ANÁLISE DO MERCADO
Trabalho acadêmico: ANÁLISE DO MERCADO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cnallin • 14/9/2014 • Trabalho acadêmico • 1.252 Palavras (6 Páginas) • 253 Visualizações
INTRODUÇÃO
A economia é a ciência que estuda como o indivíduo e a sociedade, que decidem empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, interagem de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos, a fim de satisfazer as necessidades humanas. O presente trabalho tem como objeto de estudo um Salão de Beleza, e pretende analisar a situação atual deste mercado, sua demanda e oferta, custo de produção, indicadores regionais, políticas monetárias e fiscais do Governo Federal e influência de economias internacionais.
A análise de mercado é importante para estudarmos a viabilidade de empreender em um determinado segmento, e se este segmento é promissor. Para tanto, em nossa análise do mercado para o tipo de negócio que pretendemos implantar, vamos ver se há gente em quantidade suficiente para mover esse negócio, se há necessidade impulsionando essas pessoas para os produtos ou serviços e, por fim, se essas pessoas têm dinheiro para comprar os produtos ou serviços oferecidos. È preciso estabelecer o perfil quantitativo, ou seja, os números que o identificam; mas análise qualitativa é fundamental, pois só os números podem gerar uma informação enganosa. Podemos partir deles, mas temos de ver mais do que aquilo que eles revelam. Por exemplo, os números podem indicar que o mercado está crescendo, mas uma análise qualitativa pode indicar que, apesar desse crescimento, o mercado não tem futuro. Análise de mercado, também estuda a concorrência, os fornecedores e possíveis parcerias, além de localização onde se pretende fixar o negocio. Contudo é possível avaliar a viabilidade, além de buscar por diferenciais a ser implantados.
O mercado brasileiro de serviços de beleza, cosméticos, saúde e bem estar vem apresentando resultados anuais ininterruptos de crescimento segundo pesquisas. As razões da ascensão desse mercado são fatores macroeconômicos, tais como o aumento do salário mínimo, o crescente número de mulheres que trabalham e do aumento do poder de compra da classe média. Mas, fundamentalmente, nas duas últimas décadas também testemunhamos um aumento do interesse na aparência pessoal dos brasileiros em todas as esferas sociais.
A estimativa da ABIHPEC - Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal Perfumaria e Cosmética - aponta para um salto, em valores, de R$ 27,5 bilhões em 2010 para R$ 50 bilhões em 2015.
ANÁLISE DE MERCADO
De acordo com especialistas esse crescimento se deve ao desenvolvimento da indústria, da adesão de novas tecnologias em tratamentos estéticos e principalmente ao surgimento de novos empreendedores no País. Até o ano de 2009 no Brasil, o número de empresas deste segmento não passava de 59 mil, já no ano de 2011 os números foram para mais de 206 mil. O salário de profissionais da área pode variar entre R$ 1,5 mil e R$ 8 mil. Elaine Melo, coordenadora do Curso Bacharelado em Estética do IBMR Laureate International Universities, reitera que o mercado é promissor. Segundo ela, o crescimento do setor também se deve à ligação da estética com a qualidade de vida.
Ainda com perspectiva de crescimento contínuo nos próximos anos, a classe C e D, tem se tornado a nova classe média; ganha de dois a dez salários mínimos e hoje é a principal classe consumidora do mercado de beleza. O Brasil é o terceiro maior mercado consumidor do mundo de produtos de higiene e beleza, perdendo só para o Japão (2º) e para os Estados Unidos (1º). "A média que nós temos de gastos por habitante está hoje entre R$ 60 e R$ 65, por mês entre a população de classe média consumidora de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos", comenta João Carlos Basílio, presidente da associação Brasileira de Indústrias de Cosméticos em entrevista ao Portal G1, acesso em 2012. Com o aumento no poder aquisitivo, há o aumento na movimentação do mercado financeiro, e sendo a prestação de serviços um setor que está em ascensão, dentre estes serviços o Salão de Beleza; podemos dizer que estes serviços ou produtos, são elásticos. Mas não só os preços são atrativos neste setor, a clientela está ficando exigente e busca pela qualidade dos serviços oferecidos. De acordo com a ABIHPEC, a ascensão das mulheres de classe C e D no mercado de trabalho fazem com que elas procurem mais a ajuda de um cabeleireiro quando querem cuidar do visual. Ou seja, essa mulher que antes pintava as madeixas, sozinha em casa, agora faz esse serviço num salão de beleza.
Cada vez mais vaidosos, os homens representam hoje 37% dos consumidores de produtos e serviços de saúde e beleza no país, segundo dados do Senac Rio. Já uma pesquisa da Euromonitor International, o gasto médio mensal do público masculino com o setor subiu de R$20,40 em 2009 para R$ 27,40 em 2011, com projeção de crescimento até 2016. Existe uma grande movimentação em dinheiro nos salões, mas boa parte dos pagamentos é também através de cartões magnéticos.
Em todo Brasil, existem empresas que profissionalizam cabeleireiros; qualificar-se é um importantíssimo passo para conquistar o mercado de beleza e estética. Alguns salões conhecidos, como por exemplo o C. Kamura, um renomado salão situado na cidade de São Paulo (capital), onde a equipe do cabeleireiro e maquiador Celso Kamura tem duas características marcantes: está sempre antenada com a moda, já que a maioria dos profissionais participa dos principais desfiles que acontecem no Rio de Janeiro e em São Paulo, e consegue transmitir confiança à mulher que deseja fazer uma transformação. Prova disso é que a mudança de cor do cabelo é o serviço mais pedido no
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