ANALISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Monografias: ANALISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: heman • 23/9/2013 • 703 Palavras (3 Páginas) • 420 Visualizações
De acordo com a análise dos índices econômicos e financeiros da empresa Indústria Romi S.A. em 2007 e 2008, bem como com a interpretação da Análise Vertical e Horizontal do Balanço Patrimonial e da DRE, apresentamos, a seguir, um relatório circunstanciado, interpretando e concluindo sobre a evolução financeira da empresa neste período, e destacamos as seguintes informações:
A participação de capitais de terceiros demonstra que, em 2007, esse percentual representou 53,53% do total de recursos investidos na empresa; já em 2008, esse índice subiu para 59,00% revelando que a empresa está mais dependente de capital/recursos de terceiros, possivelmente incorrendo em pagamento de maiores despesas financeiras.
A composição do endividamento indica que a divida em curto prazo, no ano de 2007, representava 43,51%; no ano de 2011, o percentual baixou para 42,21%, demonstrando que houve menor concentração de compromissos a saldar em prazos de pagamento menores.
O grau de imobilização do Patrimônio Líquido mostra que, em 2007 a empresa havia investido 89,27% do Patrimônio Liquido no Ativo Permanente, ficando pouco mais de 10% investido no Ativo Circulante. Já no ano de 2008, esse percentual cresceu para 114,26% indicando a política da empresa ao direcionar recursos para o permanente, financiando inclusive com capital de terceiros.
O grau de imobilização dos recursos não correntes sinaliza que, em 2007, a empresa utilizou 75,54% dos recursos não correntes no financiamento do Ativo Permanente, ao passo que esse percentual diminuiu para 62,27% em 2008, demonstrando que a empresa optou por direcionar para o Ativo Permanente grande parte financiada por terceiros.
No Índice de Liquidez Geral, podemos interpretar que, em 2007, a empresa possuía, para cada R$ 1,00 de dívida, R$ 2,01 de recursos disponíveis para pagamento de obrigações a curto e longo prazo. Já em 2008, a empresa diminuiu a Liquidez Geral, tendo, para cada R$ 1,00 de dívida, R$ 1,59 de recursos disponíveis, índice que motiva preocupações, uma vez que a empresa pode ter dificuldades mais adiante.
No Índice de Liquidez Corrente, identificamos que, em 2007, a empresa possuía, para cada R$ 1,00 de dívida, R$ 2,84 de recursos disponíveis para pagamento de obrigações à curto prazo. Já em 2008, a empresa diminuiu esse índice, tendo, para cada R$ 1,00 de dívida, R$ 1,90 de recursos disponíveis.
Em relação à Liquidez Seca, a empresa possuía, em 2007, R$ 2,25 de recursos de rápida conversibilidade (caixa, bancos e aplicações financeiras), capazes de saldar cada R$ 1,00 de dívida. Essa situação era satisfatória em 2007, porém piorou em 2008, quando os recursos diminuiram para R$ 1,21. Essa análise demonstra que a companhia consegue pagar todas as suas dívidas somente com os recursos disponíveis, sem necessitar da realização de outros Ativos Circulantes, como os Estoques. Porém a queda neste índice pode ser vista como um alerta.
Pelo Giro do Ativo, podemos verificar que, no ano de 2007, o volume anual de vendas renovou 0,47 vezes o Ativo Total, já no ano de 2008, esse índice caiu para 0,42, evidenciando queda no desempenho da empresa. Fatores como retração do mercado, forte concorrência, prática abusiva de descontos, descontinuidade na venda de produtos ou estratégias diferenciadas podem ter contribuído para a diminuição desse desempenho.
O Índice
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