ATÉ ONDE VAI O CERTO OU O ERRADO? SE ESTAMOS TODOS CONDENADOS AO PRAZER
Por: Agência Mácropus • 6/3/2020 • Tese • 1.232 Palavras (5 Páginas) • 277 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
RENAN MIRANDA
PAOLA EVANGELISTI
JOÃO PEDRO
LUCAS FERNANDES
KAROLINE RIBEIRO
ISABELLA COLLIN
ATÉ ONDE VAI O CERTO OU O ERRADO? SE ESTAMOS TODOS CONDENADOS AO PRAZER.
SÃO PAULO
2016
Sumário
1. Introdução.................................................................................................................4
2. Resumo – O Caso dos Exploradores de Caverna 5,6
3. Resumo – Matrix 7
4. Conclusão 8
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................9
Introdução
Nosso trabalho foi realizado com base no filme do Matrix (1999) e no livro “ O caso dos exploradores de caverna” (1976). Com a analogia do filme, tivemos a ideia de criar um mundo paralelo relacionado ao prazer, onde nem tudo o que o indivíduo acha ou pensa que é certo, seja de fato correto, porque nesse mundo ele sempre será levado ao prazer, que em relação ao livro, fazemos uma correlação à justiça, onde realizamos nosso julgamento.
Resumo – O Caso dos Exploradores de Caverna
O livro conta a história de cinco homens que foram explorar uma caverna, porém por um trágico acidente, houve um desmoronamento e a única saída da caverna foi obstruída.
Algum tempo depois, a família percebeu a demora na viagem deles e decidiu pedir resgate, entrando em contato com a polícia e bombeiros. O resgate estava sendo muito difícil, pois havia novos desmoronamentos acontecendo e em um deles a equipe de resgate acabou morrendo.
Passando alguns dias, outra equipe finalmente conseguiu comunicar-se com os exploradores, por um rádio. Os homens então perguntaram quanto tempo a equipe iria demorar para conseguir retirar eles de dentro da caverna e a resposta foi de dez dias, porém, eles não iriam aguentar este tempo todo pois não tinham alimentos lá dentro.
Depois de um momento de silêncio, os exploradores perguntaram se haveria alguma chance de sobreviver e o médico disse que haveria uma: comendo carne humana, única chance de se manterem vivos porem os exploradores não aceitaram a ideia e ninguém quis se voluntariar para esta ação.
Roger, um dos exploradores presos, propôs aos outros do grupo que jogassem os dados e quem tirasse o menor número seria o escolhido para morrer e servir de alimentos para os colegas. Quando chegou a vez dele jogar, ele pediu para adiar 7 dias, mas seus colegas não quiseram aceitar e por fim Roger foi quem perdeu e acabou sendo morto e comido pelos outros homens.
Os exploradores, por fim, foram resgatados e tirados de lá de dentro, porém, quando saíram, todos os sobreviventes foram para o tribunal e todos foram julgados por juízes, por causa da morte e por terem comido carne humana.
O juiz Foster, propôs que os acusados não poderiam ser presos pois as leis existentes na sociedade não se encaixavam nesta situação pois se encontravam isolados da mesma. Seu argumento foi que, como eles não estavam dentro da sociedade, mas sim num estado de natureza, fizeram o necessário para garantir sua sobrevivência, por isso, as leis que se aplicam deveriam ser as leis naturais.
Segundo o argumento de Juiz Tatting, ele vai contra Foster pois não se sabe onde começa a valer as leis naturais, antes ou após a morte de um dos exploradores? Devido a isso, ele entra
em uma controvérsia emocional pois ele os acusa pelo ato terrível, mas por outro lado tem simpatia por eles pois foi feito o necessário para se manterem vivos.
O posicionamento do juiz Keen é que, se fosse possível ele libertaria todos os exploradores, pois a situação vivida por eles dentro da caverna já foi pena o suficiente. Entretanto, como sua decisão deve ser baseada na lei e não em valores morais, isso não é possível. Assim, ele decide que, como diz a lei vigente, todo indivíduo que intencionalmente tirar a vida de outrem, deverá ser punido com a pena de morte.
O juiz Handy, fala sobre o acordo tratado e aceito por todos dentro da caverna, depois ele comenta sobre a opinião pública e mostra uma pesquisa feita com a população. O resultado foi que 90% das pessoas entrevistadas acreditam que os réus devem ser absolvidos. Com isso, ele fica ao lado da opinião pública e deseja que os réus não sejam levados a julgamentos.
Assim, a suprema corte se encontra numa situação onde está igualmente dividida, porém fica com o primeiro resultado do tribunal, sendo então, acusados e condenados a sentença de morte.
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