ANÁLISE DO SETOR DE FAST FOOD NO BRASIL, SEGUNDO O MODELO DAS FORÇAS COMPETITIVAS DE PORTER
Monografias: ANÁLISE DO SETOR DE FAST FOOD NO BRASIL, SEGUNDO O MODELO DAS FORÇAS COMPETITIVAS DE PORTER. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: kindertrip • 3/6/2014 • 1.722 Palavras (7 Páginas) • 3.349 Visualizações
ESAMC – MBA EXECUTIVO • MÓDULO: ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
ANÁLISE DO SETOR DE FAST FOOD NO BRASIL, SEGUNDO O MODELO DAS FORÇAS COMPETITIVAS DE PORTER
Trabalho apresentado à disciplina Estratégia Empresarial do MBA Executivo da ESAMC, orientado pelo Professor Valério Dominguez.
O modelo das Cinco Forças foi concebido por Michael Porter e destina-se à análise da competição entre empresas. O modelo considera cinco fatores, as forças competitivas, que devem ser estudados para que se possa desenvolver uma estratégia empresarial eficiente.
Essas cinco forças são utilizadas em uma empresa para gerir a sua capacidade em servir os seus clientes e obter lucros. Uma mudança em qualquer uma das forças normalmente requer uma nova pesquisa (análise) para re-avaliar o mercado.
As cinco forças de Porter são:
o Rivalidade entre os concorrentes;
o Ameaça de novos entrantes;
o Ameaça de produtos substitutos;
o Poder de barganha dos clientes;
o Poder de barganha dos fornecedores.
Abaixo segue uma demonstração simplificada de cada uma das forças que iremos abordar:
Algumas características encontradas podem influenciar diversas forças do modelo. Neste caso, elas foram consideradas como influenciáveis e alocadas no seu contexto.
1. AVALIANDO O MERCADO DE FAST FOOD NO BRASIL
A “cultura” do hambúrguer no Brasil iniciou-se com a rede de lanchonetes Bob’s, na década de 50, em Copacabana. Uma rede que possuía em 1998 lojas em mais de 22 estados e foi a pioneira do conceito de sanduíche-refeição neste país.
Daquela década aos tempos atuais tudo mudou neste seguimento e surgiram verdadeiros gigantes do Fast Food, como o McDonalds, o primeiro e mais forte concorrente do Bob’s.
Para utilizar o modelo Porter para a indústria do Fast Food de hoje, deve-se observar os tipos existentes no mercado, que são: os independentes, com apenas uma loja; as redes, que operam com mais de uma loja sob a mesma direção; e as franquias, em que o franqueador proporciona ao franqueado o sistema operacional e de marketing para desempenhar as atividades e uma exclusividade para operar em certa região.
Com estes tipos em mente, podemos passar à avaliação deste seguimento de mercado com base nas cinco forças proposta por M. Porter.
2. INTENSIDADE DA RIVALIDADE ENTRE OS CONCORRENTES EXISTENTES
A intensidade da rivalidade refere-se ao nível de competição dentro do próprio setor, que é moldado pela concorrência entre os competidores. Segundo Porter, a competição tende a ser mais intensa em um setor no qual o número de empresas é grande, como no nosso caso, as redes de fast food. A rivalidade entre os concorrentes existentes assume forma corriqueira de disputa por posição no mercado.
O uso de táticas como concorrência de preço, lançamento de novos produtos e as e agressivas campanhas de vendas, entre outras, são vistos como ferramentas de proteção e como uma barreira de entrada. Tais práticas são aplicáveis nas mais variadas redes de fast food e representam diferentes estratégias ou táticas, que podem intensificar ou diminuir a rivalidade entre os agentes. O impacto dessa força é refletido em termos de diminuição de lucros decorrentes da redução de preços, da capacidade ociosa e do ataque aos principais clientes.
A intensidade da rivalidade também se refere à existência de concorrentes numerosos ou bem equilibrados em um setor. O Brasil conta com centenas de lojas fast food com tendência de grande aumento para os próximos anos.
Mas para avaliarmos de maneira mais objetiva, listamos as redes de fast food no Brasil de maior sucesso e pontos de venda. São eles:
A Subway comercializa sanduíches naturais, com um apelo para vida saudavél. A empresa possui 1.416 pontos de venda no país. É a maior rede em número de lojas do mundo. O Brasil é o 5º maior mercado da empresa no mundo.
O Bob’s é uma rede de origem nacional e foi a pioneira no ramo aqui no Brasil. Comercializa hamburgueres e possui 966 pontos de venda no país.
A rede McDonald’s está no Brasil desde 1979 e conta com 750 pontos de venda em todo país. Comercializa hamburgueres e investe forte em publicidade. O Brasil responde por quase metade de todo o faturamento da marca na América Latina e Sul juntas. A marca é a maior cadeia de fast food do mundo.
Empresa brasileira conta com 400 unidades e é uma das marcas no setor de fast food que mais cresce no país. As unidades da rede chegam a faturar, em média, 130mil por mês. Comercializa além de hamburgueres pratos executivos.
Rede de fast food nacional com um faturamento estimado de R$ 2 bilhões (dados do fechamento de 2012). Possui como diferenciais os alimentos, em sua maioria típicos árabes, e o preço barato de seus produtos. Possui 305 pontos de venda no país.
O Burger King iniciou suas atividades no Brasil em 2004 e já conta com 230 lojas. É a segunda maior cadeia de fast food do mundo (e principal concorrente do McDonalds).
Vale reforçar que todas estas lojas estão na lista de franquias que mais faturaram no Brasil em 2013 segundo a Associação Brasileira de Franchising, ABF.
O setor de fast food no Brasil ganhou ainda mais força no números de consumidores e volumes de vendas com a ascensão da Classe C. Este grande crescimento ocorreu também por conta da diversificação que este segmento busca através de seus produtos e serviços, que é constante. O consumidor, neste caso, passa a defrontar com alternativas na escolha de seu supridor e da prestação do serviço. Logo, a maior intensidade da rivalidade entre os concorrentes existentes proporciona melhores condições para que esse consumidor aproprie de eventuais vantagens, tais como descontos constantes e determinadas linhas de produtos.
3 SEGUNDA FORÇA
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