Fast Food

A sociedade contemporânea é marcada por novas tecnologias de fabricação, distribuição e consumo de alimentos (CARNEIRO, 2003, p. 18-19), principalmente por comidas rápidas e prontas, muitas vezes consumidas fora de casa, como em shoppings centers.

A origem desses espaços urbanos é delineada pela busca por consumo, que procedeu de princípios da Revolução Industrial no século dezenove, principalmente em Paris e Londres (PADILHA, 2006).

O shopping center ingressa nos centros urbanos brasileiros na década de 60, e se expande no inicio dos anos 80, com um forte padrão norte-americano tendo a forte referência estrangeira como símbolo de inovação (PADILHA, 2006)

Segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE) desde a inauguração da primeira unidade, em São Paulo durante 1966, o setor brasileiro de shopping center representa um notável crescimento em termo de ABL (Área Bruta Locável), empregos gerados e lucro.

A partir da década de 1990, ocorreu um aumento na freqüência de pessoas nos shoppings, fato este que semeou a implementação de praças de alimentação. Oferecendo uma concentração de restaurantes de comida rápida, e a atrair os consumidores pela diversidade, comodidade e rapidez que oferecem, além de conjugar outras atividades em um único lugar como atividades de compras, cinema e outros serviços (COLLAÇO, 2003). Warde e Martens (2000) confirmam que embora os consumidores valorizem a rapidez, limpeza e variedade, eles possuem três motivações principais para comer fora: necessidade, lazer e prazer.