urbanos brasileiros está, literalmente, em quarentena – espalhando incertezas e angústia a pequenos e médios empresários (...)” CILO (2020)

Em relação ao Norte e Nordeste do Brasil, o Sul do país é onde se concentraram as mais rígidas medidas em relação ao resto do Brasil (TOKARNIA; SOUZA; VALENTE, 2020), a região da Grande Florianópolis onde se encontra a cidade de Palhoça/SC foi a mais afetada pela disseminação do vírus em relação as demais cidades do estado de Santa Catarina. A região ocupou a maior taxa de transmissão da doença destaca. (NSC TV, 2020).

2.2 A DIGITALIZAÇÃO DO COMERCIO EM RELAÇÃO A PANDEMIA

“Resultado de todas essas adaptações, aliado ao fechamento do comércio físico, trouxe um crescimento inesperado para o e-commerce. Segundo pesquisa realizada pelo movimento Compre & Confie em parceria com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o e-commerce brasileiro faturou 56,8% a mais nos cinco primeiros meses de 2020 em comparação com o período do ano passado.” ABCOMM (2020)

Devido toda a situação atual e a falta de previsão de retorno as operações normais, a rápida e não esperada crise causada pela pandemia despertou no comercio a necessidade de incluir-se no meio digital, as empresas que antes não possuíam nenhum canal de venda e contato com cliente de forma digital, devido a pandemia buscaram por alternativas que conectassem ela ao seu público-alvo e através do meio digital conseguir sobreviver e até superar com maestria as dificuldades devido ao fechamento do comercio físico. “O período de isolamento ocasionado pela pandemia fez com que a demanda dos clientes se restringisse quase que exclusivamente para o ambiente online.” Pimentel (2020).

2.3 ESCOLHA DOS CANAIS DIGITAIS

Ao decidir entrar para o meio digital, o gestor se depara com inúmeras e diferentes formas e plataformas das quais pode utilizar para o atendimento, prospecção e venda de seus produtos. Vender digitalmente está longe de ser resumida em criar apenas um site, com as constantes mudanças tecnológicas as redes sociais além de serem uma porta de entrada para que novos clientes através do Marketing digital, as redes sociais como Facebook, Instagram e WhatsApp já oferecem ferramentas especificas para quem quer vender online. “Conforme dados da consultoria Kantar, o Instagram, o Facebook e o Whatsapp cresceram em média 40% no Brasil desde a segunda quinzena de março deste ano. Dentre estes, o Instagram lidera em relação a vendas e compras via internet.” Tiinside (2020)

As opções de plataformas digitais vão deste site próprio, redes sociais, plataformas de hospedagens de seus produtos como o Dito PDV que é um sistema que permite a venda remota com comissionamento, aplicativos e entre outros, saber quais são as mais eficientes, os pontos positivos e negativos e qual delas se encaixa no perfil e necessidade da empresa, essa análise fundamental para conseguir de forma assertiva se posicionar na era do e-commerce.

3 METODOLOGIA

Para o alcance dos objetivos definidos, será feito um levantamento de pequenas empresas do setor varejista classificadas como não essenciais da cidade de São José/SC. Para tal será realizado contato com a SINCOVAR- Sindicato do Comercio Varejista de São José/SC, de forma a assegurar o acesso à informação. Desta forma será possível já cumprir o primeiro objetivo específico: Levantar o número de empresas do comercio varejista classificadas como atividades não essenciais

Será aplicado um questionário aos gerentes ou gestores que terá perguntas